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Memorial módulo 10

Por:   •  23/7/2015  •  Resenha  •  911 Palavras (4 Páginas)  •  3.761 Visualizações

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SOUZA, José Vieira. Trabalho Escolar e Teorias Administrativas. Profuncionário – Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação. Brasília: Universidade de Brasília, 2009. V.10, 100p.

Sandra Lempek[1]

A administração apresenta, historicamente, diversas abordagens. O que se buscou nesse livro, foi fazer uma análise das práticas administrativas, principalmente daquelas utilizadas na gestão escolar, bem como comparar com as teorias administrativas desenvolvidas ao longo dos anos, desde a escola cientifica até os dias atuais.

Quando se fala em gestão escolar, tem que se ter em mente que as práticas administrativas implementadas na escola não podem ser as mesma usadas em empresas e indústrias, com fins lucrativos. Vale salientar aqui, que as práticas administrativas devem ser adaptadas para a especificidade da gestão escolar, já que a sua finalidade é bem pontual e está diretamente ligada ao processo formativo dos indivíduos.

Para tanto, é importante que os gestores da escola consigam aproveitar de forma satisfatória às práticas administrativas a luz das teorias da administração, de forma que estas atendam as necessidades das especificidades da organização, nesse caso, a escola.

Também voltou a abordar-se neste módulo os conceitos já trabalhados na primeira parte do curso, relacionando o papel da escola na sociedade aos conceitos de organização social.

Para isso, tem como  ponto de partida,  a reflexão sobre o sentido que a educação assume para cada individuo no seu próprio contexto social. Cada grupo possui uma concepção própria para o evento educação. Portanto, a escola é um ambiente no qual convivem diversas percepções de educação, percepções estas, de diversos atores/indivíduos que fazem parte e contribuem ativamente para que essas percepções convirjam em uma concepção desse grupo (escola) de indivíduos.

Vale salientar a importância das organizações na sociedade, considerando que o homem é um ser social e possui necessidade de socialização, não apenas por característica natural, mas também para sua sobrevivência, ou então, para alcance de seus objetivos, o que determina que os indivíduos se associem. Dessa associação, surgem as organizações sociais, que tem como componente básico, os grupos, que por sua vez, são construídos de forma que se tornam essenciais para a aprendizagem mútua, bem como para as relações sociais.

Pode-se afirmar então, que a escola é uma organização social. Entretanto, que se difere das demais organizações por participar do processo formativo do individuo, através da sistematização, produção e veiculação do conhecimento, contribuindo para o fortalecimento de relações sociais mais amplas. Surge, a partir disso, a necessidade de se utilizar as práticas administrativas de forma pontual, sem deixar de considerar a necessidade de planejar, executar e avaliar o trabalho que deve ser realizado dentro da escola.

Para que a escola consiga ter uma gestão eficiente, se faz necessário que se realize uma análise crítica à escola, tendo em vista a especificidade que este tipo de organização apresenta.

Nessa análise crítica, deve ser levada em consideração a importância de entender as práticas administrativas utilizadas na gestão escolar, bem como compará-las aos conceitos das teorias administrativas. Essa compreensão se justifica pelos inúmeros fatores, dentre os quais, vale destacar o consenso entre os historiadores sobre a modernidade ser o mundo das organizações, onde se enquadra também as escolas, já que está, embora com suas especificidades, é uma organização social, de suma importância para a sociedade.

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