Resenha Critica do filme Amor sem Escalas

Aluno: Leonardo da Silva Carvalho

Turma: 2º semestre ADM- noturno

Resenha crítica do filme Amor Sem Escalas

     Baseado numa infeliz realidade mundial, em que qualquer indivíduo pode estar sujeito, o filme “Amor sem Escalas” retrata em maior parte do tempo o processo de demissão em diversas empresas espalhadas nos Estados Unidos, onde o personagem do George Clooney (o executivo Ryan Bingham) é um dos principais responsáveis por esse processo. Ele trabalhava num escritório que ajudava chefes de empresas em crise a demitir seus funcionários.

     Desapegado, talentoso, competente e persuasivo, Ryan executava muito bem sua função. Ele era um dos melhores no que fazia, pois junto ao seus talentos, ele tinha como hábito um dos principais requisitos de uma boa administração: o planejamento. De maneira antecipada, no sentido de supor possíveis reações dos funcionários que estavam sendo demitidos, ele se adaptava rapidamente àquela reação para integrá-las a continuação de um bom desempenho e alcançar o objetivo estratégico e tático, que era demitir a pessoa da forma menos dolorosa possível. Outro ponto bastante perceptível no filme, é a maneira como o Ryan era organizado, outro conceito importante na administração: Organização. Ryan tinha todo um método para suas viagens de negócios: levava em suas bagagens somente o necessário, evitava custos desnecessários, fazia breves analises de filas que andassem mais rápido, era bastante pontual e precavido. Mesmo diante do seu sucesso profissional, Ryan é surpreendido por uma mudança na empresa, quando um nova funcionária traz ideias inovadoras como proposta a seu chefe e sua forma de trabalhar poderia ficar extinta.

     Nessa mudança, a jovem Natalie Keener começa a trabalhar com ele e convence o chefe de que esse mesmo trabalho poderia ser feito pela internet, economizando em custos com viagens. Nessa fase do filme percebemos então o quanto devemos estar atentos a uma possível “mudança” na organização. Todo administrador deve ter a capacidade de ser flexível e tentar acompanhar ao máximo possível essa mudança, pois o mercado reage cada vez mais rápido a novas informações e a globalização. Com um espírito de liderança (outro fator importante na administração), a jovem Natalie começa a montar, treinar, capacitar e liderar uma equipe de funcionários para executarem a nova tarefa criada por ela, a demissão pela internet.

    Dotada também de outro fator importante na administração, Natalie, tinha a capacidade de “dirigir” esse processo. Acompanhando os resultados, o desempenho dos funcionários nessa tarefa, apresentando resultados, conduzindo melhores abordagens e supervisionando tal processo. Porém, apesar do sucesso nessa grande ideia inovadora e menos dispendiosa do que as viagens, algo deu errado durante essa nova forma de trabalho. Por falta de um dos grandes requisitos da administração, o “controle” de todos os processos (seja ele qual for), uma ex-funcionária se suicida por ter perdido o emprego. O controle de todos os processos levaria as pessoas envolvidas a perceberem que era necessário um acompanhamento psicológico durante e depois do processo de demissão de funcionários.

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