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SATISFAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO: Papel do Líder para Manter a Equipe Motivada São José 2019

Por:   •  6/10/2019  •  Artigo  •  6.503 Palavras (27 Páginas)  •  232 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS

UNIDADE ACADÊMICA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO

MBA EM GESTÃO BANCÁRIA E DA COMPETITIVIDADE

IZABEL MILCZVSKI

SATISFAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO:

Papel do Líder para Manter a Equipe Motivada

São José

2019

IZABEL MILCZVSKI

SATISFAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO:

Papel do Líder para Manter a Equipe Motivada

Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Gestão Bancária e de Competitividade pelo Curso de MBA em Gestão Bancária e da Competitividade da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.

Orientador: Prof. Msc Alexandre Silveira

São José

2019

TÍTULO DO ARTIGO CIENTÍFICO

Izabel Milczvski

Alexandre Silveira, Msc[1]

Resumo: 

O Banrisul, como qualquer outro banco, deve entregar resultados e lucros, estes que advém do trabalho dos colaboradores. A equipe é concursada e não é costume da empresa demiti-los e nem penalizar os que não possuem produção, portanto o principal objetivo de um gestor na agência é manter a equipe motivada, pois somente assim poderá fazer com que a equipe trabalhe coesa, no sentido de unirem forças para o atingimento das metas e objetivos propostos. Como o campo do comportamento organizacional é abrangente, decidiu-se desenvolver somente o estado de motivação/satisfação dos colaboradores da agência X, para que se possa mensurar em que estado a agência encontra-se e quais as medidas que podem ser tomadas na intenção de melhorar os índices.

Palavras-chave: Banrisul. Motivação. Satisfação. EST.

1 INTRODUÇÃO

Grandes mudanças vêm marcando as organizações de uma forma geral, principalmente no que tange as relações internas, isso a partir do momento que os colaboradores passaram a ser considerados parte integrante desse círculo. (Cavalcante, 2013)

Assim, a cultura, motivação, satisfação, dentre outros, são elementos que passam a influenciar nos resultados e passam a integrar um dos focos que os gestores devem acompanhar periodicamente para que todos possam apresentar resultados satisfatórios., daí então, o porque da importância do estudo desses elementos.

Segundo ainda The Boston Consulting Group e do Recruit Works Institute (2017), nas organizações privadas, normalmente essas relações são mais intensas devido a barganha que ambos os lados da relação empregatícia possuem mais autonomia, ou seja, o empregador pode demitir o colaborador quando da sua insatisfação bem como o colaborador pode finalizar a relação quando insatisfeito.

Nesse ambiente, porém, nenhuma das duas afirmações acima são verdades, pois, colaboradores concursados possuem um perfil mais conservador e o empregador não possui o costume nem tem tanta autonomia para o simples desligamento de um colaborador.

Esta relação, portanto, quando não equilibrada pode causar problemas para ambos os lados já que o desligamento não em instituições públicas não é frequente, logo, percebe-se a importância que o Gestor de cada agência deve ter sobre seus colaboradores no sentido de estreitar as relações e buscar entender quais são os motivos mais comuns que levariam os colaboradores a pedir demissão numa relação normal para trabalho para deixar a equipe satisfeita. (Souza, 2018)

Este cenário de constantes mudanças cria expectativa, por qualquer das partes, uma vez que a percepção mecanicista industrial já não cabe mais atualmente, assim estar alinhado com as novas formas de interação pode definir a sobrevivência de uma organização. (Alvim, 2016)

Assim, pede-se um foco no colaborador e na relação com a organização, capacitando-os, motivando-os, para que desta forma, o colaborador concursado, mesmo sem a possibilidade de demissão, permaneça empenhado em suas atribuições. (MENDES, cap. 17)

Assim, no sentido do objetivo desse trabalho, que é medir a satisfação dos colaboradores, tende a evitar a rotatividade, a insatisfação, a desmotivação e no futuro, criar uma ferramenta e formas para que os outros gestores de outras agências também possam mensurar e entender em quais pontos críticos devem trabalhar para melhorar os resultados.

Assim, entender o nível de satisfação trará conhecimento organizacional, e este conhecimento, conforme Russo (2010, p. 19) “é a máxima utilização de informação e dados acoplados ao potencial das pessoas, suas competências, ideias, intuições, compromissos e motivações”. Isso se traduz e se justifica calcado na intenção de alcançar vantagem competitiva perante os concorrentes do mesmo segmento, contribuindo assim para a organização na análise dos resultados coletados e se possível, adequar-se.

Para finalizar o tópico introdutório, entende-se que o contexto que a organização está inserida é diferente das relações existentes em empresas privadas, mas que a satisfação é importante tanto quanto, pois a organização em foco também depende de metas, de relações, de resultados, logo, é imprescindível a relação saudável dos colaboradores para alcançar níveis de crescimento, comprometimento e motivação.

2 CONTEXTUALIZAÇÃO

No dia-a-dia de trabalho nas agências muitas são as funções dos gestores, entre elas podemos citar a análise de crédito, cobrança de pendências, visita a clientes e atendimentos dos mesmos na própria agência, coordenação da equipe de caixas, tesouraria, enfim, muitas outras, mas para que o Banrisul possa continuar tendo o bom lucro alcançado até o momento o principal papel dos gestores de agência é a gestão de pessoas, pois são elas que fazem o resultado, que realizam as vendas, que atendem os clientes e é com elas que se consegue atingir as metas propostas pela diretoria do banco.

O ingresso para trabalhar no Banrisul atualmente é através de concurso público, portanto as pessoas que obtiverem as maiores notas serão as contratadas, sem qualquer análise de perfil, no início, para verificação da adequação do funcionário para a função. Para processos seletivos internos atualmente há análise de perfil, porém ainda há muitas pessoas que estão há anos nesses cargos e na época de ingressa não havia esse requisito.

Algumas pessoas após ingressarem no banco não demonstram perfil ou interesse para o cargo, e assim começa a árdua função do gestor da agência para trabalhar esse funcionário para a realização de seu trabalho, onde o mesmo deve ser orientado e acompanhado para que sempre esteja motivado e não contagie o restante da equipe com sua falta de interesse.

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