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O Estudo de Caso Ford Motor Company

Por:   •  13/8/2019  •  Resenha  •  930 Palavras (4 Páginas)  •  412 Visualizações

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Fichamento do Estudo de Caso

Ford Motor Company

Trabalho da disciplina Cadeia de Suprimentos

2019

O estudo de caso se refere a Ford Motor Company que se questiona como a companhia deveria utilizar as novas tecnologias de informação, como a internet, de forma a mudar sua forma de interação com seus fornecedores.

Alguns executivos acreditavam que a Ford teria que redesenhar toda a sua cadeia de suprimentos se assemelhando ao formato praticado pela Dell. Outros acreditavam que as diferenças entre a Dell, no ramo de informática e a Ford no de automóveis eram muito grandes e que o que havia funcionado na Dell não teria o mesmo resultado na Ford.

Historicamente, a Ford era a segunda maior corporação industrial do mundo, com receitas de mais de 144 bilhões de dólares e cerca de 370 mil empregados, com operações em mais de 200 países. Desde que Henry Ford tinha criado a empresa em 1903, a companhia havia produzido mais de 260 milhões de veículos.

A indústria automobilística era altamente competitiva e o mercado mundial estava cada vez mais globalizado, tanto com a entrada de novas empresas, quanto com o inicio de processos de fusões, e outras negociações entre os principais players.

Em 1995 a Ford iniciou um plano ambicioso de reestruturação chamado Ford 2000, que envolvia a fusão das suas operações internacionais em uma única organização global. O foco da Ford era uma redução de custos a partir da reengenharia e globalização de organizações e de processos corporativos. O Ford 2000 exigiria o uso da tecnologia para superar restrições impostas pela geografia sobre o fluxo de informações.

Na área de cadeia de suprimentos havia uma concordância geral que a TI poderia ser utilizada para melhorar o fluxo de materiais, e reduzir estoques. À medida que a o Ford 2000 se desenvolvia, a revolução da internet se desenvolvia em paralelo, ciando inúmeras possibilidades de reengenharia. A Ford lançou seu site em 1995, em 1996 criou uma intranet que ligava toda a companhia. Em 1997, já operava através do B2B, fator que proporcionava alternativa de relacionamento com seus clientes e fornecedores.

A Ford uniu-se a GM e a Chrysler para trabalhar na ANX (Rede de trocas automotivas) que visava aprimorar o relacionamento com a rede de fornecedores e reduzir custos.

A estrutura de fornecedores da Ford era escolhida basicamente levando-se em conta os custos individuais, não se preocupando com os custos totais da cadeia de suprimentos, incluindo a complexidade de se ligar uma rede tão grande de fornecedores. A partir dos anos 90, a Ford, começou a tentar reduzir o número de fornecedores. Ela formou um subconjunto de fornecedores muito capazes que eles próprios geriam fornecedores de segundo ou menor nível. Neste processo a Ford disponibilizou para sua rede de fornecedores sua expertise na melhoria de suas operações através de sistemas como: Just-in-Time, Gerência de Qualidade Total e Controle Estatístico de Processos. Ela esperava que com o aprimoramento dos processos seus fornecedores promovessem reduções anuais de preços.

Na Ford a área de compras era independente do desenvolvimento de produtos e até então este fato havia demostrado ser uma força poderosa, ao contrario da Dell, que a atividade de compra estava subordinada ao departamento de desenvolvimento de produtos.

O Ford 2000 produziu cinco projetos importantes de reengenharia abrangendo toda a companhia. Um deles o Sistema

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