Resenha das Decorrências das Relações Humanas

SAMUEL MOREIRA SELES

DECORRÊNCIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Trabalho apresentado às Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia como requisito parcial de avaliação da disciplina TGA II do curso de Administração, sob a orientação do professor Luiz Carlos.

EUNÁPOLIS, BA

2018

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RESENHA

Dos Livros: SILVA, Reginaldo O. Teorias da Administração. São Paulo/SP: Pearson Prentice Hall, 2008 e Chiavenato, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro/RJ: Elsevier Editora, 7° Ed. 2004, sobre a Escola das Relações Humanas.  

O livro Teorias da Administração foi escrito por SILVA, Reginaldo O. No intuito de apresentar uma abordagem adequada para os cursos de graduação na área Administrativa, obedecendo aos fatos cronológicos de forma objetiva e eficaz. Por outro lado, com intuito de passar uma base conceitual e teórica indispensável à prática administrativa foi escrito por Chiavenato, Idalberto o livro Introdução à Teoria Geral da Administração.

De acordo com Chiavenato, a Teoria das Relações Humanas, surgiu nos Estados Unidos, como consequência das conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvidos por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração. E de acordo com SILVA, Reginaldo O. As Teorias Administrativas desenvolvidas até então, desencadearam uma alteração: de tarefas (Taylor), na Estrutura (Fayol), autoridade (Werber); para ênfase nas pessoas que fazem parte da Organização.

Ambos os autores concordam que essa teoria, tem como foco principal ênfase nas pessoas, no intuito de promover novos aspectos ao funcionário que antes era visto apenas como maquinas subordinadas a cumprir tarefas, e respeitar a hierarquia de comando sem contestar. Com isso pode ser criado à delegação de autoridade, autonomia do empregado, dinâmica grupal e interpessoal.

Com a introdução da Teoria das Relações Humanas um novo conceito passou a fazer parte do conjunto administrativo, e as outras teorias clássicas passaram a ser contestadas. O foco nas tarefas e na estrutura foi substituído pelo foco nas pessoas. O homo economicus passou o lugar para o homem social. O homem social, geralmente, são criaturas complexas, dotados de sentimentos e temores, e com isso, podem afetar diretamente o comportamento no ambiente de trabalho.

Motivados pela necessidade humana e alcançarem satisfação por meio de interação social, ao não conseguir se adaptar a certo grupo, acaba ocorrendo uma maior rotatividade de pessoal nos setores das empresas. O comportamento dos grupos sociais é influenciado diretamente pelo estilo de liderança e supervisão, para que se haja eficácia, é necessário que o líder possua habilidades que influencie seus subordinados. Já as normas sociais influenciam no mecanismo regulador do comportamento dos membros, a produção acaba sendo controlada de forma informal.

Para Lewin, o comportamento do ser humano depende do resultado da interação entre a pessoa e o meio ambiente que a rodeia, se a pessoa está bem psicologicamente e seu ambiente de trabalho favorece seu bem estar, a produtividade e o empenho dessa pessoa na empresa é totalmente favorável. Com isso, surgem as necessidades básicas do indivíduo, que são divididas em três: fisiológicas, psicológicas e as de autorrealização.

Ambos os autores, Chiavenato e Reinaldo, consegue desenvolver uma abordagem simples e adequada para contextualizar o entendimento das necessidades humanas psicológicas. Cada uma a sua maneira procura transcorrer sobre essas necessidades, pois alem das necessidades humanas básicas (comer, dormir, reproduzir, higienizar-se, se divertir, etc), existem necessidades psicológicas do ser humano, que vão se desenvolvendo e sofisticando, impõe necessidades de satisfação.