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Fichamento: Porque Gerenciar Risco

Por:   •  14/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  899 Palavras (4 Páginas)  •  291 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE PROJETOS

Fichamento de Estudo de Caso

Evaldo Vieira

Trabalho da disciplina Gerenciamento de Riscos

Tutor: Prof. Eduardo de Moura

São José, SC

2016

Estudo de Caso:

 Porque Gerenciar Riscos

REFERÊNCIA:

TUFANO, P.; Porque gerenciar riscos, Harvard Business School, 28 de fevereiro de 2001.

É possível definir riscos financeiros como a exposição do lucro, do fluxo de caixa ou do valor de mercado de uma empresa a fatores externos como taxas de juros, taxas de câmbio ou preços de mercadorias (commodities). Deve-se saber que há várias de mitigar o riscos.

Os economistas acreditam que a maioria das pessoas é avessa a riscos; tendo a escolha entre dois ativos com exatamente o mesmo retorno esperado, a pessoas avessa a riscos preferirá aquele com retornos menos variáveis.

Intuitivamente, é de se supor que as empresas seriam recompensadas por agir dessa forma. Como as pessoas possuem ações de empresas e desejam minimizar a variabilidade, poderíamos ser levados à conclusão que, mantidos constantes os demais fatores, as empresas que seus gerenciam riscos deveriam ter um patrimônio líquido de maior valor, mas esse argumento não condiz com a teoria de finanças.

Em 1958 e 1961, Franco Modigliani e Merton Muller (M&M) estabeleceram proposições mais gerais sobre as políticas financeiras de uma empresa. Propuseram que políticas financeiras da firma (de endividamento e dividendo, por exemplo) são irrelevantes quando se satisfazem as seguintes condições:

  1. Não há custos adicionais associados à maior probabilidade de deterioração financeira.
  2. A política não causa efeitos tributários.
  3. A empresa possui política de investimento fixa e sustentável.

As imperfeições que tornam a gestão de risco relevantes são as seguintes

        Deterioração financeira

        A deterioração financeira é um processo custoso. A falência propriamente dita implica em custos diretos substanciais para a firma, incluindo despesas legais e contábeis.

Uma empresa pode utilizar iniciativas de gestão de risco para reduzir a chance de dificuldade financeira. Por exemplo, se uma empresa tem quase o monopólio na venda de dispositivos dourados, mas pode ir á falência se o preço do ouro aumentar drasticamente. Desde que a firma consiga adquirir proteção a preço de mercado contra o risco do preço do ouro para preservar seu monopólio gerador de lucros extraordinários, a gestão de risco pode agregar valor.

Política de investimento

Gerenciando seu risco, uma empresa se habilitaria a prever com maior precisão seus fluxos de caixa futuros, e a definir um nível realista de gasto em investimentos que não seria afetado por flutuações menores nos ganhos. O “hedge de fluxo de caixa” garante às empresas uma corrente estável de recursos gerados internamente para realizar os investimentos necessários.

Outro benefício da gestão de risco relacionado a financiamento surge quando uma firma enfrenta conflitos delegatórios (agency) entre credores e acionistas. Se através de atividades de gerenciamento de risco, uma  firma puder se comprometer de forma confiável a não elevar certos tipos de risco que diminuiriam o valor para credores, talvez consiga reduzir seu custo de dívida através da redução de custos delegatórios (agency costs) potenciais.

Efeitos tributários

Na prática maioria das empresas enfrenta alíquotas tributárias progressivas ou convexas, em que as taxas crescem em função da renda antes de impostos. Uma função tributária convexa implica em pagamentos de impostos marginais crescentes com o aumento na renda tributável. Além disso, muitas empresas não conseguem carregar o montante total do prejuízo operacional líquido para compensar lucros no seguinte exercício fiscal. Como consequência, o valor presente líquido de qualquer “restituição” de impostos será diminuído. Finalmente, créditos fiscais de investimentos podem contribuir para a convexidade. Assim firmas sujeitas a alíquotas tributárias fortemente convexas ou progressivas talvez prefiram usar a gestão de risco para estabilizar seus lucros e seus impostos.  

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