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A Resenha Contos

Por:   •  18/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.274 Palavras (10 Páginas)  •  711 Visualizações

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1.        Referencias bibliográficas

ASSIS, Machado de. Papéis Avulsos. Disponível em http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn003.pdf;

ASSIS, Machado de. Páginas Recolhidas. Disponível em http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn006.pdf;

ASSIS, Machado de. Relíquias de Casa Velha. Disponível em http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn007.pdf;

http://www.suapesquisa.com/machadodeassis/ ;

2. Referencias biográficas

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro em 21/6/1839, morreu de câncer, em sua cidade natal, no ano de 1908.

Mulato e vítima de preconceito, pertencia a uma família pobre, criado pela madrasta. Estudou numa escola pública durante o primário e aprendeu francês e latim.

Seu primeiro poema foi “Ela”, na revista Marmota Fluminense. Trabalhou como colaborador de algumas revistas e jornais do Rio de Janeiro. Ajudou a fundar Academia Brasileira de letras.

Na primeira fase (fase romântica) de suas obras, os personagens de possuem características românticas, sendo os principais temas de seus livros o amor e os relacionamentos amorosos. Daí nasceram obras como: Ressurreição (1872), seu primeiro livro, A Mão e a Luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878), sendo que na segunda Fase ( fase realista ), Machado de Assis abre espaços para as questões psicológicas dos personagens, o autor retrata as características do realismo literário, fazendo uma análise profunda e realista do ser humano. Daí nasceram obras como: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892), Dom Casmurro (1900) e Memorial de Aires (1908).

Escreveu também contos como: Missa do Galo e O Espelho e O Alienista. Machado de Assis escreveu muitos poemas, crônicas sobre o cotidiano, críticas literárias e peças de teatro.

3. Resumo da obra

                O conto “Teoria do Medalhão” nasce de um diálogo entre pai e filho na noite em que esse completa 21 anos.

O pai mostra a Janjão as possibilidades da vida a partir daquela noite do jantar em que comemorara seu aniversário. Ele poderia escolher qualquer profissão desde que fosse ilustre e indispensável, e que o melhor oficio para ele era ser um “Medalhão”, explicando a Janjão os passos que deveria seguir para de dar “bem”, num desses passos ele descobre que não poderia ser nada original, não poderia ter novas idéias, viveria em cima do que já haviam descoberto, de idéias e conhecimento de outros. Ele então diz a pai que isso seria muito difícil, que não saberia ser. O pai, por sua vez, responde que o ajudaria, que ele teria que se esforçar se quisesse as recompensas de ser o “Medalhão” e que isso levaria muito tempo, porque era realmente difícil, ele teria muito trabalho e teria que ter paciência,  disse também que assim o filho garantiria um futuro e uma velhice financeiramente boa. Segundo o pai, a principal recompensa de ser um “Medalhão” era a publicidade, pois assim ele seria conhecido e querido por todos, iria a todas as festas e todos gostariam dele.

 Se seguisse os conselhos do pai, aos 45 anos, idade própria do “Medalhão” ele já o seria, e que esse era seu sonho, se na idade do filho tivesse alguém que fizesse com ele estava fazendo com filho. Janjão assim concorda em tentar fazer o possível.

O diálogo acaba, pois já está tarde e o pai diz pra Janjão ir dormir.

“O caso da vara” conta a historia de Damião, que fora levado ao seminário por seu padrinho e que de lá fugira um tempo depois, por volta de 1850. Na rua, sem saber para onde ir ou para quem pedir ajuda, não podendo voltar para casa e nem ir para casa de seu padrinho, resolve seguir para casa de Sinhá Rita, no Largo do Capim, ela era viúva e respeitada por eu padrinho, vivia de ensinar a fazer renda, crivo e bordado. Pensou ele que talvez se ela falasse com o padrinho, esse poderia persuadir o pai. Assim ela fez, depois de Damião ajoelhasse aos seus pés. Mandou chamar o padrinho e tentou animar o rapaz contando-lhe anedotas, era amiga, mas quando precisava, ficava brava que só.

Lucrecia, uma das crias, escutou uma dessas anedotas e riu, e Sinhá a ameaçou com a vara. Ela era uma negrinha de 11 anos, machucada, com cicatrizes e doente. Damião teve pena dela e mais tarde ela tivesse terminado o serviço, ele a apadrinharia, pois se ela rira a culpa era dele.

João Carneiro, o padrinho, chega a s Sinhá Rita o faz ir ter o pai de Damião explicando a situação, e ameaçando a João, dizendo que para o seminário o filho dele não voltaria. Instruiu a João pedir-lhe muito  que conseguiria.

Jantaram e na hora da sobremesa, chegaram as moças para ter o café com a Sinhá;   ele ainda contou uma anedota para elas, a mesma que fizera Lucrecia rir, mas desta vez, ela não rira. O tempo passava ele ficava cada vez mais preocupado, pedindo que a Sinhá lhe arranjasse uma roupa e perguntando se a casa teria saída pelos fundos.  O padrinho respondera a Sinhá por carta, onde dizia que depois de muito pedir, o pai de Damião dormiria a noite resolveria depois o que faria. Ela deu-lhe outra como resposta, dizendo que ou ele salvava o moço, ou nunca mais iriam se ver. Disse a Damião que ficasse tranqüilo porque agora o problema era dela.

Ao fim, Lucrecia não terminara o trabalho e Sinhá Rita pede a vara a Damião que estava mais perto enquanto ela segurava a negrinha não querendo soltá-la. Ele pensou e apadrinhá-la, mas precisava muito sai do seminário. Deu a vara a Sinhá Rita.

O conto Suje-se gordo inicia-se no terraço do Teatro de São Pedro de Alcântara, onde dois amigos conversavam e, um deles, pelo assunto da peça que se chamava A Sentença ou o Tribunal do Júri, que estavam vendo, lembrou-se de duas vezes em que embora sendo contra (pelos principio do evangelho que não devemos julgar para não sermos julgados) havia participado do tribunal, que era então no antigo Aljube, fim da Rua dos Ourives, princípio da Ladeira da Conceição.

Tal era o  estado de dúvida, com extremo zelo, havia absolvido todos os réus, porem dois foram acusados. O primeiro era acusado de furtar uma quantia com a falsificação de um papel, o réu, pálido, não negou o fato. O promotor achou que a palidez era a culpa, e o advogado insistia que era inocência. O advogado foi bom em sua defesa, morreu dois anos depois. Teria salvo o réu, mas esse confessou. Foram 11 votos contra 1, um dos jurados estava inquieto e com a condenação do réu, era o ruivo Lopes, para ele o crime estava mais que provado, proferiu as palavras: Suje-se gordo!

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