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Resenha do conto " História Comum"

Por:   •  10/11/2015  •  Resenha  •  377 Palavras (2 Páginas)  •  2.341 Visualizações

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Caí na copa de um chapéu de um homem que passava...

Este homem que me levaste a diversos lugares...

Que lugares admiráveis! Nada disso era semelhante a vida fastidiosa e sem deleite, junto aos meus irmãos, na obscura caixa onde repousara os alfinetes.

Meu conhecimento se expandiu, nunca imaginara conhecer tantas construções, enquanto preso no chapéu do homem que passara.

Armazém, mercado, fazenda, praça e muitas casas... Cacheiro viajante, era o homem que me fascinou e que felizmente ali passava. Levando cartas e encomendas, de uma esquina à outra uma nova pousada.

Descobrindo um mundo amplo, repleto de pessoas de diversos tipos, idades, tamanhos, atividades e profissões.

Contente estava, por todas essas descobertas, observava e não escapulia uma patavina se quer. Atento ao céu azul... depois a chegada da bela aurora, que lentamente, foi cedendo o seu lugar para a noite. Porém, o homem que já não passava, com o cair da noite, entra numa construção chamada escola. Muitas horas se passaram e o senhor Cacheiro não percebeste a minha discreta presença em seu chapéu.

Depois de passar por alguns corredores, ele avista uma linda senhorita, uma professora, que com suas delicadas mãos, manuseava diversos cartazes e informes de um mural, próximo a secretaria. Ele a cumprimenta e lhe presenteia com a sua tão esperada encomenda. No momento em que ele tira o chapéu para dar-lhe o cordial cumprimento, a linda moça nota a minha singela existência e dizendo:

- Olha só que coincidência! Justamente o que precisava, um alfinete!

- Estou usando os últimos da secretaria... Eis que me aparece com um alfinete espetado no seu chapéu.

- Posso pegá-lo?

O homem, surpreso e satisfeito diz a professora:

- Com toda a certeza. Será sempre um prazer servir a senhorita, mesmo que seja assim de fortuito.

- Eu desconhecia o alfinete um preso na orla do meu chapéu.

E com um belo sorriso a professora agradeceu. Cuidadosamente, como um anjo, retira-me a insegurança do chapéu e me prende no mural de avisos, perfurando a ponta de um informe da escola.

E assim acaba a minha breve estória do descobrimento do mundo. Hoje o meu viver não é solitário, e muito menos inútil.

Aquilo que não conheceste enquanto estava no chapéu do cacheiro, descubro a cada novo alfinete que ali se fixava.

Fim.

...

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