Parceria Comercial Brasil x China

Parceria comercial Brasil x China

Desde a reaproximação entre Brasil e China, em 1974, as relações comerciais entre os dois países tem visto uma crescente, especialmente a partir da década de 90, quando o Brasil iniciou sua abertura comercial, seguindo o ritmo mundial deste novo período de relações exteriores que hoje chamamos de globalização.

Nos anos 2000, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o comércio bilateral entre estes dois países apresentou um vasto crescimento, o que acabou tornando, em 2009, a China como nosso maior parceiro comercial, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Segundo o Conselho Empresarial Brasil-China, diversos acordos bilaterais já foram afirmados, que envolvem a cooperação entre os dois países em diversas áreas, como tecnologia, ciência, energia, transportes, infraestrutura, indústria, etc. Um dos principais fatores que contribui para o nosso crescimento econômico são os diversos investimentos recebidos através da China, que geram milhares de empregos e fazem com que setores que possuem sérios problemas em nosso país, como o da infraestrutura, apresentem melhoras através da entrada de dinheiro.

Ainda segundo informações do Conselho Empresarial Brasil-China, no ano de 2014 houve uma desaceleração nos investimentos realizados no país, mas em 2015 estes investimentos foram novamente retomados, especialmente pela desvalorização de nossa moeda. O gráfico 6 mostra o número de projetos anunciados e confirmados no Brasil, além dos valores destes projetos.

Atualmente, no governo de Michel Temer, foram assinados acordos nos setores de agricultura, automobilismo, aviação e logística, em especial a assinatura de um acordo que gerará projetos no setor siderúrgico, criando vagas de emprego e um aumento na produção de aço. Podemos notar que mesmo apesar do abalo econômico e político que nosso país viveu nos últimos meses, a China continua sendo o principal parceiro comercial do Brasil, investindo em diversas áreas.

Após realizar uma pesquisa sobre mercados potenciais e possibilidades de novos acordos com a China, pude perceber dois mercados interessantes para que empresários brasileiros e o próprio governo pudessem virar suas atenções. O primeiro seria o do leite, ou de bebidas lácteas, visto que a China está se tornando um dos maiores consumidores nos últimos anos, através do incentivo de seu governo e a mudança de costume da sua população, especialmente daquela que se muda para as áreas urbanas. O segundo, que não vi ser mostrado no bom artigo de Eduardo Villela, seria o do turismo. O governo e os empresários brasileiros envolvidos no setor turístico poderiam buscar maneiras de fortalecer esse mercado na visão dos chineses. Visto que o Brasil é um país de paisagens e culturas diversas, uma parcela do povo chinês (mesmo que pequena) poderia se interessar em viagens para nosso país, o que geraria um maior crescimento econômico para diversas regiões

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