Estrutura de mercado do setor supermercadista
Por: neidianecristyan • 6/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.671 Palavras (7 Páginas) • 403 Visualizações
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise dissertativa entre os textos estudados nas disciplinas de Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos e Ética – Política - Sociedade com o texto “Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração” de Everson Vieira dos Santos. Onde abordaremos sobre cada uma das disciplinas citadas, embasando-nos nos materiais de apoio da UNOPAR e textos paralelos propostos no orientativo.
Sendo que o nosso desafio é destacar dentro do texto base os conceitos abordados por cada disciplina, dentro do “Desenvolvimento” do trabalho seguindo os pontos propostos no orientativo e acrescentando nosso ponto de vista nas discussões dos temas, de uma forma mais intensa nas considerações finais.
DESENVOLVIMENTO
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No roteiro do orientativo para construção deste portifólio, temos como primeiro ponto de discussão os temas Microeconomia e macroeconomia. E com base no caderno da UNOPAR, “Economia” estudado, conseguimos identificar três tipos de estruturas de mercado: concorrência perfeita, oligopólio e monopólio, na qual à seguir, definimos cada uma delas:
Concorrência perfeita: possui um elevado número de empresas, com produtos homogêneos, onde todas as empresas tem disponível o mesmo produto, com liberdade de entrada e saída no mercado e sem influência nos preços dos produtos.
Oligopólio: possui um número de empresas reduzido, com produtos homogêneo ou diferenciado, onde as empresas tem disponível o mesmo produto, ou pode também ter produtos genéricos com forte influência nos preços, com barreiras na entrada de novas empresas, devido as dificuldades que as novas empresas tem de se inserir no mercado, pois se deparam com empresas antigas e consolidadas de grande potencial de investimento de capital.
Monopólio: possui apenas uma empresa, com produto único, sem substituto, com barreiras ao acesso de novas empresas e tem forte influência sobre os preços dos produtos.
Já se tratando do texto base proposto, a principal estrutura de mercado que se destaca é o oligopólio, pois são apresentadas as três grandes empresas que respondem por 90% do faturamento na Capital gaúcha e são também responsáveis por cerca de 55% da receita Estadual, segundo AGAS (1998), sendo elas as multinacionais Carrefour, Sonae e Zaffari.
No decorrer do texto encontramos momentos em que as grandes empresas fazem fusões/aquisições de outras empresas de grande, médio e pequeno porte, absorvendo aquelas com menos potencial de investimento econômico e com isso tendo forte influência sobre os preços dos produtos no setor varejista.
O texto faz referência a dois tipos de oligopólio, forte e fraco. Sendo que é considerado oligopólio forte, quando as quatro melhores firmas do mercado possuem mais de 60% de parcela no mercado. É considerado oligopólio fraco quando as quatro maiores empresas não ultrapassam 40% do mercado.
O autor fala que o setor supermercadista gaúcho parece se enquadrar na situação de oligopólio fraco por atingir apenas 39% das parcelas de mercado no ano de 2002 em pesquisa baseada no índice de concentração em âmbito nacional, conforme Aguiar & Concha-Amim (2005).
O segundo ponto do roteiro direciona a discussão para os “Métodos Quantitativos Aplicados à Gestão Empresarial” e que percebemos no texto base serem indispensáveis para as empresas no estudo do setor supermercadista, pois irão definir pontos de investimentos que satisfarão o desenvolvimento das empresas no mercado.
Baseado no texto de Everson Vieira dos Santos percebemos que a evolução da tecnologia, principalmente no ramo da informática tem influenciado na dinâmica de estrutura de mercados, pois as empresas que buscam investir nessas novas tecnologias conseguem ter um domínio maior sobre o modo de circulação dos produtos e serviços. Como também conseguem analisar melhor os seus concorrentes.
Para um bom desempenho na gestão empresarial, hoje encontramos vários meios tecnológicos informatizados que realizam os diversos métodos quantitativos para a tomada de decisões no ambiente organizacional, que são softwares específicos para organização de pessoal e também de produtos, como controle de estoque, caixa, folha de pagamento, dentre outros.
Dentre estes métodos iremos destacar as medidas descritivas que está presente no nosso cotidiano e que nos ajudam nos estudos e análise de dados e como elemento de comprovação científica de fenômenos importantes. Também utilizada para descrever e resumir dados, de forma organizada, com a finalidade de tornar as coisas mais fáceis, de compreender, de expor e questionar.
Dentre as medidas descritivas conceituamos:
I – Medidas de Tendência Central: Também conhecida como medidas de posição, são as estatísticas que nos mostram uma série de dados, e nos guia quanto a posição da distribuição desses dados. As mais usadas são as médias aritmética, moda e a mediana.
II – Medidas de Dispersão: é o cálculo que procura descrever o grau de variabilidade dos dados em relação à medida de localização do centro da amostragem apresentada, da qual destacamos a variância populacional e amostral e desvio padrão populacional e amostral.
III – Técnicas de Amostragem Probabilísticas: São cálculos de probabilidades aplicados a uma parcela do espaço amostral, parcela esta definida por alguma forma de sorteio não tendencioso, ou seja, onde o pesquisador não possa influenciar na obtenção da amostra. Como é o caso das pesquisas eleitorais, que são feitas por amostragem, onde uma parcela da população eleitora é consultada, permitindo assim que o pesquisador possa apresentar uma possibilidade de um candidato qualquer ganhar ou não.
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