O PROCESSO DE MELHORIA CAIXA D’AGUA RESIDENCIAL

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PROCESSO DE MELHORIA CAIXA D’AGUA RESIDENCIAL

Edvaldo Rodrigues da Costa1, E-mail: edbook.costa@gmail.com

Eliacy Lelis2, E-mail: eliacylelis@uni9.pro.br

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1Aluno do curso de Engenharia de Produção, Universidade Nove de Julho, 01156-050, São Paulo, SP,

8 Mestre e Doutora em Engenharia de Produção; docente da Universidade Nove de Julho, 01156-050, São Paulo, SP.

RESUMO

Este projeto tem por objetivo a apresentação de soluções de melhoria no processo de fabricação de caixa d’aguas de uso residencial. Sendo os públicos de maior aderência, a classe D e E, estaremos retratando casos que fortalecem a intervenção de componentes durante a instalação de uma caixa d’agua, seus efeitos com relação a qualidade e segurança, fornecendo resultados de médio e longo prazo. As ferramentas utilizadas fornecerão uma melhor compreensão da importância dos indicadores que corroboram para a eficácia da melhoria no processo de fabricação deste item que está presente em praticamente 99,9 % das residências espalhadas pelo território nacional com suas peculiaridades regionais meteorológicas.

Palavras-chaves: fixação, melhoria, instalação, caixa d’agua.

INTRODUÇÃO

O estudo aqui apresentado visa a aplicação de melhorias no processo de fabricação de caixas d’aguas residenciais, fornecendo por meio de pesquisa de mercado, quais as necessidades enxergadas pelo consumidor final e suas respectivas sugestões de melhorias. Sendo o consumidor final inclusive, o principal agente motivador para a elaboração e resultados do projeto em epigrafe.

Não obstante uma vez dimensionado quais aspectos devem ser melhorados, objetivo da aplicação de melhorias na fabricação do produto em questão, também visa a competitividade, garantindo dessa forma uma maior efetividade dentro do mercado da construção civil. Alguns pontos negativos e riscos aqui apresentados, bem as soluções para a criação de dispositivos de segurança, tende a trazer antes de tudo, uma melhor compreensão da instalação e seus efeitos em longo prazo, pois até o momento deste projeto, não se achou critérios quanto ‘as exigências’ para instalação de caixas d’aguas residenciais.

1. JUSTIFICATIVA DE POTENCIAL DE MERCADO

A proposta deste projeto é criar um dispositivo de fixação para a tampa, de acordo a figura 1, oferecendo segurança com custo baixo na aquisição e instalação de caixa d’agua. Entendemos ser possível minimizar os riscos de acidentes ocasionados de consequências da má instalação; reduzi-los mediante a criação de um dispositivo de fixação para a tampa, onde seu uso será um diferencial na instalação, facilitando a fixação da tampa à caixa. Sem dúvidas, isto nos leva à justificativa quanto a atratividade do produto para o mercado de caixas d’aguas, uma vez que acidentes são imprevisíveis, e suas consequências fogem ao controle humano, conforme descrito na figura 2.

Existem no mercado caixas d’aguas fabricadas com diversos tipos de materiais como o aço inox, fibra de vidro, polietileno. O projeto, entretanto, se concentrará em caixas d’aguas de material em polietileno, sendo este material um tipo de plástico dos mais consumidos no mundo. Uma caixa d’água feita com esse material oferece leveza, proteção contra raios UV e maior resistência ao manuseio e transporte. É preciso tomar cuidado com fortes impactos e perfurações. O fechamento ocorre sob pressão e a instalação dispensa porcas e parafusos.

Ainda, o mercado da construção civil abrange uma gama enorme de materiais para a construção doméstica, e um item indispensável na execução da obra e de grande impacto é a hidráulica, que consome em média, de 9 a 12 porcento do total da construção. É de se considerar que a caixa d’agua de grande aquisição entre os consumidores da classe D e E, seja rigorosamente executada, proporcionando segurança e bem-estar em longo prazo.

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Figura 1 – Dispositivo de fixação para a tampa – Fonte: O autor

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Figura 2 – Exemplo de acidente (tampa sem dispositivo de fixação) - Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2016/01/caixa-dagua-e-flagrada-sem-tampa-em-pizzaria-da-av-d-batista-em-manaus.html (2018)

1.1 PROCESSO DE FABRICAÇÃO POR ROTOMOLDAGEM

O processo de fabricação de uma caixa em polietileno é conhecido como rotomoldagem conforme Figura 3, é um processo totalmente isento de tensões residuais, e livres de linhas ou marcas de soldas, resultando em produtos estáveis, mais flexíveis e resistentes a impactos, sem riscos de deformação ou rachadura, ao contrário do processo fabricado por injeção. A rotomoldagem pode ser aplicada para moldar peças em qualquer tamanho e formato, com

liberdade de desenhos exclusivos, constituindo uma diferença das mais significativas, em comparação a outros processos, com moldes de injeção sobre pressão, onde a saída de peças ocas, por exemplo, seria crítica.

Há ainda as peças de grandes dimensões, com é o caso das caixas d’aguas, de peso correspondente a várias centenas de quilogramas, altura e largura superior a três metros, rotomoldadas com polietileno em pó, e de fabricação impraticável por sopro ou injeção. A proposta aqui visa não interferir neste processo de rotomoldagem, pois seus moldes/maquinas são peças únicas, o que levaria a um novo estudo de engenharia, ao contrário disso, propomos a criação de um dispositivo independente da rotomoldagem.

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Figura 3 – Máquina de Rotomoldagem. Fonte: www.industriahoje.com.br/o-que-e-rotomoldagem (2013).

1. QFD – QUALITY FUNCTION DEPLOIMENT

Com a realização da análise QFD, buscamos garantir que as características do produto desenvolvido sejam aderentes aos requisitos e expectativas dos clientes. O levantamento do grupo identificou as seguintes características principais esperadas:

• Facilidade de instalação;
• Possibilidade de abertura para a limpeza da caixa d’agua;
• Resistências a fortes ventos;
• Durabilidade;
• Baixo custo.

Optamos pelo uso de Nylon injetado para a confecção das peças, propiciando uma resistência adequada, durabilidade e baixo custo.

Também consideramos na elaboração do produto com desenho que, além de propiciar facilidade de instalação e abertura (sem uso de ferramentas específicas), possibilita a aplicação em diversos modelos de caixas d’agua, sem necessidade de mudanças no processo ou no molde utilizado, produzindo ganhos de escala, melhor otimização da planta de produção e ganhos na logística de distribuição, com a redução de estoques de produtos acabados e em distribuidores e padronização de transporte.

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