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Resumo de Cena do filme A cruzada

Por:   •  31/3/2016  •  Resenha  •  564 Palavras (3 Páginas)  •  2.014 Visualizações

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Cena 1: O Luto

No contexto histórico da idade média, o ato da decapitação de suicidas era decorrente em razão das crenças religiosas. Para a igreja o suicídio era o pior ato que o ser – humano poderia cometer, visto como “Obra do Demônio”. Assim, quem o praticasse seria punido sendo decapitado, mutilado e, por fim, exposto. O corpo era enterrado em encruzilhadas, pois se acreditava que o espírito do mesmo se perderia e não  voltaria para assombrar ou assassinar o povo, episódio muito parecido com a Revolução Francesa do Século XVIII, que matou por guilhotina e expôs milhares de pessoas, porém por motivos político-sociais.

  Em suma, era pouco provável que o sujeito tivesse sua subjetividade respeitada e aceita já que a igreja controlava tudo e todos por conta da forte manipulação e opressão.

Com base no filme, a primeira cena escolhida foi a qual Balian (Orlando Bloom) reinvidica o perdão divino da sua esposa que foi julgada por ter tirado sua própria vida durante a mórbida dor da perda de um filho. Após ser encontrada morta, sentenciaram sua alma ao sofrimento, executando sua decapitação e enterrando-a em uma encruzilhada onde, teoricamente, ficaria isolada e nunca poderia encontrar a paz.

Quanto aos líderes da época (igreja) seus atos se mantinham extremistas, suas concepções unânimes, e suas punições, a aqueles que se desviassem, severas.

Conclui-se que, em um panorama geral, a pratica religiosa era absoluta e a fé medida de acordo com seu nível de obediência.

Cena 3: Balian se liberta dos poderes da igreja e Reinado

Caminhando para o início do Renascimento, e com a constituição da subjetividade privada, também surgiu o conceito de individualidade. As pessoas  que, até então, eram completamente dominadas pelo cristianismo, começam a fazer um desvio social e religioso, indo contra e questionando as regras impostas pela igreja. Contudo, qualquer pessoa que ainda praticasse mesmo que uma mínima liberdade individual era considerada pecadora e assim seria julgada.

A nobreza, também sendo questionada pela população, fortaleceu seus vínculos com a igreja, estabelecendo assim uma única visão certa e errada, normal e anormal. Neste momento o homem passa a ter então, mesmo sem saber, uma visão humanista da sociedade como um todo e se Poe em primeiro lugar, praticando a idéia de antropocentrismo, alem de dar os primeiros passos para a epistemologia, política e ética.

Exemplo deste contexto foi a grande caça as bruxas, que por coincidência ou não, se iniciou na mesma época em que o Renascimento. Eram consideradas bruxas todas as mulheres que não freqüentavam igreja, não eram casadas e não eram mães. Por conta dessa diferenças para com as mulheres “normais”, a igreja culpabilizava as “bruxas” pelos desastres naturais que vinham acontecendo e, então, em uma tentativa de acabar com a “feitiçaria” que assombrava as colheitas, jogavam todas as bruxas em fogueiras com aplausos do povo religioso.

Apesar do filme se passar no século XII, ainda na idade media, Balian se vê nesse estado de transição por motivos que levam em consideração a crueldade da igreja perante o suicídio da sua esposa; a forma rude com que a realeza tratava seu povoe; suas descobertas em relação a si mesmo sobre o mundo que pertencia.

A junção de todos esses sentimentos provocou uma reação extremamente válida de liberdade Balian, que já não tinha mais nada a perder, preferiu guerrilhar d que se render ao poder, exatamente como os homens pertencentes ao Renascimento na história real do mundo.

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