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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM CRISES ECONÔMICAS

Por:   •  1/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.260 Palavras (10 Páginas)  •  132 Visualizações

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM CRISES ECONÔMICAS: um estudo de casos

INTRODUÇÃO

Entende-se por Planejamento Estratégico como sendo um dos principais métodos administrativos, para que se possa a partir do estudo de uma série de variáveis (internas e externas à organização) se alcançarem resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização. Sendo assim, o planejamento estratégico se faz necessário no sentido de permitir que a empresa identifique seus pontos fortes e fracos e os trabalhe em função das oportunidades e ameaças geradas por forças externas, tornando mais fácil se traçar metas, delimitar prazos e, finalmente, obter resultados com a implementação do plano.

Planejar estrategicamente é uma prática da alta gerência e da Direção da organização que demanda dedicação, comprometimento e tempo para que seja possível a compreensão das forças externas a organização: Forças Econômicas, Tecnológicas, Político-legais, e Sociais. O estudo dessas forças é denominado Análise de Macroabiente e é um processo contínuo de adaptações a estas mesmas forças, pois ao passo que o Macroambiente se constitui de variáveis dinâmicas, o planejamento estratégico demanda modificação de modo a se adequar às forças macroeconômicas no contexto em que a organização está inserida.

No presente trabalho será observada mais detalhadamente a forma com que a organização busca harmonizar o planejamento estratégico em função da força macroeconômica social no sentido de entender como a revolução cultural, os movimentos socioculturais e a demanda exercida por estes eventos para a integração de parcelas marginalizadas da sociedade pode levar uma organização a aprimorar seu planejamento pra alcançar tais pessoas e atender suas necessidades.

Para que seja possível se fazer uma análise dessa interação complexa entre a demanda da sociedade e a resposta por parte da empresa, será necessário se buscar pontos de interação entre as ciências sociais e a administração, bem como o entendimento dos fatos históricos que culminaram em tais eventos sociais, se realizar uma caracterização dos grupos de minorias, as exigências dessa parcela de consumidores, e então se verificar a eficácia da resposta por parte das organizações para suprir tais necessidades e demandas.

As “Minorias”

A questão mais relevante a ser considerada no momento de se conceituar minoria é saber identificar quais indivíduos pertencem à determinada minoria, em meio à diversidade de minorias e seus respectivos contextos em todo o mundo. Uma vez que Cada minoria está inserida em um contexto histórico, político e cultural diferentes, é importante ressaltar a inexistência de dois contextos idênticos envolvendo minorias de Estados diferentes.

Há uma série de dificuldades no processo de definição de minorias num termo universalmente aceito, e a principal problemática encontra-se no fato de que a complexidade e interdisciplinaridade de fatores desta questão transcendem os diversos campos de estudo.

Geralmente a palavra minoria aparece acompanhada de adjetivos que indicam as quais classes de minorias o contexto se refere (religiosas, étnicas, nacionais, linguísticas, etc). Desta forma a busca de uma definição que abrange minorias homogeneamente se torna cada vez mais difícil ao se considerar as diversas possibilidades e realidades em que indivíduos podem estar segregados.

Baseando-se em concepções abstraídas da sociologia e antropologia é possível se determinar um ponto de partida para a análise e caracterização de determinadas minorias: quantitativamente ou qualitativamente.

Segundo, em Sociologia o termo “minoria” refere-se, geralmente, ao subgrupo de pessoas que representa menos da metade da população total, sendo certo que, dentro da sociedade, ocupa uma posição privilegiada, neutra ou marginal, ou seja, é um fator quantitativo.

Enquanto que ao se observar sob a ótica da Antropologia, tem-se que “minoria” é um conceito definido por variáveis qualitativas, e não necessariamente está associado ao número de indivíduos, podendo inclusive constituir maioria. Assim, esta definição refere-se aos subgrupos marginalizados socialmente num contexto nacional, e caracteriza uma posição de não dominância no âmbito do Estado em que vive.

Para se formular uma análise que justifique esse trabalho, serão verificadas as características tanto de minorias qualitativas quanto de quantitativas, embora exista entre elas uma grande interseção desses dois fatores. Assim, num âmbito nacional, que muitas vezes reflete características políticas e culturais internacionais, será observada a forma com que as empresas estudaram as características e necessidades destas minorias para a formulação e adaptação de seus planejamentos estratégicos, que reflete principalmente no marketing de produtos e serviços bem como na forma com que estas organizações incluem minorias em seu público alvo.

Neste ponto, sabendo-se que minorias é um termo que trata tanto da quantidade de indivíduos marginalizados, quanto da dominância exercida sobre estes pela grande parcela da sociedade, serão delimitados grupos com características distintas, mas que não necessariamente apresentem divergência entre si, podendo um indivíduo estar incluso em mais de uma minoria, para que possa se realizar este estudo. Levando-se em consideração variáveis como a precária representação institucional e problemas sociais, os estudos englobam a comunidade LGBT+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Transgêneros e Travestis), a comunidade feminina, a comunidade negra e a parcela da sociedade com problemas de mobilidade.

Os movimentos sociais

O conceito de minorias é complexo em vários aspectos devido à grande variedade de realidades e contextos em que indivíduos podem configurar uma minoria. Variáveis como o gênero, a sexualidade, a raça, a religião e mesmo a estética podem configurar fatores de segregação. Esses motivos integrados à baixa representatividade social e política podem levar grupos de minorias de mesma classe a se organizarem com o objetivo de pressionar o Estado em busca de igualdade política, social e econômica, podendo exigir transformação ou preservação da ordem estabelecida na sociedade. Esse fenômeno de organização social é denominado movimento social.

Segundo, no contexto da democracia participativa do início do Século XXI, os novos movimentos sociais se configuram como espaços de educação não-formal da sociedade civil, onde pessoas geralmente excluídas conhecem experiências de vida como as suas, debatem e preservam

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