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Relação entre o filme Cruzada e a Estretégia

Por:   •  21/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  786 Palavras (4 Páginas)  •  827 Visualizações

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ELAÇÃO ENTRE O FILME CRUZADA E A ESTRATÉGIA

O termo estratégia resulta da área militar, sendo os gregos os primeiros povos a estudar este conceito. “Strategos” era um título dado aos comandantes das tribos da antiga cidade grega de Atena, esta por sua vez realizava a composição entre o controle militar e as funções de administração dos espaços públicos, assim surge o generalismo, que significa o gestor do exército. De maneira que a “strategia” significava a “arte do general”. Cada vez mais essa arte foi se tornando importante, pois esta era imprescindível para a sobrevivência das sociedades nessa fase da história. (SERRA, TORRES, TORRES, 2014).

Em sua obra, “As Origens da Estratégia”, Bruce D. Henderson cita os elementos de construção da teoria de Darwin para esclarecer o processo competitivo, baseada na adaptação e sobrevivência do mais apto. Henderson, um dos pioneiros no campo da estratégia, mostra que duas empresas que trabalham da mesma maneira não podem coexistir. Ele envolve a questão da estratégia como uma luta contínua para destacar uma empresa de suas rivais. (MONTGOMERY, 1998).

Seguindo a mesma linha de raciocínio sobre estratégia desses teóricos, podemos estabelecer relações, de maneira clara, desse conteúdo com o filme “Cruzada”. No qual, relata a história de guerras e disputas políticas pela tomada da região da Terra Santa, Jerusalém, entre cristãos e muçulmanos. Temos o ator Orlando Bloom como protagonista do filme, no papel de Balian de Ibelin; Marton Csokas como Guy de Lusignan, antagonista e um dos líderes cristãos; além de Ghassan Massoud, representando Saladino, antagonista e rei dos muçulmanos. Cada um desses criaram estratégias no decorrer do filme para combater seus inimigos e conquistar seus objetivos. Houve boas e equivocadas estratégias, às quais resultaram na consolidação e afastamento de seus objetivos.

O antagonista Guy de Lusignan, que estava do lado cristão, tomou más decisões estratégicas após se tornar rei. Ele ordenou que suas tropas atacassem os muçulmanos, mesmo indo contra a opinião de muitos conselheiros reais experientes, os quais afirmavam que aquele não era um momento propício para o combate, além de perder o apoio das tropas de Tiberias. Com um exército reduzido, ele não quis escutar ninguém e acabou sendo derrotado de maneira breve pelo forte exército de Saladino, ocasionando assim em sua ruína e o distanciamento de seu objetivo, que era derrotar os muçulmanos e dar Jerusalém, de forma definitiva, para os cristãos.

Saladino, o outro antagonista da história, usou toda sua esperteza, astúcia e experiência para aos poucos ir ganhando a guerra. Conseguiu traçar uma ótima estratégia de guerra. Ele possuía o maior exército, em número de soldados, além disso seu povo estava mais acostumado com o clima quente e seco. Assim, traçou a estratégia de esperar seu oponente chegar primeiro para depois atacá-lo. O exército de Guy caiu em sua armadilha, enfrentando um caminho desgastante, que além de longo, possuía um clima seco e faltava água para beber. Quando Guy e seus comandados chegaram ao campo de batalha já estavam bem fragilizados, assim, rapidamente o exército muçulmano destruiu os cristãos. Avançando para Jerusalém. Logo percebeu a tentativa de reação do novo oponente (Bailan) e guardião dos cristãos, porém, como quantidade de soldados não era o seu problema, ele prosseguiu com os ataques. Saladino, por meio de suas ótimas estratégias e através de um acordo com Balian, conseguiu alcançar seu maior objetivo, que era conquistar Jerusalém.

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