Estudo de caso : Thomas Green

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

Fichamento de Estudo de Caso

POLIANA CELESTE VIEIRA BARBOSA

Trabalho da disciplina Comunicação nas Organizações,

                                                 Tutor: Prof. Claudia Marcia Pereira Loureiro

2017

Estudo de Caso:

THOMAS GREEN:

Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise

REFERÊNCIA:

SASSER, W. E.; BECKAHM, H. Thomas Green: Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise. Harvard Business School, 2008.

O caso apresenta a trajetória do jovem profissional Thomas Green, que aos 28 anos alcançou a posição de Especialista Sênior de Mercado em uma grande empresa. Green veio de uma família simples da Geórgia e iniciou sua carreira profissional como vendedor, obtendo desde o início um sucesso impressionante.

A história começa quando a sua atuação como vendedor gera grande repercussão de seu trabalho e de suas habilidades, e Thomas é contratado para assumir o cargo de Gerente de Contas na empresa Dymanic Displays, atuante no segmento de Viagens e Hospitalidade. Green foi contratado em 2007, e em meio a várias viagens e reuniões importantes com clientes e fornecedores, o economista fechou contratos importantes para a Dynamic Displays logo em seus primeiros meses de trabalho.

O jovem economista tinha um ótimo desempenho na sua área, enxergava grandes oportunidades de crescimento na empresa e queria ser notado por todos. Foi em Julho de 2007, após participar de uma semana de treinamentos na matriz e de vários encontros com a Vice-Presidente da divisão Shannon McDonald, que ele conquistou a simpatia e curiosidade da mesma. Green foi promovido à posição de Especialista Sênior de Mercado quatro meses após o seu recrutamento, atravessando o organograma e assumindo de forma rápida um cargo de tamanha importância.

McDonald alertou o mais novo Especialista Sênior de Mercado sobre sua inexperiência em gestão, o incentivou a buscar orientação nos gestores mais experientes, e a pensar não só estrategicamente, mas também taticamente. Green assumiu a antiga posição de seu atual chefe, Frank Davis. E daí veio outro alerta de McDonald: Davis queria escolher o novo especialista sênior, e sua escolha não seria Thomas Green. A Vice-Presidente alerta e pede que o recém-admitido não a decepcione.

Em outubro de 2008, Davis apresentou os objetivos a serem alcançadas pela companhia no próximo ano no Plano de Metas e Green, participando da reunião e se sentindo desconfortável com o que estava sendo dito, reagiu com uma opinião divergente ao que Davis apresentava. Green acreditava que as metas propostas eram incabíveis para a atual realidade da empresa, e a experiência com seus clientes e a sua visão acerca do atual mercado o faziam acreditar que era impossível alcançar as metas propostas por Davis.

Com isso, inicia-se uma rivalidade entre opiniões profissionais divergentes. Davis estava exigindo cada vez mais de Green, e Green criticando a postura de seu superior. Davis comenta com McDonald em uma conversa que Thomas Green ainda se comportava como um gerente de vendas, e que suas atitudes eram negativas para a empresa.

A Dymanic Displays faz uma avaliação de seus colaboradores nos primeiros meses de promoção, e é chegada a hora de Green ouvir seu chefe Davis. Ouviu que não se atenta a detalhes como a política interna da empresa, não atende ao telefone nem responde os e-mails de seus superiores e não atende às solicitações repassadas a ele. No entanto, Green acreditava que o seu superior aderiu à essa posição depois dos comentários contrários aos seus posicionamentos na última reunião de planejamento de metas. Além dos feedbacks, Davis enviou um e-mail à responsável pela contratação de Green, McDonald, enfatizando o discutido na reunião de desempenho.