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OS METODOLOGIAS CONVENCIONAIS E NÃO CONVENCIONAIS E A PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO

Por:   •  29/3/2019  •  Resenha  •  739 Palavras (3 Páginas)  •  206 Visualizações

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Faculdade Novos Horizontes

Mestrado Acadêmico em Administração

Pesquisa em Administração – 2° bimestre/2015

Prof. Dr. Antônio Luiz Marques

Data da entrega: 23/05/2015

METODOLOGIAS CONVENCIONAIS E NÃO CONVENCIONAIS E A PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO

Fernando Ferreira de Almeida[1]

MARTINS, G. A. Metodologias convencionais e não convencionais e a pesquisa em Administração. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v.0, p.1-6, 2º sem. 1994.

No artigo o autor busca contrastar algumas características das metodologias convencionais e não convencionais, para investigação dos fenômenos de Administração, sem apresentar vantagens de uma em relação à outra. As duas metodologias podem apresentar considerações que podem contribuir para as discussões metodológicas na condução de pesquisas científicas.

A metodologia convencional tem sua origem e base no positivismo, que tem como premissas os fatos não se interessando pelas causas e consequências dos fenômenos, julgando não ser este o objetivo da ciência. Adotam um método empírico indutivo, baseado na observação meticulosa, com etapas de generalização (indutiva), formulação e confirmação das leis, que depende apenas de constantes verificações em casos concretos, para concordância entre o que a generalização afirma e o que efetivamente acontece.  A objetividade do conhecimento é o ponto central do enfoque empirista. A pesquisa empírica ortodoxa deixa de lado as antecipações mentais, e não são admitidas ideias metafísicas.

As metodologias alternativas surgiram a partir dos anos 70, e buscaram novos caminhos diante de uma transformação social e realidade cada vez mais complexa e dinâmica. As metodologias alternativas surgiram a partir do cansaço em relação às metodologias tradicionais, sendo influenciadas também pela democratização social.

As metodologias não convencionais se apoiam no materialismo dialético e no materialismo histórico. Partem da ideia de que a realidade organizacional necessita de um método próprio embora não exclusivo. A compreensão do papel fundamental dos sujeitos pesquisados (subjetividade) é característica básica das metodologias alternativas. Assim utilizam de análises qualitativas com maior frequência. Alguns métodos e técnicas são utilizados nestas abordagens não convencionais. O método fenomenológico trabalha o fenômeno e a essência, o todo e as partes, o objeto e o contexto e sua apropriação se dá através do circulo hermenêutico. A investigação parte de uma pergunta orientadora e desenvolve-se em etapas de discussão. Na primeira etapa reúnem-se os dados do vivido, e por fim a análise e a nova compreensão do problema, sendo que a etapa final se concretiza em propostas de intervenção ou novas ações.

O método crítico dialético tem como referencial o materialismo histórico, e apoia-se na concepção dinâmica da realidade e nas relações dialéticas entre o sujeito e o objeto e implica em rupturas e aproximações sucessivas da verdade que por ser histórica é sempre relativa. Tanto para o método fenomenológico quanto o método crítico dialético, a busca dos dados vividos poderá ser:

 

  • Pelas técnicas de estudo de casos: estudo do passado, presente e interpretações ambientais.
  • Pesquisa de avaliação: para avaliar programas, geralmente sociais e de melhoramentos.
  • Entrevista em grupo: discussão orientada por especialistas em grupo de pessoas.
  • Entrevista não diretiva: estudos exploratórios para questionário e aprofundamento qualitativo.
  • Projetivos: técnicas para exprimir mais abertamente sentimentos dos entrevistados.
  • Observação participante: a presença do observador, numa situação social, é mantida para fins de investigação científica.
  • História de vida: Não é biografia. É uma técnica para fornecimento de insights, para outros estudos.
  • Análise de conteúdo: análise de jornais, dissertações, redações é utilizada como fonte de informação.
  • Pesquisa participante: trata-se de um enfoque de investigação social, onde se busca a plena participação da comunidade na análise de sua própria realidade.
  • Pesquisa ação: Com base empírica é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo.
  • Pesquisa naturalista: também chamada pesquisa de campo, envolve uma serie de estratégias de pesquisa que compartilham o interesse em descrever o comportamento humano.
  • Pesquisa histórica: investigação crítica de fatos e experiências do passado e interpretação das evidencias obtidas.

Uma pesquisa científica capaz de oferecer um conhecimento novo, precisa da existência de uma pergunta, que se deseja responder além de obter as informações necessárias para respondê-la em uma série de passos, com uma indicação do grau de confiabilidade obtida.

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