TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Gestão de pessoas

Por:   •  21/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.381 Palavras (14 Páginas)  •  282 Visualizações

Página 1 de 14

GESTÃO DE PESSOAS NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

APARECIDA DE OLIVEIRA, Alesandra

FERREIRA ARRUDA, Rudnei Marcelo

RESUMO: Este artigo propõe-se a analisar a importância do setor de recursos humanos nas pequenas e médias empresas diante de um novo contexto que envolve as relações humanas nas organizações, mostrando claramente a quão fundamental é o setor, assim como a importância do capital humano para as empresas na atualidade. Apresentando os erros no relacionamento interpessoal e a melhor forma de gerenciar os conflitos dentro da empresa. Fazer uma análise do que é preciso para que a área de Recursos Humanos possa manter os funcionários motivados, desempenhando bem seu papel dentro da organização. Além de descrever a importância do bem estar colaboradores e como isso pode afetar em sua produtividade.

Palavras-chaves: capital humano, retenção de talento, motivação.

INTRODUÇÃO

As organizações bem-sucedidas passaram a valorizar os profissionais que nelas atuam, pois perceberam que somente podem crescer prosperar e manter sua continuidade investindo em seus colaboradores. Assim, a gestão de pessoas se tornou a principal personagem de transformação nas organizações.

Antigamente as empresas atribuíam seu diferencial às máquinas utilizadas no processo produtivo, hoje atribuem ao somatório do conhecimento coletivo gerado, as habilidades criativas, os valores, atitudes e motivação das pessoas que as integram. Atualmente o capital humano possui grande importância, pois vem sendo considerado uma das principais fontes de vantagem competitiva na organização.  

As organizações jamais existiriam sem as pessoas que lhe dão vida, dinâmica, impulso, criatividade e racionalidade. Na verdade, cada uma das partes depende da outra. Uma relação de mútua dependência na qual há benefícios recíprocos. Uma relação de duradoura simbiose entre pessoas e organizações. (CHIAVENATO, 1999, p. 5).

Toda organização é constituída de pessoas e delas depende para seu sucesso e continuidade, no entanto, as empresas encontram dificuldades em atrair talentos e reter seu capital humano, sendo que estes determinam o sucesso ou insucesso das mesmas num mercado cada vez mais exigente. As atuais tendências de competitividade fazem com que os melhores profissionais queiram trabalhar nas empresas que lhe proporcionem reais e consistentes possibilidades de crescimento e satisfação no que fazem.

A partir do momento em que a empresa visualiza seu capital humano como vantagem competitiva ela passa a ampliar sua atuação estratégica, pois percebe que as pessoas tem importante papel no cumprimento dos objetivos e metas, contribuindo com seu conhecimento, capacidades, atitudes e habilidades. Para CHIAVENATO (1997), se as pessoas forem consideradas parceiros da organização, são capazes de conduzi-la a excelência e ao sucesso.

No entanto, quando se fala em relações humanas e de trabalho outra dificuldade que as organizações encontram é a melhor forma de gerenciar conflitos que ocorrem devido a alguns ‘’erros’’ e atitudes que devem ser evitadas na hora de trabalhar em grupo. Os conflitos são uma realidade sempre presente nas empresas, é impossível imaginar uma empresa onde eles não existam. Primeiramente é preciso entender que em uma empresa se encontra várias tipos de pessoas, com culturas, valores e crenças diferentes, que pensam diferentes, cabe, portanto, a gestão de pessoas estar preparada e saber como lidar com esses conflitos.

Visando o crescimento no mercado, sabendo que as pessoas passaram a ser o foco, as empresas estão, cada vez mais, investindo no seu ambiente interno, buscando assim a maior satisfação do colaborador em fazer parte da organização. Um ambiente saudável é fundamental para que os funcionários tenham mais motivação e sintam prazer em trabalhar.

Motivação é outro fator indispensável para que as pessoas produzam com todo o seu potencial. Para o melhor funcionamento da organização, é exigido certo grau de comprometimento de seus funcionários, que se não estiverem motivados e sentirem prazer em trabalhar e crescer na organização, dificilmente a empresa irá alcançar os resultados esperados. Por isso se faz necessário a existência de bons gestores que saibam conduzir seus membros em busca de objetivos e mantê-los motivados.

Diante deste contexto este artigo tem por objetivo analisar a importância do setor de recursos humanos nas empresas, bem como identificar a importância da capital humano, apresentando os erros no relacionamento interpessoal e a melhor forma de gerenciar os conflitos além de descrever a importância do bem estar dos colaboradores e as dificuldades em mantê-los motivados.

A importância do investimento no Capital Humano

Em um mundo cada vez mais globalizado, numa economia crescente e em rápida mutação, para permanecerem competitivas, as organizações, também de pequeno e médio porte, passaram a ter consciência da valorização e importância de seu capital humano. 

Recursos humanos, que antes era um departamento quase que exclusivo das grandes corporações, passou a ser uma realidade também nas pequenas e médias empresas (MPEs). O setor de RH é fundamental para o desenvolvimento de qualquer empresa, independentemente do segmento em que atua ou seu porte, sendo responsável por gerenciar a operacionalidade dos recursos humanos e por executar ações que visem ao comprometimento, desenvolvimento e integração entre seus colaboradores, garantindo o melhor aproveitamento de suas capacidades. Assim, o setor de recursos humanos deixou de ser apenas um departamento de pessoal para se tornar uma das principais fontes de vantagem competitiva na organização.

No passado, a tecnologia era basicamente o que diferia as empresas. Hoje, devido à facilidade de obter e copia-la, serve apenas para equalizar uma companhia com a outra. Impossível de ser copiado, o capital intelectual se tornou ou passou a ser visualizado como seu maior diferencial. Apesar de todo o avanço tecnológico, nem fábricas avançadas, equipamentos sofisticados, robôs ou tecnologia de ponta alteram a necessidade de adquirir, manter e reter colaboradores de desempenho superior.

Na Era da Informação o conhecimento está se transformando no recurso organizacional mais importante das empresas. Uma riqueza muito mais importante e crucial do que o dinheiro. Gradativamente, o capital financeiro - que predominou na Era Industrial - está cedendo lugar para o capital intelectual, como a base fundamental das operações empresariais. (CHIAVENATO 1999)

...

Baixar como (para membros premium)  txt (24.1 Kb)   pdf (189.5 Kb)   docx (23.5 Kb)  
Continuar por mais 13 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com