Escola Administração Científica

Escola Administração Científica

Ideia principal da Escola: Baseia-se na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.

Data de surgimento: Fim do século XIX e início do século XX.

Contexto histórico do surgimento: Surgiu em meio a crítica da escola Administrativa. Taylor, em 1903, publicou o livro "Administração de Oficinas" onde expôs suas primeiras teorias.

Autores de referência: Frederick Winslow Taylor, Frank e Lilian Gilbreth, Henry Grant, Morris Cooke, Henry Ford

Teorias e pressupostos da Escola: A escola se norteia em alguns princípios como o princípio de planejamento, que substitui métodos empíricos por procedimentos científicos, princípio de preparo dos trabalhadores, que seleciona os operários de acordo com as suas aptidões para então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, princípio de controle, no qual se controla o desenvolvimento do trabalho e princípio de execução, que se distribui as atribuições e responsabilidades.

Contribuições da Escola: Padronização e planejamento

Críticas à Escola: O Operário é tratado como apenas uma engrenagem do sistema produtivo, passivo e desencorajado de tomar iniciativas; restringe-se apenas aos aspectos formais da organização não abrangendo por exemplo o conflito que pode haver entre objetivos individuais e organizacionais; trata da organização como um sistema fechado sem considerar as influências externas.

Escola Gestão Administrativa

Ideia principal da Escola

Para identificar os princípios gerais da Administração, Fayol teve como base as suas próprias observações como alto executivo. Ele procurou definir as responsabilidades a partir do topo da cadeia de comando. Outro ponto a ser ressaltado é o princípio da unidade de comando, entendido como meio de resolver os conflitos de autoridade detectados com a divisão do trabalho proposta por Taylor.

Centralização das decisões e à valorização atribuída ao quadro funcional da empresa

Data de surgimento

1910

Contexto histórico do surgimento

Surgiu na Europa quase que no mesmo período que a Administração Científica se desenvolvia nos Estados Unidos.

Autores de referência

Jules Henri Fayol (1841-1925) – Obra intitulada Administração Industrial e Geral

Teorias e pressupostos da Escola

Apresenta uma visão mecanicista. Não leva em conta as relações humanas dentro da empresa.

A empresa é vista como um sistema fechado, onde todas as variáveis estão controladas e as consequências são previsíveis. Considera que a divisão do trabalho deve pressupor e considerar, sempre, a tarefa de coordenação para que o trabalho de conjunto resulte de forma harmônica e articulada.

Contribuições da Escola

Sofreu transformações até que surgiu uma abordagem mais voltada ao ser humano. Contribuiu para a formação da Escola de Relações Humanas.

Críticas à Escola

Uma das críticas é sobre os princípios definidos por Fayol que foram interpretados como verdades universais, quando deveriam ser utilizados de modo flexível no contexto organizacional.

Outra crítica era a obsessão pelo comando, pois, tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência administrativa, na autoridade e na responsabilidade. O esforço de Fayol em resolver os conflitos gerados pela divisão funcional de Taylor provocou consequências indesejadas, na medida em que muitas vezes exige a existência de uma assessoria para apoiar problemas de uma área de conhecimento não dominada pelo gerente de uma divisão.

Escola das Relações Humanas

Ideia principal da Escola

Essa escola demonstrou interesse particular no lado humano da organização. Essa nova perspectiva administrativa visava a entender como os processos psicológicos e sociais interagiam com a situação de trabalho para influenciar o desempenho.

Data de surgimento

1932

Contexto histórico do surgimento

Foi um movimento em oposição à Escola Clássica de Administração e surgiu como principal consequência das conclusões da Experiência de Hawthorne.

Autores de referência

O casal Gilbreth (Lilian e Frank) ,Mary Parker Follet, Abraham Maslow, Elton Mayo

Teorias e pressupostos da Escola

Essa teoria tem como característica a introdução da aplicação de uma abordagem mais humanística na administração das organizações, em que o foco são as pessoas, e não as tarefas. E os aspectos como integração social dos indivíduos, suas emoções, opiniões e satisfação no trabalho se tornam variáveis fundamentais para a busca da melhora do desempenho do trabalhador.

Contribuições da Escola

Visão humanística do trabalhador, Pirâmide de Maslow, desenvolvimento das ciências humanas, valor da motivação econômica e visão de comportamento organizacional.

Críticas à Escola

Oposição cerrada à teoria Clássica, visualização inadequada dos problemas industriais, concepção ingênua e romântica do funcionário, limitação do campo experimental, parcialidade das conclusões, ênfase nos grupos informais e enfoque manipulativo das relações humanas.

Teoria da Burocracia

Ideia principal da Teoria

É compreendida como uma organização humana na qual se baseia na racionalidade e na autoridade, com objetivo de se tornar eficiente e produtiva.

Data de surgimento

A teoria da Burocracia iniciou no século XX, mas se popularizou nos anos de 1940 após a morte de Max Weber.

Contexto histórico do surgimento Surgiu na década de 1940 para suprir as críticas das teorias organizacionais existentes. Foi a partir da descoberta