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Fichamento de estudo de caso_Ford Motor Company

Por:   •  2/11/2016  •  Resenha  •  852 Palavras (4 Páginas)  •  771 Visualizações

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Estudo de Caso:

CADEIA DE SUPRIMENTOS

Ford Motor Company

REFERÊNCIA: Austin, Robert. Ford Motor Company: Estratégia de Cadeia de Suprimentos. Boston: Harvard Business School, 21 de dezembro de 2001.

Robert Austin começa seu artigo nos posicionando da seguinte situação: a Diretora de Sistemas de Cadeia de Suprimentos, Teri Takai, havia sido questionada pelos executivos seniores da Ford Motor Company como a companhia deveria utilizar as tecnologias emergentes de informação e ideias das novas empresas de alta tecnologia para modificar a forma de interagir com seus fornecedores.

Teri estava analisando as visões apresentadas pela sua equipe, que estava dividida em 2 grupos. Alguns defendiam a “integração virtual”, de forma a modelar a cadeia de suprimentos nos moldes da Dell. Ou seja, acreditavam que era necessário utilizar a tecnologia para reduzir custos operacionais e o tamanho dos estoques. Um outro grupo argumentava que as diferenças entre as indústrias automobilística e de computadores eram muito grandes, sendo assim o redesenho do processo seria mais complexo.

O autor do artigo então começa a contar o histórico da Ford e depois nos apresenta a estrutura de cadeia de suprimentos da empresa e as inciativas desta para melhorar seus custos e respostas ao consumidor.

A empresa foi criada pelo visionário Henry Ford e tem como foco o projeto e manufatura de automóveis para venda no mercado de consumidores. Apesar de já ter sido colocada como a segunda maior corporação industrial do mundo, a partir dos anos 70 a Ford passou a encarar uma indústria automobilística muito mais competitiva, principalmente com a entrada de montadoras estrangeiras como a Toyota e a Honda. Para fazer frente ao novo cenário e obter vantagens, em meados da década de 90 as empresas americanas (Ford, GM- General Motors e Chrysler) iniciaram um movimento em direção à consolidação da indústria através da compra e fusão com outras montadoras.

Porém, antes disso, em 1995, a Ford havia iniciado o Ford 2000, plano de reestruturação que utilizava a reengenharia e globalização de organizações e processos corporativos com o objetivo de reduzir custos. Foi nesse momento que foram criados importantes projetos como Do Pedido à Entrega (OTD) e o Sistema de Produção Ford (FPS). O novo enfoque buscou diminuir as restrições impostas pela geografia sobre o fluxo de informações e aproximou a tecnologia da informação (TI) do departamento de reengenharia de processo.

Com o desenvolvimento do Ford 2000 e a paralela revolução da Internet, novas possibilidades estavam surgindo para processos de reengenharia dentro e entre empresas. Modelos como os da Cisco e da Dell passaram a ser estudados a fim de produzir mais valor para os acionistas.

Segundo Robert Austin, desde o início os fornecedores da Ford eram escolhidos com base em custo, sem dar a devida importância ao custo total da cadeia. Para ele, as principais diferenças entre a Dell e a Ford eram a natureza e complexidade da estrutura de suprimento, além da questão organizacional. Poe exemplo, enquanto na Ford o setor de compras era independente do desenvolvimento de produtos, na Dell as atividades de compras estavam subordinadas ao setor de desenvolvimento de produtos.

Entre

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