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FORD MOTOR COMPANY: ESTRATÉGIA DE CADEIA DE SUPRIMENTOS

Por:   •  30/4/2020  •  Resenha  •  1.935 Palavras (8 Páginas)  •  185 Visualizações

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FORD MOTOR COMPANY: ESTRATÉGIA DE CADEIA DE SUPRIMENTOS

Referência: AUSTIN, Robert. Ford motor Company: estratégia de cadeia de suprimentos. Harvard Business School, 2001. Disponível em: <http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS377/Biblioteca_43943/Biblioteca_43943.pdf > . Acesso em: 21 abr. 2020.

O artigo levanta questionamentos entre os membros da equipe de teri Teri, diretora de sistemas de cadeia de suprimentos da Ford, sobre a utilização de tecnologia emergentes de informação em conjunto com as ideias utilizadas pelas grandes e novas empresas que fazem uso da alta tecnologia, para mudar a forma como a Ford se relaciona com seus fornecedores.

Parte da equipe de Teri questiona a integração virtual, pois acreditam que a Ford precisaria mudar sua cadeia de suprimentos no mesmo modelo que a empresa Dell, pois argumentaram que empresas novas predominam no mercado, com isso a Ford precisaria mudar completamente sua cadeia de suprimentos para não correr o risco de tornar seus estoques obsoletos.

A outra parte da equipe, não era tão radicai, demonstrando que as empresas automobilísticas, tidas como complexas e as novas indústrias de computadores eram grandes e importantes no mercado. Mas a Ford era historicamente mais sólida e independente que a empresa Dell, desse modo, para eles era mais difícil determinar um escopo aceitável para fazer o redesenho de todo processo. Desse modo, Takai se aprofundava nos documentos, contendo as propostas apresentadas por seus membros, ao passo que se questionava quanto à eficácia das mesmas.

De início o artigo mostra o desenvolvimento da empresa Ford ao longo dos anos, onde é apresentado o faturamento da empresa e sua expansão em cerca de 200 países, foi destacado que mesmo a empresa com altos faturamentos o seu objetivo ainda continua o mesmo, projeto e manufatura de veículos, para serem vendidos no mercado.

Com o passar dos anos, a indústria automobilística ganhou destaque e novas empresas estavam entrando no mercado, como a Toyota e a Honda, desse modo o mercado começou a se transformar, onde muitos veículos eram fabricados, e as empresas automobilísticas, viram que seus esforções tinham se tornado fundamentais, pois as mesmas eram responsáveis, pela geração de riquezas e de empregos, o que estimulou a exportação de seus próprios produtos.

Segundo o artigo com o aumento da fabricação de veículos, a busca pela vantagem competitiva no mercado, também sofreu estímulo, uma vez que precisavam aumentar a qualidade do produto com um prazo curto para a entrega, além de redução de custos.

Desse modo, o artigo mostrou como as empresas mantinham suas vantagens frente um mercado cada vez mais concorrido, através da unificação de empresas de mesmo seguimento e países diferentes, para com isso, se tornarem empresas montadoras globais.

Com o objetivo de se transformar numa única organização conhecida globalmente, a Ford, resolveu unificar suas operações automotivas, situadas em diversas partes do mundo, como América do Norte, Europa e internacionais, desse modo, a empresa criou o plano de reestruturação global, denominado Ford 2000. Com esse novo enfoque a empresa precisaria contar com importantes projetos de reengenharia, como do pedido à entrega e sistemas de produção Ford, para conseguir se tornar uma empresa global.

No entanto, a Ford precisaria contar com a tecnologia para diminuir as limitações geográficas entre as operações automotivas, fazendo com que todos os setores, mesmo distantes trabalhassem juntos, através da internet. Nesse projeto de reestruturação a tecnologia da informação ficou responsável pelo processo de reengenharia de processo, já no que tange a cadeia de suprimentos, observou-se a necessidade da TI, com o objetivo de transformar o estoque em dados informativos, e com isso controlar o fluxo de materiais e reduzir os estoques.

Com o constante desenvolvimento da Ford 2000, bem como da internet, a Ford se reinventou e lançou um site público, onde permitiu que a empresa, através da intranet, interligasse toda a companhia. Ao longo do tempo a empresa foi se reinventando e quando adquiriu a capacitação b2b, a Ford fez com que toda a intranet fosse além dos limites organizacionais, através duma conexão chamada extranet, fazendo com que a empresa se conectasse com seus potenciais fornecedores.

Com o passar do tempo, a Ford começou a observar como empresas conseguiam atingir um valor de mercado, maiores que o seu, se possuíam ativos, receitas e lucros, bem mais escassos. A partir de então a Ford começou a estudar empresas de tecnologia, como a Cisco e DELL, e dessa forma entender como ela poderia alcançar um patamar de mercado como essas empresas tecnológicas.

O artigo então retrata o empenho da Ford em prol da integração da empesa ampliada, em conjunto com fornecedores e consumidores, para tanto é necessário estudar os fatores históricos para a essa integração de modo virtual.

Para a integração a empresa Ford precisaria fazer o levantamento de seus suprimentos, com isso foi possível observar que a medida que a empresa crescia, o mesmo acontecia com seus suprimentos, o que fez com que a empresa adquirisse uma vasta lista de fornecedores de materiais. Vale salientar que a escolha desses fornecedores se dava, apenas com base no custo, sem levar em consideração qual o real custo total dos materiais armazenados, além da dificuldade de lidar com um grande número de fornecedores.

Com o passar do tempo a Ford resolveu reduzir sua vasta lista de fornecedores, ao invés de manter essa lista grande e induzir a competições, para conseguir preços mais acessíveis, com isso, a Ford dividiu os fornecedores em níveis, onde o primeiro nível, ficaria responsável pelo relacionamento com os fornecedores responsáveis pelos componentes dos subsistemas, que se encontravam no segundo nível. Com isso, a Ford, usou técnicas de Just-in-Time, gerencia de qualidade total e controle estatísticos de processo, auxiliando os fornecedores, quanto as melhorias advindas com essas operações.

Com uma parceria mais sólida entre a Ford e seus fornecedores, a mesma creditava que haveria uma redução, quanto aos preços praticados por seus fornecedores, mas infelizmente isso não aconteceu. Desse modo, os membros mais cautelosos da equipe de Takai, começou a observar que mesmo os fornecedores encaixados no nível inicial, com alto padrão de conhecimento tecnológico, não conseguiriam investir em tecnologia quanto a Ford estava disposta a fazer. Visto que, a medida que os fornecedores do nível inicial tinham maior afinco com a tecnologia, o nível secundário deixava a desejar.

Foi a partir daí que esses membros começaram a elencar as diferenças

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