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IMPACTO DO RECONHECIMENTO DA DEPRECIAÇÃO NO CONTROLE PATRIMONIAL: UM ESTUDO NA EMPRESA CERÂMICA TORQUATO.

Por:   •  14/10/2015  •  Artigo  •  6.987 Palavras (28 Páginas)  •  420 Visualizações

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IMPACTO DO RECONHECIMENTO DA DEPRECIAÇÃO NO CONTROLE PATRIMONIAL: UM ESTUDO NA EMPRESA CERÂMICA TORQUATO.

Aline Saviatto Tonon

Graduando em Ciências Contábeis na Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

E-mail: aline__94@hotmail.com 

Gabriela Mendes Longo

Graduando em Ciências Contábeis na Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

E-mail: gabi_tuba@hotmail.com 

Juliê Martins Caetano

Graduando em Ciências Contábeis na Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

E-mail: jumartins_tb@hotmail.com 

Priscila Lessa da Silva

Graduando em Ciências Contábeis na Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

E-mail: priscila_gvt@hotmail.com 

Karen Souza Nascimento

Graduando em Ciências Contábeis na Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

E-mail: karensouza__@hotmail.com 

Dalci Mendes Almeida

Professora Mestre no Curso de Graduação em Ciências Contábeis na Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul

E-mail: dalci.almeida@unisul.br

RESUMO

Há métodos de depreciação que podem ser usados pela empresa, porém a empresa precisa escolher uma que se enquadre a situação da mesma, chegando-se o mais perto possível do valor real de um bem e consequentemente o ativo imobilizado da empresa. Entretanto é importante que a empresa conheça o tempo de vida útil dos ativos imobilizados, por quanto tempo esses ativos trarão benefícios e se os mesmos terão plenas condições de suportar a demanda e planejamentos da entidade. Assim, o objetivo consiste em realizar um estudo de caso para identificar o impacto do reconhecimento da depreciação no controle patrimonial da empresa, demonstrar os bens que forem depreciação na empresa, aplicar os métodos de depreciação identificando o mais vantajoso e também sugerir planilhas de controle patrimonial para a empresa. Realizou-se uma pesquisa descritiva, na forma de estudo de caso de abordagem qualitativa e quantitativa. . Observou-se que o método das horas trabalhadas atingiu o objetivo da pesquisa, o qual era aproximar do real valor do ativo imobilizado, podendo assim avaliar com maior precisão o patrimônio da empresa em um determinado período para fins de controle gerencial. O estudo desenvolveu-se com base em diversas obras de reconhecidos e conceituados autores na área de contabilidade, além de artigos. Portanto conclui-se que para uma empresa deve-se utilizar de tais métodos para a depreciação das máquinas e equipamentos industriais.

Palavras-chaves: Depreciação, controle, Ativo Imobilizado.

1 INTRODUÇÃO

Em um balanço patrimonial, o grupo do Ativo Imobilizado é definido como o agrupamento dos bens que são mantidos para uso nas operações produtivas ou de serviço da empresa, os quais possuem um período de vida útil maior do que o ciclo do processo operacional. Como esses bens não são destinados à venda, são usados pela empresa na produção ou na venda de outros ativos ou serviços. Eles são chamados de ativos tangíveis e são propriedades físicas destinadas a manter as atividades da empresa de forma regular. Pelo fato de a vida útil desses ativos se estenderem por um período além do ciclo operacional, eles contribuem para as atividades da empresa em vários períodos.

Aplicando-se os princípios contábeis da Competência e da Consistência, ou seja, as receitas e os custos devem caminhar juntos. Os custos desses ativos devem ser distribuídos nos vários períodos para os quais contribuem. O método ou a forma de efetuar essa distribuição, reconhecendo o custo desses bens nos diferentes processos operacionais dos quais participam, é a depreciação. A depreciação é um dos aspectos mais importantes na vida financeira e econômica das empresas. Participa, entre outras decisões importantes, do processo de financiamento, investimento, orçamento e previsões.

 Portanto pode-se levantar a seguinte questão: Como é o impacto do reconhecimento da depreciação no controle patrimonial da empresa Cerâmica Torquato.

 Nesse intuito, o objetivo desta pesquisa é identificar os métodos de depreciação sobre bens de produção evidenciando os valores que mais se aproximam da realidade, para fins de controle gerencial. Para atender ao objetivo geral tem-se os seguintes objetivos específicos: a) Identificar os bens que sofrem depreciação na empresa; b) Aplicar os métodos de depreciação identificando o mais vantajoso c), Sugerir planilhas de controle patrimonial para a empresa.

        Conforme o CPC 27 (2009), o valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual, que é o valor do bem imobilizado diminuído de sua depreciação acumulada. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável.

Assim as Normas e Procedimentos de Contabilidade 7 § 41 afirmam que,

Há uma variedade de métodos de depreciação que podem ser usada para alocar o montante depreciável de um ativo numa base sistemática durante a sua vida útil. O método usado para um ativo é selecionado com base no padrão esperado de benefícios econômicos e deve ser uniformemente aplicado, a não ser que haja uma mudança no padrão esperado de benefícios econômicos derivados desse ativo.

Portanto, depreciação é o valor transferido para resultado do exercício, pelo período de vida útil econômica.

A depreciação também pode apresentar vantagens e desvantagens. Conforme Magalhães (2005, p.3) afirma que:

A vantagem é que a alocação pode ser adaptada a variações inesperadas do padrão de utilização do ativo. Tal adaptação é particularmente útil nos casos em que o declínio dos benefícios futuros esperados está mais fortemente associado ao uso do que à obsolescência e à passagem do tempo.

As empresas podem gerar fundos para investimentos em renovação tecnológica de seus maquinários e equipamentos, através da apuração da depreciação de seus ativos imobilizados que estão em uso. Pois, a ela registra que ativos fixos estão sendo desgastados e tornando-se obsoletos (BRIGHAM; GAPENSKI; EHRHARDT, 2001) e “quando as despesas de depreciação aumentam, o fluxo de caixa da empresa melhora, provendo mais fundos para fornecer as suas atividades [...]” (GROPPELLI; NIKBAKHT, 1999).                                 

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