PROJETO SOCIAL

 UNIVERSIDADE DO VALE DOS SINOS – UNISINOS

Gabriéle C. Mendes

PROJETO SOCIAL I

São Leopoldo, 30 de Setembro de 2015.

RESUMO

Um dos problemas sociais que estamos enfrentando é a falta da Educação básica de qualidade. Esse problema foi citado dentre os Objetivos do Milênio pela ONU, nos mostrando o quanto a falta da educação básica prejudica nossa sociedade. O grupo de alunos do curso de Administração de Empresas da Universidade do Vale dos Sinos – UNISINOS, na disciplina de projeto social I, propõe um projeto na cidade de Canoas/RS, para o incentivo, de crianças e jovens em idade escolar, a inclusão, permanência e conclusão dos estudos. O projeto tem como objetivo manter esses alunos dentro das escolas, e como incentivo para que isso ocorra, é oferecido no contra turno escolar, oficinas de dança, artes, música, língua estrangeira e informática. Todas as oficinas são ministradas por professores capacitados para a sua realização e com turmas entre dez e vinte alunos. O projeto deve abranger inicialmente 50 alunos.  

INTRODUÇÃO

O trabalho irá apresentar os motivos para a criação do projeto SEGUNDO TURNO EM AÇÃO, o seu contexto, tema, objetivos, o que o mesmo tem a oferecer ao seu público alvo, qual é esse publico, qual a região que irá atender e quais atividades pretende exercer para que o projeto tenha uma boa execução. Também será possível ver como o projeto pretende tomar forma e através de quais meios o mesmo será posto em prática.

1. APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE DO PROJETO: 

A Instituição proponente do presente projeto –SEGUNDO TURNO EM AÇÃO - é representada por alunosdo curso de Administração da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), que estão cursando a disciplina de Projeto Social I, ministrada pelo(a) professor(a) Silvia Polgati, composto pelos seguintes integrantes:

1. GabriéleCéres Mendes- Contato: (51) 9261-2533 - E-mail: [e-mail]
2. Rodinei Alex Schneider–Contato:(51) 98649605– E-mail: [e-mail]

2. ANÁLISE DO CONTEXTO E JUSTIFICATIVA:

O projeto tem como objetivo auxiliar as crianças em idade escolar (de 6 à 14 anos) em atividades no turno inverso do período de aula, oferecendo oficinas de pintura, dança, música e línguas, para assim proporcionar ao público alvo um conhecimento em áreas diferenciadas e prestar um serviço complementar o da atividade escolar.

 EDUCAÇÃO BÁSICA DE QUALIDADE PARA TODOS

BRASIL: Os dados do 4º Relatório Nacional de Acompanhamento dos ODM são de 2008: 94,9% das crianças e jovens entre 7 e 14 anos estão matriculados no ensino fundamental.

Nas cidades, o percentual chega a 95,1%. O objetivo de universalizar o ensino básico de meninas e meninos foi praticamente alcançado, mas as taxas de frequência ainda são mais baixas entre os mais pobres e as crianças das regiões norte e nordeste. Outro desafio é com relação à qualidade do ensino recebida.

Conforme dados fornecidos no site da UNESCO 2015, o Brasil apresentou os seguintes avanços nestas últimas duas décadas:

* Obrigatoriedade da matrícula das crianças de 4 e 5 anos de idade na pré-escola (EC nº 59/2009).

* Acesso ao ensino fundamental está quase universalizado.

* Expansão da oferta de Educação Profissional nos últimos anos.

* Redução das taxas de analfabetismo entre jovens e adultos (taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos ou mais vem sendo reduzida no Brasil: passou de 12,4%, em 2001, para 8,7%, em 2012 (PNAD 2012).

* Aumento do financiamento da educação (6,4% do PIB).

* Promulgação do Plano Nacional de Educação (2014-2024).

Segue alguns relatórios referentes a Frequência escolar, conclusão e distorção idade-série. (Canoas/RS).

[pic 1]

No Município de Canoas, em 1991, 12,1% das crianças de 7 a 14 anos não estavam cursando o ensino fundamental.

Em 2006, o Ministério da Educação, como uma das providências para melhorar a qualidade da educação, estabeleceu a implantação do ensino fundamental de nove anos no País. Assim, passou a ser considerada a faixa etária de 6 a 14 anos para o ensino fundamental; em 2.010, verificou-se que 16,6% destas crianças não estavam na escola.

Nas últimas décadas, a frequência de jovens de 15 a 17 anos no ensino médio melhorou. Mesmo assim, em 2.010, 54,8% estavam fora da escola.  (IBEGE – CENSO DEMOGRAFICO/2010)

[pic 2]

Apesar de ainda precisarmos avançar em relação à frequência escolar, o maior desafio está na conclusão.

A taxa de conclusão do fundamental, entre jovens de 15 a 17 anos, era de 33,5% em 1991. Em 2010, este percentual passou para 54,5%.

Quando analisado o ensino médio, os percentuais de conclusão caem significativamente. Em 1991, dos jovens de 18 a 24 anos, apenas 20,5% acabavam o ensino médio. Em 2.010, este valor aumenta para 50,3%.

Caso queiramos que em futuro próximo não haja mais analfabetos e que a qualidade da educação melhore, é preciso garantir que todos os jovens cursem o ensino fundamental e sintam-se estimulados a continuar na escola. O percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos, em 2010, era de 99,2%. (IBEGE – CENSO DEMOGRAFICO/2010)

[pic 3]

O aluno é considerado em situação de distorção idade-série quando a diferença entre aidade do aluno e a idade prevista para a série é de dois anos ou mais. Percebe-se que adistorção idade-série eleva-se à medida que se avança nos níveis de ensino.

Em 2014, entre alunos do ensino fundamental, 17% estão com idade superior àrecomendada nos anos iniciais e 35,5% nos anos finais. A defasagem chega a 34,8% entre osque alcançam o ensino médio. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – INEP/2014)

3. DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS.

3.1. Objetivo Geral:

O projeto SEGUNDO TURNO EM AÇÃO tem o objetivo de incentivar os alunos quanto inclusão e a permanência na escola, para assim poder fazer a conclusão do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio, contribuindo para a formação do jovem e assim capacitá-los através das oficinas no contra turno escolar.

3.2. Objetivos específicos:

O projeto tem como objetivos específicos:

- Desenvolver aprendizagem de novas culturas;

 - Capacitar os alunos através das oficinas (dança, artes, música, língua estrangeira e informática) oferecidas pelo projeto, para que a prática dos conhecimentos adquiridos possa servir para a vida social e profissional.