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Negociação e Administração de Conflitos

Por:   •  5/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  799 Palavras (4 Páginas)  •  163 Visualizações

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Atividade individual

Matriz de análise

Disciplina: Negociação e Administração de Conflitos

Módulo:

Aluno: Andréa Pereira Lemos

Turma:

Tarefa: Análise da dinâmica de uma negociação

Introdução

A negociação é a forma de chegar a determinados objetivos por meio de acordos, em situações em que existem interesses comuns, complementares e opostos, lidando com conflitos, divergências e antagonismos de interesses, ideias e posições. Neste contexto, as negociações estão presentes em diversas áreas da nossa vida, seja pessoal, econômica ou empresarial.    Apesar de ser uma exigência constante em nossas vidas, não é fácil conduzir bem esse processo. Quando negociamos, além de questões materiais, os relacionamentos sobem à balança. No entanto, comportamentos, diferenças culturais e formas de comunicação também podem ser gatilhos potenciais para conflitos, cujos efeitos podem ameaçar os resultados almejados.        

Neste contexto, analisaremos o filme Coach Carter: treino para a vida (2008), de Thomas Carter.

Desenvolvimento – análise do processo de negociação representado no filme eleito

O filme conta parte da histórico de Ken Carter, que jogou basquete para os Oilers High School de Richmond, na década de 70. Após vários anos, em 1997, ele é convidado para assumir o cargo de treinador do time de basquete de Richmond.

O time, o qual Richmond iria treinar, passava por muitas derrotas nos jogos, resultado de desde a falta de habilidade dos jogadores, até indisciplina, agressividade, insubordinação, indiferença dos alunos. Tudo isso no contexto de uma comunidade com inúmeros problemas sociais, tais como, tráfico de drogas e desemprego. 

Quando Carter assumiu como técnico, estabeleceu a condição de ter o controle total sobre o programa de basquete. Carter impõe regras aos alunos, impedindo-os de participar dos jogos caso não aceitam o acordo, estabelecido em contrato, como, por exemplo, ter boas notas (e acima da média), frequência nas aulas, respeito aos professores e demais adultos, o uso de roupas formais, como camisas e gravatas, nos dias em que tivessem jogo. Assim, observa-se que o novo treinador foi fundamental. Assim fazem parte da negociação: alunos jogadores de basquete e técnico.

Além de todas estas regras, Carter se preocupava com a vida dos jogadores fora de quadra, e incentivava os jovens a superarem seus medos e suas fraquezas, o posterior sucesso foi devido ao interesse que ele teve em seus jogadores fora da quadra.  Em 1999, o time perdedor de Richmond tinha acumulado um registro 13 vitórias e foi considerado sua participação no campeonato estadual. Porem vários jogadores não cumpriram os termos do contrato.

O técnico Carter toma uma atitude drástica, trancando as portas do ginásio de Richmond, proibindo os treinos para os membros da equipe oficial incluindo seu filho que se transferiu para o colégio. Nesta fase, os jogadores reagiram, fizeram plantão na biblioteca da escola, onde os professores estavam à espera para auxiliá-los na recuperação do tempo perdido.

Ao longo do tempo, embora os jogadores tenham começado a mostrar mudanças de comportamento e sucessos do time, Carter, fora demitido da escola. Ao se despedir do colégio, Carter vai à quadra, onde encontra os alunos se recusando a continuar sem ele, momento em que um de seus alunos recita um trecho do poema “Nosso medo mais profundo”, que foi também discursado por Mandela. 

Em síntese, as partes envolvidas na negociação envolvem os estudantes jogadores de basquete e o técnico Carter. Como autoridade, de treinador, se “empodera” da autoridade para exigir melhores condutas e resultados de seus atletas, seja na quadra como fora dela. Além disso, Carter conhecedor da técnica e da realidade a qual os estudantes vivem, se planeja e persiste para alcançar os resultados almejados. A determinação e foco do treinador produziram resultados positivos.

O filme demonstrar que no ambiente de negociação, é preciso estar preparado, ter informações, e analisa-las constantemente. Observa-se também, ferramentas de negociação como o gerenciamento de conflitos, persuasão, poder, relação de ganha-ganha e relação de confiança.

Estabelecendo um paralelo a vida profissional, avalio a postura do treinador em relação a busca pelo “mais que o trabalho dele”, ou seja, Carter não buscou apenas treinar o time de basquete mas procurou fazer com que aqueles alunos se tornassem pessoas melhores no contexto o qual viviam. Além disso, os envolvidos manteram o foco e a determinação para alçancar resultados.

Considerações finais

Como todo processo de interação humana, a negociação não pode ser vista friamente como uma técnica, porque requer atitudes e comportamentos que passam pela aquisição de algumas características de personalidade que, às vezes, a pessoa ainda não tem. Nada que não se possa conquistar com uma postura disciplinar adequada para compreender essa verdadeira filosofia da interação humana.

Nesta atividade, pudemos identificar negociadores, as atitudes pessoais que inferiram no processo de negociação, estilos e etapas de negociação, comunicação e ainda refletir a negociação e administração de conflitos em nosso dia-a-dia.

Referências bibliográficas

CARVALHAL, Eugenio, ANDRADE, Gersem Martins, ARAUJO, João Viera, KNUST, Marcelo – Negociação e Administração de Conflitos, 5ª Edição, FGV.

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