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Métodos de recrutamento e seleção

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Por:   •  9/6/2014  •  Resenha  •  1.392 Palavras (6 Páginas)  •  500 Visualizações

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Falar de gestão de pessoas é falar de gente, de mentalidade, de vitalidade, ação e proação. A gestão de pessoas é uma das áreas que mais tem sofrido mudanças e transformações nos últimos anos. Não apenas nos seus aspectos tangíveis e concretos como principalmente nos aspectos conceituais e intangíveis. A visão que se tem hoje da área é totalmente diferente de sua tradicional configuração, quando recebia o nome Administração de Recursos Humanos (ARH).

Muita coisa mudou. A Gestão de Pessoas tem sido a responsável pela excelência das organizações bem sucedidas e pelo aporte de capital intelectual que simboliza, mais do que tudo, a importância do fator humano em plena Era da Informação.

As empresas devem estar livres de riscos inaceitáveis de danos nos ambientes de trabalho, garantindo o bem estar físico, mental, e social dos trabalhadores e partes interessadas. Para minimizar ou eliminar tais prejuízos, muitas organizações desenvolvem e implementam sistemas de gestão voltados para a segurança e saúde ocupacional.

Técnicas de Recrutamento e Seleção

Recrutamento e Seleção são fatores de extrema importância para as empresas, podendo influenciar nos resultados dentro das organizações tanto positiva, quanto negativamente, dependendo dos talentos que estão sendo recrutados e selecionados.

As técnicas e procedimentos aplicados ao recrutamento podem ser observados pela maneira de como esse recrutamento é elaborado e descrito. E por se tratar de uma forma de divulgação de uma vaga em aberto, pode-se dizer que o recrutamento se trata de um anúncio ao mercado de trabalho.

Há muitos anos, quando se falava em recursos humanos, logo se associava a um departamento que cuidava da folha de pagamento dos funcionários de uma organização. Uma das funções do departamento de recursos humanos, dentro de uma organização, seja ela privada, governamental ou prestadora de serviços, é selecionar profissionais capacitados.

A norma de contratação funciona melhor sobre uma base proporcionada

por análise de cargo, orçamento para a mão-de-obra e recrutamento. A análise de cargo, pela especificação de trabalho, nos diz qual a espécie de pessoa necessária para preencher adequadamente as responsabilidades do cargo. Uma análise da carga de trabalho e das características do atual contingente de mão-de-obra permite-nos fazer orçamento ou planejar nossas necessidades de mão-de-obra, sob o ponto de quantidade. O recrutamento feito com habilidade consegue um número satisfatório de candidatos ao cargo. Assim, conhecendo-se a espécie de indivíduo que se deseja e quantos devem ser contratados podemos fazer a escolha dentre os solicitantes.

O processo de seleção ou de contratação é basicamente uma série de estudos de pessoal. Estamos tentando descobrir qualificações e características do candidato ao cargo. Cada passo na sequência deve contribuir com nova informação. Os objetivos de informação devem ser atribuídos ao passo mais indicado para extrair o tipo de dados que se procura obter. Uma entrevista preliminar pouco pode fazer, porém faz uma seleção mais ou menos “a machado”, eliminando os que obviamente não servem. O formulário de emprego pode conseguir mais informação factual. Uma referência dada, depois de verificada, pode proporcionar a experiência obtida por antigos empregadores, informações sobre certas qualidades que desafiam mensuração precisa por quaisquer outros meios. Os testes psicológicos podem medir qualidades como Inteligência e aptidão. À entrevista consigna-se uma quantidade de objetivos difíceis. Se o

empregado não pode obter a informação que deseja por outros modos, usualmente ele tentará captá-la através da entrevista.

Relações Sindicais e Negociações Trabalhistas

As relações trabalhistas também caracterizam um importante meio de reter o talento humano nas organizações, principalmente nos inovadores modelos de gestão de pessoas e nas novas relações existentes entre empregador e empregado. Sobre isso, Lessi (2009, s.p.) diz que:

As novas relações entre empresas e empregados pedem modelos de gestão mais democráticos, incentivando a utilização do trabalho em equipe, negociação sobre a duração da jornada de trabalho, novas formas de remuneração, horário maleável, entre outros.

E fundamental que os profissionais dessa área tenham conhecimento da legislação trabalhista, pois mantinha atualizados os registros, os quadros e as relações exigidas por lei, visando evitar problemas para o empregador.

Relações trabalhistas pacíficas e amistosas entre colaboradores, empresas, sindicatos e órgãos mediadores, tendem a gerar benefícios para todos os envolvidos, uma vez que relações pacíficas otimizam as tomadas de decisão, evitando processos judiciais, que na grande maioria das vezes são lentos, além de estabelecer uma relação de integração e ganho mútuo para as partes participantes. Diante disso, pode-se observar a importância de valorizar esse tema na busca pela retenção de talentos.

Com a valorização da compensação, dos planos de benefícios sociais, da higiene e segurança do trabalho, e também das relações trabalhistas, as

empresas tender a reter uma maior parcela de talentos do que se não tivessem essas políticas de manutenção do capital humano, já que dessa forma, a instituição passa a valorizar seus colaboradores, demonstrando que as pessoas são fundamentais no desempenho pleno e satisfatório das atividades da empresa, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento da organização.

Saúde e Segurança do Trabalho

A higiene e segurança no trabalho visam basicamente a garantir condições adequadas à saúde e ao bem-estar dos trabalhadores, tanto no que se refere à observância dos preceitos legais quanto à aplicação dos novos conceitos de gestão ambiental e gerenciamento ecológico.

Para desenvolver um programa de saúde e de segurança bem sucedido, é essencial que exista um forte empenho por parte dos órgãos de gestão, bem como, uma forte participação do trabalhador no sentido de criar e manter um local de trabalho seguro e saudável. Uma gestão eficaz implementa uma política de prevenção de todos os riscos no local de trabalho, procedendo à sua identificação e avaliação e não só os que são abrangidos pelas normas governamentais existentes.

Todos os níveis de gestão devem ter a saúde e a segurança como prioridade. Devem implementar uma comunicação eficaz, visitando o local de trabalho, conversando com os trabalhadores sobre as suas preocupações, e observando os procedimentos e o equipamento de trabalho. Em cada local de trabalho, devem ser estabelecidas linhas de responsabilidade, do topo até ao nível da base, e os trabalhadores devem saber

quem é o responsável pelas diferentes questões de saúde e segurança.

Como representante dos trabalhadores em matéria de saúde e segurança, o seu papel consiste em colaborar de forma proativa (o que significa atuar antes que o perigo se transforme num problema), para impedir a exposição dos trabalhadores aos perigos existentes no local de trabalho. Pode fazê-lo assegurando-se de que a gestão elimina esses riscos na fonte, ou que os mantém sob controlo, quando estes não possam ser totalmente eliminados.

Os passos que o ajudarão a alcançar os seus objetivos são:

1. Estar bem informado acerca dos diversos perigos no seu local de trabalho e das possíveis soluções para os controlar.

2. Trabalhar conjuntamente com o seu sindicato e entidade empregadora, no sentido de identificar e de controlar os riscos .

3. Apesar de estes Módulos terem sido desenvolvidos tendo em vista a proteção dos trabalhadores, poderá necessitar ocasionalmente de partilhar alguma desta informação com os seus supervisores e entidade empregadora na implementação de medidas para tornar o local de trabalho seguro e saudável.

Os trabalhadores de qualquer profissão podem ser confrontados com uma multiplicidade de perigos no local de trabalho. A saúde e a segurança no trabalho identificam e avaliam uma vasta gama de potenciais riscos no local de trabalho, exigindo intervenções, desde a prevenção de acidentes, bem como dos riscos mais graves, incluindo os fumos tóxicos, as poeiras, os ruídos, o calor, o stress, etc. A prevenção de doenças e de acidentes de

trabalho deve ser o objetivo de programas de saúde e segurança no trabalho, em detrimento da tentativa de resolução dos acidentes, depois de estes já terem acontecido.

Os riscos no local de trabalho podem ser encontrados sob diversas formas, incluindo, a química, física, biológica, psicológicas, a não aplicação das regras ergonómicas, etc. Tendo em conta a multiplicidade dos perigos na maioria dos locais de trabalho e a global falta de atenção prestada à saúde e à segurança por parte de muitos empregadores, os acidentes e as doenças profissionais continuam a ser um grave problema em todo o mundo. Assim, os sindicatos devem insistir para que os empregadores controlem os riscos na fonte, e que não tentem forçar os trabalhadores a adaptarem-se a condições perigosas.

O empenho dos órgãos de gestão na saúde e segurança, bem como a forte participação do trabalhador, são dois elementos essenciais de qualquer programa de saúde e segurança no local de trabalho bem sucedido. A prevenção mais eficaz dos acidentes e das doenças começa quando os processos de trabalho ainda se encontram em fase de projeto.

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