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Escola educação especial inclusiva

Por:   •  8/5/2016  •  Resenha  •  581 Palavras (3 Páginas)  •  596 Visualizações

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zer, considerando aspectos positivos e negativos, vendo neles oportunidades de crescimento. Nesse turbilhão de emoções, a análise textual discursiva dá segurança, ajudando a lidar com as informações coletadas. Ou seja, a metodologia que aposta na sua construção ao longo do processo possibilita ao aluno aprender a conviver com a insegurança: “A emoção que se tem quando surge uma nova idéia, uma nova compreensão dos fenômenos é indescritível e emocionante”. Assim os avanços percebidos propiciam prazer, ainda que em combinação com outros sentimentos. Uma mestranda denomina a análise textual discursiva de “efeito funil”, tentando mostrar que exige muito trabalho e envolvimento para no final se chegar a um metatexto com qualidade. “A partir da análise textual discursiva, o trabalho de análise e organização do material de pesquisa já não pareceu uma missão impossível”. Ao percorrer os caminhos da análise emergem em pólos opostos prazer e dor, insegurança e convicção, solidão e solidariedade, todos propiciando espaços para a emergência do novo. Saber lidar com esses sentimentos é parte de um bom trabalho de análise. Sinalizar para esta aprendizagem é situar-se em um paradigma emergente de pesquisa. Ao serem considerados esses aspectos mostra-se que o envolvimento com a análise textual discursiva implica ruptura com o paradigma dominante de ciência, fundamentado em suposta verdade, objetividade e neutralidade. Nesse tipo de análise exige-se do pesquisador mergulhar em seu objeto de pesquisa, assumindo-se sujeito e assumindo suas próprias interpretações. Nesse movimento hermenêutico são solicitadas constantes retomadas do concretizado, visando a permanente qualificação dos resultados. A capacidade de observar e de refletir é conseqüência da operação do sujeito como sistema vivo, sistema auto-poiético, fundamentado na linguagem, possibilitando permanentes reconstruções de elementos anteriormente construídos. O contato com a realidade, feito pela linguagem, exige interpretação do sujeito, em que este precisa deixar sua marca. É impossível observar os fenômenos de fora. Concorda-se com Moraes (2004, p. 242) quando afirma que “sabemos por experiência própria, que em toda tradução existe alguma traição e que em toda interpretação existe reconstrução por parte daquele que interpreta”. Isso se aplica muito apropriadamente à análise textual discursiva, pois “é impossível fazer uma pesquisa na qual se almeje a neutralidade do pesquisador e a objetividade da análise. Toda análise é subjetiva, fruto da relação íntima do pesquisador com seu objeto pesquisado”. Abandonar-se aos processos auto-organizados e emergentes da análise textual discursiva implica deixar que as idéias se insiram nas novas compreensões. Esse movimento, seguidamente, representa insegurança, pois o pesquisador se questiona até onde pode integrar suas convicções com as dos sujeitos pesquisados. Questiona seus limites de objetividade. Isso ocorre porque ao dksjsksketjjhjho em que se insere no paradigma emergente (SANTOS, 2002), b a análise textual discursiva assume entendimentos da realidade como sistema complexo, abrindo-se comjjjjjjjjjjjnnnnnnnnnnnnnnnn isso possibilidade de conhecimentos ao mesmo tempo mais ricos e seguros (MORIN, dksjsksket2003). Há um elo muito forte entre desorganização e organização complexa. A análise textual

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