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Plano e marketing

Por:   •  11/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.305 Palavras (26 Páginas)  •  185 Visualizações

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1.Resumo Executivo

A Empresa ´´Expresso da beleza``. Localizada no terminal rodoviário de salvador, foi fundada em julho de 2017, por Raul Ferreira Da Cruz Neto, 52 anos, formado em administração pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), e um sócio, que após 2 meses abandonou a sociedade. Este referido sócio foi quem projetou o negócio como um todo, Raul até então também formado em cabelereiro, assumiu a parte operacional. Com a sua saída inesperada, Raul passou a assumir sozinho o salão de beleza, enfrentando diversos problemas, desde a “falsa rentabilidade” a receptação de clientes. Internamente está localizada ao lado do desembarque rodoviário, ponto de acesso menos favorecido, e o alto custo de manutenção e permanência do salão de beleza, são alguns dos fatores que desencadeou a não lucratividade do negócio. Foi coleta uma amostra de 59 pessoas, através de aplicações de questionários, envolvendo o terminal rodoviário e o shopping da Bahia que atualmente obtém apenas um salão de beleza localizado no 3º piso, atendendo ao público das classes A e B. Segundo a administração do terminal rodoviário de Salvador a rotatividade de pessoas no local e de aproximadamente 8 mil pessoas por dia. Foi contabilizado também cerca de 64 lojas exceto as agências de viagens localizada no 2º piso. Tendo como base os fatores citados acima, dentre outros, foi o “gatilho” para desenvolvimento das ações de marketing que serão apresentadas no decorrer do referido trabalho.

2 Analise da situação

O salão Expresso da Beleza localizado na rodoviária de Salvador começou suas atividades dentro do período de 7 meses contando com 4 funcionárias sendo um salão de pequeno porte tendo dois sócios inicialmente sendo que um deles não deu continuidade a suas atividades nos 2 primeiros meses do salão.

O dono conseguiu o espaço através da antiga dona do estabelecimento ´´Yoco``, que deu boas referências da localidade sendo que lucratividade alegada pelo atual dono não é a esperada e ainda relatou ter vários problemas não revelado pela antiga gestão.

Desde a abertura do salão o dono tem encontrado vários problemas entre eles; a movimentação do salão, a insatisfação dos próprios funcionários do terminal enquanto ao preço do salão e até mesmo na pouca movimentação dos usuários da rodoviária que podem ser potenciais consumidores no estabelecimento.

O local conta com dois espaços alugados, sendo um destinado ao atendimento dos clientes para informações e outro para serviços em geral, ou seja, a parte operacional. Na recepção conta também com mostruários dos produtos de beleza utilizados nos serviços, logo ao fundo há um espaço destinado aos funcionários contando com uma cozinha e banheiro. Já na área operacional há também um ar condicionado, ao qual o dono alega estar dando problemas ultimamente e possivelmente um dos fatores para o aumento no consumo de energia do salão, que atualmente é de 700,00.

Com altas despesas nos custos diretos e indiretos foi constatado que não existia lucro nos primeiros 3 meses do salão e foi descrito por Raul que para manter o negócio foi necessário está cobrindo os gastos com um outro estabelecimento, um estúdio de beleza situado na paralela ao qual ele é o único dono e funcionário, tendo um público alvo fidelizado definido por classes sociais A e B. Atualmente, os negócios no salão Expresso da Beleza estão melhorando. Porém, é muito longe do esperado por Raul que investiu o capital que tinha no intuito de obter retorno financeiros melhores por ser o único salão de beleza da rodoviária.

3.Macro Ambiente

3.1 Politico

O mercado da Beleza e Estética apresenta elevado crescimento histórico no Brasil e no mundo.

 Sua cadeia de valor é extensa e inicia-se na indústria de cosméticos e equipamentos, incluindo negócios de salões de beleza, clínicas e estéticas, SPA’s, dentre outros.

Nossa indústria está em terceiro lugar no ranking mundial de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, e deve ultrapassar o Japão na posição de segundo, ficando apenas atrás dos Estados Unidos.

Assim, temos algumas informações relevantes da indústria nacional que merecem destaque:

  • O setor de higiene e beleza tem sido marcado por vigoroso crescimento, muito superior ao crescimento do PIB e gerador de vários fatores positivos para a economia nacional. Não se vislumbra saturação deste mercado a curto prazo, ao contrário, o cenário de crescimento é positivo e constante;
  • Porém, a balança comercial dos produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos tem apresentado déficit nos últimos anos, desempenho oposto ao apresentado pela nacional.
  • Esta variável importante confirma a necessidade do fomento e profissionalização do setor, objetivando minimizar ou reverter este saldo, bem como ampliar a geração de negócios e reduzir o poder de barganha da indústria para o segmento.

3.2 Econômico

Após alguns anos de incentivo ao consumo interno e ao crédito, o brasileiro se viu diante de um cenário de crescimento com melhora no seu bem-estar e em seu poder aquisitivo. Entretanto, a alta inflação, a retração do PIB, o desemprego crescente e um entorno político instável reverteram esse contexto, impactando diretamente o bolso e perspectivas do consumidor. A renda familiar brasileira encolheu em 2016 e o gasto retraiu acima da inflação, voltando ao patamar de cinco anos atrás. Para equilibrar essa balança, o consumidor foi obrigado a conter suas despesas, assumir menos riscos e focar nas decisões de compra.

Suas preocupações atuais também são bem diferentes em relação a um ano antes da crise. A qualidade de vida, que liderava o ranking, já perde espaço hoje para a economia. Prova disso são os 23,8 milhões de lares que se declararam economicamente afetados em 2016, representando quase 52% dos domicílios do país, um crescimento de 21% em relação ao ano anterior. Para driblar a turbulência econômica, esse consumidor, mais consciente e planejado, reduziu então o seu gasto em 12,6%, sendo puxado principalmente por lares que não conseguiram pagar suas dívidas, que algum membro da família ficou desempregado ou que sofreram redução de renda.

E o setor de Higiene & Beleza? Também foi abalado com a desaceleração econômica? De janeiro a setembro de 2016, em comparação com o mesmo período de 2015, foi registrada uma queda de 2,5% em volume de vendas para os produtos desse mercado e 2,9 milhões de lares afirmam ter parado de ir ao salão de beleza durante essa fase de instabilidade.

Entretanto, esse contexto não significa que os brasileiros pararam de cuidar de si, pelo contrário. Eles começaram a buscar novas alternativas, trazendo os procedimentos para dentro de casa, como fazer a unha e pintar o cabelo. Os produtos de Beleza também podem ser uma forma de suprir a necessidade de se presentear ou de suprir a necessidade de indulgência (busca por produtos com maior valor agregado), uma vez que possuem desembolso mais barato, se comparado com roupas e outros tipos de serviços.

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