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Filme Tempos Modernos

Por:   •  27/9/2015  •  Resenha  •  2.865 Palavras (12 Páginas)  •  793 Visualizações

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EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO

ANALOGIA AO FILME “TEMPOS MODERNOS”

INTRODUÇÃO

O trabalho apresentado terá como objetivo representar o período de entrada da Revolução Industrial no contexto histórico, utilizando como ferramenta de trabalho o filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin.

A analogia trará reflexão quanto aos processos de operação e supervisão, suas mudanças e o que foi mantido desde os tempos remotos até a atualidade.

Será destacado pontos que chamam a atenção para as atividades repetitivas, pressão psicológica e desgaste físico do empregado no mundo corporativo.

RESUMO DO FILME TEMPOS MODERNOS

O filme Tempos Modernos já demonstra em sua abertura um relógio em algarismos romanos que, em movimento, já nos permite a ideia de cumprimento de tarefas e entrega de metas.

Podemos observar a forma de gestão empresarial através do perfil de liderança que, já conseguimos identificar como um estilo autocrático.

Na produção, identificamos a divisão de tarefas, movimentos repetitivos e uma chefia que cobra constantemente, se preocupando com a evolução e a entrega de resultados.

Atendendo à ordens superiores, é aumentado a velocidade da produção, não respeitando os limites do próprio corpo. O foco é sempre a entrega de resultados.

Carlitos, representado por Charles Chaplin, é um desses operários. O mesmo, não possui privacidade para nem mesmo ir ao banheiro, tal é a invasão de privacidade e a cobrança pelo cumprimento das metas.

O ápice do stresse é ocasionado quando, para a otimização de tempo e gerar maior produtividade, chega à fábrica uma máquina que, permite ao operário cumprir o seu horário de almoço sem mesmo sair do posto de trabalho. Com Carlitos essa situação é confusa e perde totalmente o controle. Percebe – se que, em meio aos conflitos, o homem passa a ser conduzido e controlado pelas máquinas, obedecendo fielmente aos seus comandos e processos.

Carlitos tem um colapso nervoso e é internado após tentar realizar as mesmas tarefas dentro e fora da fábrica causando um grande transtorno.

Após a liberação da internação, Carlitos inicia um processo de busca de sobrevivência, tentando adaptar – se à diversas funções de diferentes empresas e segmentos. Demonstra grande dificuldade de aceitação e adaptação tal são as cobranças do processo de industrialização.

Conhece uma órfã e juntos iniciam a busca por alimento, abrigo e sobrevivência, porém o sentimento é puro e fraternal.

O filme, mesmo sendo representado no século XX, ainda assim continua sendo atual, pois representa um contexto social parecido com o nosso dia – a – dia.

ANALOGIA COM A ADMINISTRAÇÃO

PRINCÍPIOS DA ORT (Taylor)

Dentro da análise do filme verificamos que para Taylor o operário não tem capacidade nem formação para analisar cientificamente seu trabalho e estabelecer racionalmente o método mais eficiente. O Supervisor deixava a critério de cada operário a execução de cada trabalho para encorajar sua iniciativa. Com a administração científica, ocorre uma repartição de responsabilidade: a administração (gerência) fica com o planejamento (o estudo do trabalho e definição do método de trabalho) e a supervisão (assistência ao trabalhador durante a produção), enquanto o trabalhador fica com a execução do trabalho. A gerência pensa e decide ao passo que o trabalhador executa.

Temos os fundamentos primordiais para a ORT nos seguintes aspectos:

Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos.

No filme, verificamos que mesmo o personagem de Chaplin se perdendo de sua rotina verificamos que a mesma foi planejada e baseada em tempos e movimentos específicos e com sequências.

Estudo da fadiga humana.

Muito se fala da fadiga do operário da época, mas dentro da pesquisa científica de Taylor, verificamos que, padronizar movimentos curtos foi a forma em que a teoria se baseia para reduzir a fadiga.

Divisão do Trabalho e Especialização do Operário.

Complementando o pensamento referente a fadiga e os movimentos, concluímos que, com essa divisão do trabalho e movimentos curtos, essa rotina, que foi dividido o trabalho para cada operário para reduzir tempo, mas mesmo assim traz ponto negativo que passa a ser a especialização do trabalho. Para Taylor, era importante que o funcionário se tornasse especialista dentro do ambiente de trabalho, mas no filme verificamos que este foi um ponto crucial de visualização da fadiga do operário, causando assim ua grande pressão psicológica em cima desses movimentos repetitivo. Acaba que o personagem de Chaplin define a sua vida, sua sobrevivência em apertar parafusos.

Incentivos Salariais e Prêmios de Produção

Taylor sempre acreditou que o funcionário era interesseiro, então por isso fundamentou um aspecto de incentivar o salário pela produtividade (salários e prêmios).

Conceito de Homo Economicus

No filme, podemos identificar que o operário é considerado como parte da máquina, confirmando a visão de Taylor que o ser humano é interesseiro, possui preguiça e não é confiável

Condições ambientais de trabalho como: iluminação, conforto e etc.

Para Taylor, essas condições são importantes porque, alteram a percepção do operário, desenvolvendo maior agilidade na tarefa e resultando no aumento da produtividade.

Padronização de métodos e máquinas

Método inserido para que, através de uma sequência coordenada de movimentos e processos, possa aumentar a produtividade, além de diminuir o risco de erros.

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