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“Menino e a Caixa”

Por:   •  19/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  432 Palavras (2 Páginas)  •  4.577 Visualizações

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[pic 1]TRABALHO EM GRUPO – TG

Aluno(s): Raquel Bebiano Vaz

 

POLO[pic 2]

ASA NORTE

19/05/2015 BRASÍLIA/DF

“Menino e a Caixa”

Podemos ver além da objetividade do texto e entender seu grande contesto subjetivo.
A primeira vista o texto descreve um menino com uma caixa que vai se enchendo ao longo de diversas entregas, porém um olhar mais atendo deixa ver que a intenção não é apenas esta, mas sim demonstrar todo um universo subjetivo. Assim quando o texto foi comparado com as disciplinas cursadas como o homem e a sociedade, o menino tomou a forma do homem e a caixa ocupou, por sua vez, o lugar da sociedade estabelecendo dessa forma uma relação de dependência onde o homem (menino), deposita suas ações e seus anseios na sociedade (caixa) que por sua vez não lhe retribui até que perceba que apenas ele é responsável por suas ações (idéia), percebo que o menino (“aluno”) se conforma com sua condição de receptor, sem questionar, sendo subserviente ao entregador. O menino apenas recebe as entregas (os saberes) e amontoando-as de forma desconexa, impossibilitando também que o entregador (o professor) seja desafiado a repensar sua forma de atuar, permitindo-se colocar no lugar do aluno, vendo suas dificuldades e descobrindo os saberes que o aluno já carrega consigo, o que permitiria, assim, que este fizesse novas descobertas (combinações).
Por outro lado tem a questão do educador, que neste ponto foi compreendido da seguinte maneira: o entregador exerce o papel do educador, que apenas “despeja” (entrega) seu próprio conhecimento, sem levar em consideração as vivências do educando (“o menino”), possibilitando que a entrega pudesse ser transformacional.Para o receptor, pois somente a partir de compreensão prática, o menino poderia organizar o conhecimento que era passado, visto que faria sentido tal “entrega”, permitindo-se realizar novas combinações dos saberes “lançados” na mente (“a caixa”). O menino recebe o conhecimento do educador, mas sem saber bem ao certo o que fazer com tal informação a despreza (coloca na caixa).O educador precisa despertar a curiosidade e o desejo pela busca do saber. Enquanto isso não acontecer, toda proposta de novas assimilações de saberes ficam perdidas e desorganizadas na “caixa”. Às vezes, aquilo que consideramos como sendo pouco conteúdo, seja justamente o despertar para novas práticas e descobertas pelo educando, ao fazer sentido para este (ideia surgindo após a caixa se esvaziar). 
Por fim pudemos concluir que, não importa o quanto de conhecimento você possua, a forma como você irá passar este conhecimento é que fará a diferença, educar não é a simples transferência de conhecimento, mas sim a certeza de que a mensagem foi entendida, despertando o outro para novos horizontes.

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