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Os Princípios da Administração

Por:   •  24/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.229 Palavras (9 Páginas)  •  69 Visualizações

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Taylor – Administração Científica

  • 1º Período

Iniciado na época da publicação do primeiro livro de Taylor, refere-se ao estudo do tempo/ movimento, e visava as técnicas de racionalizar a mão de obra operária.

Taylor partiu da base, em conjunto com os operários, buscando calmamente, desconstruir processos e tarefas, na tentativa de aumentar a produtividade.

- Operários desmotivados produziam muito menos do que de fato eram capazes, notou-se que independente da produtividade, todos recebiam a mesma remuneração, o que desmotivava quem na pratica tinha melhor desempenho na produção.

Sendo assim surgiu a necessidade de criar melhores condições de trabalho e remuneração ao operário que produzisse mais. Foram elas:

- Aumentar salários e reduzir custos através de pesquisas e testes, padronizando processos fabris;

- Contratar mão de obra selecionada, com condições adequadas, treinados para aumentar o desempenho e atingir o esperado;

- Criar um ambiente de trabalho estável e acima de tudo sociável, onde houvesse concordância e união entre a administração e os trabalhadores.


  • 2º Período

Com base na publicação do segundo livro, Taylor concluiu que se faz necessária a criação de uma infraestrutura geral dentro da empresa, que possibilitasse estabelecer coerência entre seus primeiros fundamentos e a indústria como um todo.

Com base nisso Taylor inicia uma Administração geral, a qual atribuiu o nome de Administração Científica.

Taylor havia identificado diversos pontos nas industrias, que se sanados, facilitariam o aumento do rendimento da organização como um todo, ex:

- Falta de interesse de alguns operários que prejudicavam a produção propositalmente, visando evitar reduções salariais;

- Associação de maior rendimento do homem/ máquina ao aumento do desemprego;

- Falha na administração que resultava na ociosidade dos operários, e gestores alheios a rotina de trabalho da própria empresa;

- Falta de padronização nos processos produtivos, baseada no empirismo não em uma unificação, que resultavam no desperdício de esforço e tempo dos trabalhadores.

Buscando sanar esses problemas, Taylor cria o Scientific Management, dividido sob os nomes de Administração Científica, Sistema de Taylor, Gerência Científica, Organização Científica no Trabalho e Organização Racional do Trabalho.

De acordo com Taylor, o método criado é uma evolução, que tinha como base a associação entre analise e bom senso (sendo composta de 75% de análise e 25% de bom senso).

Método esse que deveria ter suas mudanças implantadas gradativamente, visando não gerar atritos com os empregados o que poderia resultar em prejuízo a longo prazo aos proprietários. Seria então uma junção entre ciência, harmonia e cooperação entre os funcionários. Melhoria individual e desenvolvimento de cada colaborador o que resultaria no êxito da empresa como um todo.

Citando Taylor:

" Ciência em lugar de empirismo. Harmonia em vez de discórdia. Cooperação e não-individualismo. Rendimento máximo em lugar de produção reduzida. Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar maior eficiência e prosperidade."

Os nove aspectos da ORT (Organização Racional do trabalho)

1 - Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos:

Taylor viu a possibilidade de decompor a tarefa e cada operação da tarefa em uma série ordenada de movimentos simples. Os movimentos inúteis eram eliminados e os úteis simplificados - criação do tempo padrão. O que permitiu racionalizar a seleção e treinamento de pessoal, melhorar a eficiência do operário e rendimento da produção, distribuir uniformemente o trabalho, oferecer base uniforme para salários equitativos. E estabelecer normas detalhadas para a execução do trabalho.

2 – Estudo da fadiga humana:

A fadiga é um redutor da eficiência humana, predispõe o trabalhador a diminuir a sua produtividade, a perda de tempo, ao aumento da rotatividade de pessoal, doenças, acidentes, etc. Propõe-se então intervalos para descanso no trabalho. Para Taylor o cansaço era só fisiológico. Princípios de economia de movimentos: uso do corpo humano, arranjo de material e local de trabalho.

3 – Divisão do trabalho e especialização do operário:

Cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa de maneira contínua e repetitiva (linha de produção). Operário perde a iniciativa de sua maneira de trabalhar. (aumento da eficiência e produtividade)

4 – Desenho de cargos e tarefas:

Maneira pela qual um cargo é criado e projetado e combinado com outros cargos para a execução das tarefas. Desenhar um cargo é especificar seu conteúdo (tarefas). Execução automatizada por parte do operário (este faz, não pensa nem decide).

5 - Incentivos salariais e prêmios de produção:

Os operários tinham uma meta a ser cumprida, se eles produzisse além dessa meta em seu salário era incluso um adicional (prêmio).

6 - Conceito homo economicus:

O homem trabalha, pois ele necessita do trabalho e não por que gosta .

7 - Condições ambientais de trabalho:

Tem o foco no ambiente interno, para melhoria de condições operária, adequação de instrumentos e equipamentos.

8 - Padronização de métodos e de Máquinas:

Padronização nas máquinas, nos equipamentos, ferramentas, instrumentos de trabalhos e da mão de obra dos funcionários. Para eliminar o desperdício e aumentar a eficácia.

9. Supervisão funcional.

Cada supervisor supervisionava uma única função.


Fordismo – Henry Ford (1863 – 1947)

A racionalização da produção proporcionou a linha de montagem que permite a produção em massa. Na produção em massa tudo é padronizado, como maquinário, mão de obra, material e o desenho do produto, teve como vantagem o custo mínimo. Assim começou produção em grandes quantidades.

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