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Psicologia Organizacional AD 4

Por:   •  19/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  419 Palavras (2 Páginas)  •  298 Visualizações

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Liderança é a capacidade que um indivíduo tem de influenciar seus pares. No modelo de administração concebido por Taylor, no início da Administração Científica, a liderança era concebida como algo inerente ao chefe, um modelo autocrático de liderar. Com o advento da teoria comportamental na Administração, estabeleceu-se um novo modelo em que a liderança passa a ser entendida como decorrente da interação entre os indivíduos no grupo, donde surge um entre os muitos – esse é o líder.

Não nos atenhamos nem tanto a um, nem tanto ao outro modelo. A liderança é uma “capacidade” de alguns indivíduos. Decorre do cargo que o individuo ocupa na sua comunidade/organização? Sim! Pode ser exercida por alguém sem cargo formal? Sim também. É inata? Sim! Pode ser desenvolvida? Sim também!

Em todos os grupos sociais haverá aquele que será seguido pelos outros. Nas organizações caberá aos gerentes identificar esses indivíduos com o intuito de cooptá-los para exercer sua liderança em prol da organização. Por que não nos enganemos, o líder também pode influenciar negativamente. Se os gerentes de uma instituição conseguem identificar os líderes dentre seus comandados, e trazê-los a seu lado, suas dificuldades em motivar a equipe serão amenizadas, pois compartilhadas com outro. Os cabeças de uma organização também podem, e devem, contribuir para o surgimento de novas lideranças, fazendo surgir nos seus comandados as características mais comuns aos líderes, tais como confiabilidade, inspiração, a capacidade de imaginar e perseguir o futuro, a habilidade para realizar as tarefas e a resiliência para adaptar-se às diversas situações que se lhe apresentarem. Ao agir assim, os gerentes estarão também se tornando líderes. Pelo compartilhamento de poder, autoridade e responsabilidades.

Na área pública, em que grassam as nomeações para gerentes por critérios apenas “políticos”, será boa prática destes nomeados adotar esse modelo de trazer junto a si os líderes e aproveitar os recursos que eles aglutinam em favor da coisa pública. Caso contrário, continuaremos a ter gerentes que não sabem gerenciar, e servidores sem estímulo além do “fisiológico” para exercer suas atividades.

Interessante seria a adoção de uma política de gestão de recursos humanos, nas diversas esferas da administração pública, que estimulasse e/ou valorizasse o surgimento das lideranças entre os servidores de cada instituição. E capacitasse esses líderes para exercer as funções de gerência das organizações.

Se, então, a esses servidores líderes fossem dadas as funções de gerência da máquina pública, esta seria, indubitavelmente, uma máquina mais eficiente – de Estado - sem os processos de descontinuidade que surgem a cada nova mudança de governo.

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