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Resenha "A representação do eu no cotidiano"

Por:   •  21/8/2019  •  Relatório de pesquisa  •  391 Palavras (2 Páginas)  •  191 Visualizações

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Relatório: “A representação do eu na vida cotidiana”

Em nossas relações cotidianas atribuímos uma comunicação face a face e por conta desse tipo de socialização assumimos em nosso dia a dia papeis que corresponde as situações vividas em sociedade. Goffman aborda em seu livro as questões diárias e as diferenças comportamentais dos humanos em devidas situações, por exemplo, se alguém vai a um velório é provável que ela não achará certo realizar uma piada naquele momento delicado. Os indivíduos determinam uma situação e através dela guiam-se para poder se comportarem de maneira adequada e muitas vezes o entendimento errado da situação pode causar constrangimento.

O autor leva-nos a observar as nossas relações cotidianas como uma peça de teatro e faz correlações entre os fatos que ocorrem no mundo teatral com nosso dia a dia. Goffman utiliza-se do termo representação para referir-se a forma que os indivíduos agem em determinadas situações, desse modo fachada é o que o indivíduo transmite nessa representação. Por exemplo, o velório é a representação e estar sério sem qualquer resquício de humor é a fachada. Já cenário é distribuição física do local, utilizando ainda um velório como exemplo podemos dizer que seu cenário é as flores, o caixão no centro da sala, a disposição dos objetos e ainda coloca como atores as outras pessoas que compõe a cena, no caso seriam pessoas tristes e chorando.

        Portanto Goffman irá trabalhar como esses artefatos interferem em nossos comportamentos diários. Ele explora as diferentes combinações de fachadas sociais com os outros artifícios que compõe uma espécie de comportamento, ele dita as fachadas como acontecimento natural da organização social e existem fachadas para todos os papeis sociais. Quando um ator procura assumir determinado papel, ele verá que já existe de forma pré-estabelecida uma fachada para ele e isso sempre ocorrerá.

        Ainda Goffman aborda sobre conceitos como a dramatização, o ator assume um papel dramático para ter maior impacto; idealização, existe uma idealização de determinado papel; manutenção do controle expressivo, como os atores são capazes de ter auto controle em determinas cenas que são acometidos; representação falsa, um ator assume um papel que não deveria e comporta-se de maneira não correspondente ao que deveria. Em suma Goffman aborda de uma maneira bem didática como são os comportamentos interpessoais.

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