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Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira II (Prointer II)

Por:   •  15/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.327 Palavras (14 Páginas)  •  683 Visualizações

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Faculdade Anhanguera

Campus São Bernardo do Campo - Anchieta

Curso Superior Tecnologia em Logística

Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira II (Prointer II)

Tutora Fernanda Fabiana Ribeiro

Fernanda Rodrigues De Souza - RA: 1299222466

Elaine Batista Rodrigues - RA: 8946186902

Karen Kelly Souza Ribeiro - RA: 8528921570

Renan De Almeida Bombardi – RA: 1299103303

Robson Nunes Pereira- RA 2755573167

São Bernardo Do Campo / SP/2014

APRESENTAÇÃO

Nos últimos anos cresceu mais o interesse e o investimento dos empresários brasileiros em torno do gerenciamento social, implantação de projetos sociais e a responsabilidade social.

A cada ano que passa o processo de globalização econômica torna o ambiente empresarial mais competitivo, e nesse processo fica evidente que as empresas que não atuarem sob a fundamentação de princípios éticos, ira diminuir gradativamente, ou até mesmo poderão ser excluídas do mercado, a ideia de que a razão de existir de uma empresa é somente gerar lucros aos seus acionistas está sendo mudada.

        A responsabilidade social está contagiando o cenário empresarial brasileiro. Está em evidencia que um posicionamento socialmente responsável é um diferencial competitivo que traz bons resultados, nos últimos anos, tornou-se uma questão estratégica, financeira e de sobrevivência para muitas organizações.

        Adotar uma postura socialmente responsável não significa somente fazer ações de caráter filantrópico com a comunidade, mas também assumir o compromisso com a qualidade de vida dentro das empresas com seus colaboradores, manter o bom relacionamento com clientes e fornecedores, ter qualidade de produtos e serviços.

O foco central da responsabilidade social é o comprometimento responsável e civilizado, com a satisfação e os anseios de todos os envolvidos com a empresa, a comunidade local e a sociedade como um todo.

Com a queda das barreiras comerciais e a integração dos mercados, todas as organizações viram-se voltadas a uma nova realidade, que significou a inserção em uma escala de competição nunca antes vista.

A rápida mudança no relacionamento entre empresa e sociedade está gerando um profundo impacto no modo como as empresas fazem e mantêm seus lucros.

Os critérios de avaliação do sucesso corporativo começam a incorporar o respeito ao meio ambiente, a preocupação com a valorização do ser humano e a sua cultura. A nova postura da empresa cidadã, baseada no resgate de princípios éticos e morais, passou a ter natureza estratégica.

A responsabilidade social bem gerenciada está se traduzindo em lucro, ampliando mercado e dando mais sentido às atividades.

A sociedade cada vez mais consciente e exigente coloca as organizações na situação de ter que responder às necessidades, aspirações e solicitações de seus públicos.

Hoje, mais do que nunca, o tipo de relação que determinada organização mantém com a sociedade deve ser transparente, sendo necessária a atividade de comunicação para tornar público, divulgar e dar ênfase à responsabilidade social às áreas de atuação da organização,

As empresas socialmente responsáveis estão mais preparadas para assegurar a sustentabilidade dos negócios, por estarem sincronizadas com as novas dinâmicas do mundo empresarial.

Há uma percepção cada vez maior de que a empresa precisa conquistar a fidelidade do cliente.

O reflexo da atuação da empresa na comunidade, no bem-estar da família e em toda a extensão da vida dos funcionários, implica em conceitos como satisfação, motivação, prazer e orgulho, que podem ser traduzidos em qualidade dos produtos ou serviços, aumento as vendas, os lucros e a própria sobrevivência empresarial.

A prática da responsabilidade social deve ser encarada atualmente como uma forma criativa e inovadora de gestão empresarial, ligada aos objetivos estratégicos, inserida na estrutura organizacional das empresas e também fazendo parte de seu orçamento anual.

        A atividade de negócios filantrópicos é a distribuição do excesso de lucro após outras pessoas que tenham direito, como acionistas terem sido pagos, é uma atividade voluntária da parte da empresa e normalmente não faz parte do seu funcionamento diário de negócios. (MCINTOSH, 2001, p. 310).

Passar da prática da filantropia para a responsabilidade social requer planejamento, anseio de que o status quo mude a consciência de que possui papel transformador, pois somente assim, estas ações não cairão no descrédito e voltarão a ser ações individuais, filantrópicas, afirma o presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, Marcos Kisil (SCHWARTZ, 2002,’revista’).

         É necessário o envolvimento de toda a organização na prática da responsabilidade social, buscando gerar sinergias com o público do qual ela depende e que fortalece seu desempenho global.

A responsabilidade social das empresas vem sendo discutida incessantemente no meio empresarial e acadêmico, esse fato vem despertando na sociedade a importância da atuação socialmente responsável pelas organizações em geral. Para isso diversas pesquisas vêm sendo desenvolvidas, com o intuito de explorar o tema em âmbito nacional e regional.

As empresas brasileiras atuam diretamente em projetos de iniciativa própria ou em parceria, como é o exemplo do Bradesco, Xerox do Brasil, Itaúsa,  Banco do Brasil, C&A, Boticário, Natura e Vale do Rio Doce entre outras.

A Constituição Federal de 1988 contribuiu para o crescimento da responsabilidade social no Brasil, baseando-se nos seguintes elementos: a descentralização, a participação e a mobilização da sociedade.

Muitas empresas brasileiras da iniciativa privada se destacam com características socialmente responsáveis:

  • Fundação Abrinq: Esta fundação realiza ações sociais de grande importância há dez anos, projeto “Amigo da Criança”.
  • Fundação Odebrecht: Expandiu-se com ações no terceiro setor, projeto “Aliança com o Adolescente para o Desenvolvimento Sustentável do Nordeste” e parcerias com Instituto Airton Senna, Fundação Kellog e Banco Nacional de Desenvolvimento Social.
  • Fundação Acesita: Destaca-se na área educacional com o projeto “Minha Carteira, Minha Amiga”, realizando trabalhos com 18.000 alunos da rede pública de ensino.
  • Rede Globo: Com o projeto “Brasil 500 anos” e “Amigos da Escola”, mobilizando professores, pais e toda comunidade para se engajarem descobrindo outras maneiras de construir uma história para os próximos 500 anos.

Assim, as práticas de Responsabilidade Social não se tornaram apenas excelentes meios de alcance do êxito empresarial e da diferenciação mercadológica, mas fazem parte, sobretudo, de uma exigência dos consumidores, que serão responsáveis pelo sucesso ou fracasso das organizações.

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