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Estudo de caso Schincariol

Por:   •  21/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.465 Palavras (6 Páginas)  •  3.111 Visualizações

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Administração – Turma 2030EC1

Bruno Perles – Ra 11011734

Relatório 4

Tema – Grupo Schincariol

  1. A decisão de entrar no mercado de cerveja em 1989 deu-se porque os tradicionais fabricantes de cerveja do Brasil não estavam suprindo a demanda de consumo da cerveja.  A ideia de oferecer um produto mais barato que os demais se deu pelo fato de querer agregar o consumo do próprio para pessoas de baixa renda, bem como os antigos consumidores da empresa, que consumiam produtos não alcoólicos, consolidando-se assim no mercado e aumentado a sua Lucratividade.
  2. José Nelson Schincariol era o único tomador de decisão da Schincariol. Fato esse que contribuía muito para uma governança coorporativa falha e um sistema administrativo não completo devido essa centralização de poder. Outra característica muito comum da administração de José Nelson era a sua politica de baixo investimento em publicidade, bem como a resistência e apatia a investimentos estrangeiros. Porém em 2003, José Nelson Schincariol foi assassinado em sua residência, na cidade de Itu, com três tiros. Após o seu falecimento, a empresa perdeu sua popularidade bem como começou a passar por um período totalmente de desorganização. Aumentou-se sua rejeição pela baixa qualidade dos produtos.
  3. A decisão de criar a Primus foi uma ótima decisão, pois diluiria o custo de distribuição bem como colaboraria com a diversificação de produtos da empresa, alcançando uma gama maior de consumidores e entrando para a concorrência com outros tipos de cerveja. No entanto, apesar de ter sido uma ótima escolha, a execução não foi tão bem sucedida quanto a ideia. Não souberam desvincular o produto da marca do grupo Schincariol, bem como não souberam utilizar esse novo produto para transformar em um sucesso nas vendas. Na execução faltou muito marketing, transformando essa cerveja em um fracasso e não conseguiu emplacar no mercado e tomar uma parte da venda em comparação às outros mais populares, porém adquiriu experiência, logo o saldo não foi tão negativo.
  4. Para Simon, a tomada de decisão definida pela racionalidade limitada é dada por três etapas, sendo ela a relação de todas as estratégias possíveis, todas as consequências possíveis e a avaliação comparativa de cada grupo de consequências e a escolha de uma alternativa entre as varias disponíveis a partir de valores pessoais e organizacionais. Desse modo, a escolha da criação das marcas Primus e a Nova Schin teve grandes diferenças que podem ser explicadas para o sucesso que uma teve e a outra não. Quando lançada a Primus que foi uma decisão de racionalidade limitada, no qual o administrador ainda era o José Nelson Schincariol, que tinha uma ideia muito centralizada, bem como a estratégia de baixo investimento de marketing na cerveja bem como o desvinculamento da marca Schincariol, ocorrendo diversas consequências como o não emplacamento dessa nova marca porem era a melhor alternativa na época, com um resultado satisfatório, mas não ideal ou esperado. Já a Nova Schin foi uma decisão racional e utilizou uma gama de estratégias que visava agregar valor a marca, como também um altíssimo investimento em marketing na cerveja. A Nova Schin foi de extremo sucesso, dado por diversos fatores como alterar a visão do consumidor sobre a cerveja com sua propaganda “Experimenta”, pesquisa de mercado para a adequação do produto com a necessidade do mercado, reestruturação total do produto, utilização de figuras famosas para alavancar a marca como o Zeca Pagodinho e entrar em diversos ambientes que as cervejas ainda não haviam explorados, como dos jovens em patrocínios em campeonatos de Surf em Florianópolis e nos carnavais do Rio de Janeiro e São Paulo.
  5. Entre as vantagens está a de conquistar um novo publico, com a ideia de que a nova cerveja possui uma qualidade muito melhor que a da antiga cerveja Schincariol, e que era rejeitada devido ao vinculo as associações às classes de baixa renda, bem como por ser um produto novo, novas pessoas poderiam querer experimentar.  Já como desvantagem pode-se considerar o alto custo de investimento que teria nessa nova marca, desde produção, como melhorias nos sistemas de produção, distribuição e embalagem como inserção no mercado consumidor, com um marketing pesado e uma pesquisa pesada para adequar o produto com o mercado.
  6. A decisão da criação da Nova Schin foi racional. A empresa se encontrava em um ponto que estava muito conturbada com a morte de José Nelson e uma falta de organização administrativa. O grupo Schincariol precisava maximizar os lucros e o retorno financeiro. Como já haviam tido uma experiência anterior de lançar novos produtos com a Glacial e a Primus criaram-se objetivos bem claros e definidos, investindo pesadamente em estratégias de Marketing. Bem como antes de lançar o seu produto, realizou pesquisas de opinião com os clientes e estudou tudo que precisava alterar no produto, bem como formula, nome e embalagem.
  7. O sucesso e a consolidação da Nova Schin no mercado se deram por diversos fatores, sendo o principal o investimento pesado em publicidade e propaganda. Utilizaram-se famosos como o Zeca Pagodinho. Criação de comerciais e do novo slogan “Experimenta”. Também a busca de novos mercados como o publico jovem com investimento em Campeonatos de Surf, e também no Carnaval de São Paulo e Rio de Janeiro. Bem como um grande investimento em pesquisas de mercado para a adequação do novo produto lançado.
  8. Como toda empresa, o objetivo é sempre se tornar o principal produto do mercado e superar os concorrentes disponíveis no mercado. Em 2011 a Schincariol foi comprada pela empresa japonesa Kirin por R$ 3.95 bilhões e passou a se chamar Kirin Brasil e já traça lançar novas marcas no mercado. Hoje a empresa possui uma gama diversa de produtos desde os antigos refrigerantes e bebidas não alcoolicas da antiga Schincariol, bem como novos produtos alcoolicos. Hoje a empresa possui uma carta de cervejarias especiais como a Baden Baden de Campos do Jordão, Eisenbahn e a Kirin Ichiban.  Bem como cervejas mais populares que também tiveram um grande investimento em marketing, como a Devassa. Hoje é uma concorrente direta no mercado de cerveja no Brasil, ela atualmente concorre com AmBev, Grupo Petropolis, Femsa/Heineken e algumas outras microcervejarias.

Tema – Dilema Ético

  1. Na minha opinião, esse pensamento maquiavélico em que os fins nobres justificam quaisquer meios utilizados é de certa forma errado e agressivo porém as vezes inevitável. Nem sempre é possível realizar um trabalho final com excelência sem prejudicar alguém ou alguma coisa. A maioria dos trabalhos realizados possuem um “trade-off” para serem concluídos ou chegar no resultado esperado. Podemos citar como exemplo, para a construção de uma usina hidrelétrica que irá fornecer energia necessária para o desenvolvimento de uma região é necessário causar um impacto na região, seja ele o desmatamento e uma destruição da fauna e flora local, bem como a desapropriação local. Infelizmente, a ideia do utilitarismo é real e necessária, pois para um conforto da grande maioria é necessário o sacrifício de poucos. Como o próprio texto cita, um exemplo claro de que as vezes é necessário esses meios utilizados para um fim nobre é a demissão de 20% dos funcionários para que outros 80% ainda tenham um emprego e condição de trabalhar. Infelizmente, em quase tudo, sempre existirá uma parte injustiçada para se obter esse fim nobre.
  2. O utilitarismo não é um bom critério para julgar a justiça quando se trata da parte injustiçada. O utilitarismo visa agradar a grande maioria, porem sempre existira uma parte que vai ser prejudicada. Essa forma de pensamento deve ser com muita cautela como critério para julgar a justiça, pois ela está numa linha tênue que divide a parte de colaborar ou prejudicar muitos.

Tema – A ilusão da racionalidade

  1. A minha decisão foi o terreno Tupi
  2. - Tempo: Com pouco tempo, fica muito difícil realizar uma análise geral com todas as variáveis fornecidas. Fora que com o curto espaço de tempo dado, aumenta a pressão sobre as escolhas a serem feitas, podendo até confundir as informações dadas sobre os terrenos.

- Disponibilidade de informações: A disponibilidade de informações é outro fator que dificultou a escolha dos terrenos, pois as informações são muito vagas e subjetivas, não nos informando a real situação, bem como a possibilidade de crescimento da cidade, necessidade de uma distancia mais longa ou mais perto do centro, criminalidade entre outras. Além do que não nos passa certa precisão nas tabelas, apenas qualitativas, podendo ter algumas outras complementares.

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