O texto “O menino e a caixa” de RAMAL

TRABALHO EM GRUPO – TG

Aluno(s):

POLO

Goiânia – GO

2015

“O menino e a caixa”

O texto “O menino e a caixa” de RAMAL, Andrea. Histórias de gente que ensina e aprende: contos para repensar a educação. São Paulo: Edições Loyola, 2003, nos permite diversas interpretações baseando no que vem sendo estudado neste semestre do Curso de Administração da UNIP. Onde a história faz menção a um menino que diariamente vai a um local, senta na mesma cadeira, e recebe diversos objetos de formatos e cores diferentes de um entregador, sempre que recebia esses objetos o menino os colocavam numa caixa, caixa que ficava cada vez mais cheia e assumindo diversos formatos. Algumas vezes esses objetos pareciam com outros objetos que já foram entregues anteriormente, ao final do dia o garoto fechava esta caixa e a deixando-a, partia. Essa ação acontecia diariamente, até que um dia o entregador de objetos, percebe que algo está acontecendo, a caixa estava cheia, estourou, espalhando objetos por toda a sala, em primeiro momento contrariando o que o entregador pensava, que poderia sair da caixa algo interessante. Mas surpreendentemente percebem que de maneira despretensiosa e tímida, surgiu alguma coisa no fundo da caixa, o que seria a sua primeira ideia.

Na primeira leitura que fazemos do texto, logo visualizamos a história de um aluno (menino) que vai à escola todos os dias, senta na mesma carteira, sendo o professor (entregador) que transmite os conteúdos (entrega os objetos). Aqueles conteúdos que são entregues representam o conhecimento e as diversas matérias que são ministradas todos os dias ao aluno. Com o passar do tempo, o aluno entende que o conteúdo entregue pelo professor deve ser comparado e entendido, procurando encaixar e colocar em pratica em sua vida. Estes conteúdos que foram entregues ao aluno devem ser reciclados constantemente, a fim de achar algum sentido para eles, pois se apenas os guardar, em algum momento sua mente vai “estourar”, e perder tudo aquilo que estava guardado. Mas quando a caixa estoura (cabeça enche), pode ser o momento em que uma mudança aconteceu, pois quando algo estoura, não volta a assumir o mesmo formato. A partir deste acontecimento, o aluno passa a entender e encontrar logica para aqueles conteúdos que recebia diariamente. O aluno precisou se confrontar com tanta informação sem nexo aparentemente, e encontrar por conta própria a lógica de tudo. A partir deste momento percebemos que este sistema de ensino praticado por este professor é ultrapassado se comparado as necessidades dos alunos no mundo de hoje, onde podem contar com um universo de interatividade (internet, televisão, rádio, computador, etc.) para transmitir um conteúdo de maneira mais clara e objetiva em escala de tempo menor, envolvendo e desenvolvendo a mente do aluno mais intelectual ao que possui grande déficit de aprendizagem, construindo um novo sentido para a educação, onde ela deixa de ser apenas uma transferência de conhecimento, passando a ter a certeza que o conteúdo foi entendido, e o aluno está pronto para novos desafios.

Continuando o raciocínio, encontramos no texto de Jose Manuel Moran, “O que é educação a distância”, onde, “Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente”. Com a necessidade de inovar no sistema educacional, e motivar os alunos a deixar de ser um mero expectador, e passar a interagir constantemente com o universo de maneiras de aprendizagem, independente se o sistema de ensino é presencial, semipresencial, ou a distância, as instituições de ensino devem inovar seus métodos de ensino, não ficando limitadas a sala de aula. Abraçar a interatividade é a certeza de que bons frutos serão colhidos a curto e longo prazo.

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