TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resumo Fichamento: Oque é ciência?

Por:   •  9/3/2021  •  Artigo  •  1.254 Palavras (6 Páginas)  •  167 Visualizações

Página 1 de 6

Nome: Eduardo Andrade Cipriano.

Fichamento: Oque é ciência?

 A ideia de ciência atualmente situa-se como algo desconhecido em meio a sociedade, onde a população em geral encontra-se ligada somente ao senso comum, conhecendo apenas alguns cientistas e citações não conhecendo ao fundo seu objetivo.

Aquilo que conhecemos como ciência vem também de uma concepção que nos foi herdada, onde indica-se que a ciência teria surgido na Grécia, porém tendo as suas pluralidades e outras linhas surgindo de diversos outros locais.

Ela é vista como um empreendimento autônomo, objetivo, neutro e baseado na aplicação de um código de racionalidade distante de qualquer tipo de interferência externa. Perante está colocação, está presente o método científico, este consiste de um algoritmo ou procedimento regulamentado para avaliar a aceitabilidade de enunciados gerais baseados no seu apoio empírico e adicionalmente na sua consistência desta forma chegando até determinado resultado. Uma junção entre lógica e experiencia, garantindo desta forma uma credibilidade.

 O desenvolvimento científico foi desenvolvido deste modo, como em um processo regulado por um código de racionalidad, alheio a condicionantes externos (sociais, políticos, psicológicos. Em situações de incertezas, diante da alternativa de dois desenvolvimentos teóricos igualmente aceitáveis, tal autonomia seria preservada, apelando-se para algum critério metacientífico igualmente objetivo. Algumas virtudes cognitivas quase sempre invocadas em tais casos são as da simplicidade, do poder preditivo, da fertilidade teórica e do poder explicativo.

Dentro da tradição do empirismo clássico, casos de Francis Bacon e John Stuart Mill, onde o método científico era uitlizado  como um método indutivo para o descobrimento de leis e fenômenos. Tratava-se, então, de um procedimento ou algoritmo para a indução genética, onde um conjunto de regras que ordenavam o processo de inferência indutiva e legitimavam seus resultados. O método permitiria, assim, construir enunciados gerais e hipotéticos acerca dessa evidência empírica, a partir de um conjunto limitado de evidências empíricas constituídas por enunciados particulares da observação.

De outra parte, a estrutura geral das teorias científicas era entendida como um sistema axiomático, no qual existiria uma conexão que começaria nos enunciados mais gerais até os mais específicos.  A ciência mesma, com sua diversidade de disciplinas, era contemplada como um grande sistema axiomático cujos conceitos e postulados básicos eram os da física matemática. A chamada lógica de predicados de primeira ordem com identidade se supunha poder oferecer o instrumental requerido para formalizar tais sistemas, ou melhor, para fundamentá-los e proporcionar uma compreensão rigorosa dos mesmos. Finalmente, o desenvolvimento temporal deste corpo de conhecimento era visto como um avanço linear e cumulativo, como paradigma de progresso humano. Frente a tal situação, a reação antipositivista dos anos 60, com argumentos como o da infradeterminação ou o caráter teórico da observação, produziu o abandono deste lugar comum sobre as teorias da filosofia da ciência.

Uma mudança de ênfase nos detalhes das práticas científicas particulares, ressaltando a heterogeneidade das culturas científicas em contraposição ao tradicional projeto reducionista do Positivismo Lógico. Dessa forma, como afirma I. Hacking (em sua contribuição a Pickering, 1992), uma teoria científica madura do tipo referido anteriormente (a teoria cinética dos gases), consistiria num ajuste mútuo de diversos tipos de elementos (dados, equipe, teorias) até estabilizar-se em um “sistema simbiótico” de mútua interdependência.

A ciência normal se caracteriza onde uma comunidade científica reconhece um paradigma ou teoria, ou conjunto de teorias, que oferece soluções aos problemas teóricos e experimentais que se investigam neste momento. Durante o período da ciência normal as inovações são pouco freqüentes, já que o trabalho científico se concentra na aplicação do paradigma. A acumulação de problemas não resolvidos pode originar, contudo, um mal- estar que faz com que comecem a ser percebidas aparecer anomalias dentro da lógica do paradigma, podendo chegar a fazer com que este entre em crise e se abra um período de ciência extraordinária onde tenha lugar uma revolução.

A ciência revolucionária se caracteriza pelo aparecimento de paradigmas alternativos, pela disputa entre as comunidades rivais e, eventualmente, pelo possível rechaço de partes significativas da comunidade científica em relação ao paradigma antes reconhecido. Isto significa que há uma mudança na produção dos problemas disponíveis, nas metáforas usadas e nos valores da com unidade, induzindo também uma mudança na imaginação científica. Com a consolidação de um novo paradigma inicia-se uma mudança na forma de ver os problemas que antes estavam sem solução. É como se o novo paradigma mudasse o mundo que havia sido descrito pela ciência, para v com novos olhos os problemas do conhecimento aos quais se referia tal ciência. Uma vez estabilizado o paradigma científico, a ciência tende a converter-se outra vez em ciência normal, para iniciar novamente o curso de acumulação de conhecimentos e de problemas que encerra o desenvolvimento do pensamento científico. Um dos elementos que permite reconhecer o caráter de mudança da ciência é o livro didático. Este se caracteriza por ser um objeto elaborado de acordo com regras variáveis no tempo e no espaço social. Nos manuais científicos utilizados hoje são relatadas as teorias aceitas e ilustradas suas aplicações.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.6 Kb)   pdf (50.9 Kb)   docx (10.1 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com