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Fichamento - Betapharm Corp. (A)

Por:   •  9/6/2017  •  Dissertação  •  1.208 Palavras (5 Páginas)  •  385 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE SAÚDE

Fichamento de Estudo de Caso

CEZAR LUZ LEITÃO GUERRA

Trabalho da disciplina Organizações de Unidades de Saúde

Tutor: Prof. Alisson Hygino Silva

Salvador / BA

2017

Estudo de Caso :

Organizações de Unidades de Saúde

Hospital Clínico de Barcelona

O Hospital Clínico de Barcelona, projetado no inicio dos anos de 1900, foi remodelado para se adequar às formas mais modernas de atendimento de cuidados à saúde e serve como hospital comunitário público para cerda de 550 mil habitantes, além de funcionar como hospital universitário e centro de referencia terciária para os 7 milhões de habitantes da Catalunha. Possuía 4500 funcionários e tinha alto desempenho em pesquisas nacionais, sendo classificado como melhor hospital de referência da Espanha em 2012.

Com estrutura organizacional e física remodelada ao longo dos anos, estava prestes a começar outro ciclo onde se planejava aumentar o número das unidades multidisciplinares com base em doenças que já experimentava.

Origens e Marcos

Fundado em 1906, serviu inicialmente como “hospital de caridade” para as classes pobres onde as tarefas de enfermagem eram feitas por Freitas e as doações ajudavam a complementar as baixas receitas. Ficou sob controle do governo durante a Guerra Civil Espanhola, passou por restrições de alimento e medicamento no pós-guerra e teve melhora da situação econômica nos anos de 1950 após ajustes de subsídios do governo.

Conhecido como centro de excelência em pesquisa, atraiu médicos de prestigio durante todas as décadas e foi vanguardista na Espanha em diversos procedimentos como transplante de rim, medula óssea e pâncreas. Reservou verbas abdicadas de aumentos salariais dos médicos para apoiar licenças sabáticas de pesquisa em outros países, tendo grande número de projetos de pesquisa.

Em 2004, especialistas do Hospital foram trabalhar com clínicos gerais de cuidados primários, atuando como conselheiros e reorganizando o tratamento de grupos específicos de pacientes de multicomorbidade, refletindo em melhoras reais de sua saúde.

Organização e Liderança Médica

A Estrutura do Instituto

Em 1996 passou por uma grande transformação na estrutura de tratamento. Buscando uma forma que fosse mais direcionada aos pacientes e processos, os 54 serviços que faziam parte das especialidades médicas foram reorganizados em 11 institutos e centros de acordo com uma análise de grupos homogêneos de pacientes e quais disciplinas já trabalhavam naturalmente em conjunto para tal diagnóstico e tratamento.

Outra meta da reforma era o maior envolvimento dos médicos com a gestão do hospital, dando autonomia das decisões dos institutos a eles, permitindo assim que as coisas se organizassem de maneira em que qualidade e eficiência em recursos fossem garantidas.

O resultado foi uma equipe de liderança executiva, que incluía o Diretor-Executivo médico, o diretor médico e o diretor de enfermaria, finanças e estratégia que, juntamente com os 11 diretores de institutos/centros, constituíam o Comitê de Gestão do Hospital.

Cada instituto/centro tinha seu próprio Comitê de Gestão de Instituto, composto por sua equipe de liderança (diretor do instituto, diretor de enfermagem e diretor econômico), os chefes de serviço e um médico e um representante de enfermeiro), que se reunia mensalmente para definir estratégias, atividades e orçamento, além do Comitê de Monitoramento do Instituto, que revisava seu progresso trimestralmente.

Mudanças organizacionais exigiam aprovação da Junta Facultativa representada pelos 850 médicos do hospital, que elegiam os representantes dos serviços, os líderes médicos e até mesmo o diretor médico.

Desenvolvimento da Carreira dos Médicos

O novo sistema de desenvolvimento duplo para os médicos, primeiro na Espanha e trazido pela reforma, visava reconhecer suas qualificações médicas, realizações e experiência na “carreira profissional” juntamente com o avanço assumindo responsabilidade de liderança de uma “carreira gerencial”.

Carreira Profissional – Novos candidatos médicos a contratos com mais de 6 meses duração eram avaliados por um Comitê de Eleição e necessitavam de no mínimo seis dos nove votos dos representantes para serem eleitos. Podiam se candidatar para promoção após no mínimo 5 anos no hospital, onde seriam avaliados por um Comitê de Promoção baseado no seu mérito profissional em diversas áreas e exigia acordo de pelo menos oito dos 11 membros.

Carreira Gerencial – O Comitê de Nomeação podia nomear os médicos a cargos de liderança dentro dos seus institutos quando esse atingia avaliação positiva de cinco dos sete membros.

Essa promoção era parte do seu trabalho, não em substituição dele, retendo os líderes a base salarial de sua categoria profissional associado a um pagamento variável adicional ligado aos objetivos anuais que não passam dos 10% de seu salário. Também não é definido quanto do tempo os líderes devem dedicar à suas funções.

Desenvolvimento da Carreira de Enfermeiros

Os enfermeiros participavam das decisões em todos os níveis através dos seus representantes, já que o diretor de enfermagem é parte da equipe de liderança do instituto.

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