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Resumo do Livro O Monge e o Executivo

Por:   •  21/4/2022  •  Resenha  •  5.200 Palavras (21 Páginas)  •  167 Visualizações

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RESUMO DO LIVRO:

“O MONGE E O EXECUTIVO, uma história sobre a essência da liderança”.

PRÓLOGO

As idéias que defendo não são minhas.  Eu as tomei emprestadas de Sócrates, roubei-as de Chesterfield, furtei-as de Jesus.  E se você não gostar das idéias deles, quais seriam as idéias que você usaria? – Dale Carnegie.

O autor coloca-se na situação de um executivo que está passando por uma fase difícil, com problemas profissionais e familiares e, em função disso, se vê obrigado a participar de um evento de formação num mosteiro beneditino, atraído mais pela fama do palestrista, um antigo e bem sucedido executivo que passara por grandes empresas, e que agora, após sua vitoriosa vida profissional tornara-se monge beneditino.

Capítulo 1 – AS DEFINIÇÕES

Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é. – Margaret Thatcher.

Os personagens travam os primeiros contatos entre si. Conhecem as regras do evento e os locais agradáveis onde se realizarão.

Simeão, o monge, começa a conduzir os trabalhos.

Definição de Liderança a que o grupo chegou:

É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando a atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum.

Habilidade = capacidade adquirida.  Entretanto, como influenciar pessoas?

Como desenvolver a habilidade de influenciar pessoas?    Para tanto, analisar a diferença entre poder e autoridade:

Poder: faculdade[1] de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer.

Autoridade: habilidade de levar as pessoas a fazer de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal.

O objetivo do líder seria o de ter o poder exercendo, também, autoridade sobre as pessoas.

O poder, entretanto, corrói os relacionamentos. Podemos obter algum proveito do poder, mas com o passar do tempo ele se torna danoso para os relacionamentos.

 Numa instituição em que só haja voluntários eles só aceitarão a autoridade que satisfaça suas necessidades.  Podemos alugar mãos, braços, pernas, costas de pessoas, mas não corações, compromissos, criatividade, idéias.  Esses dons são voluntários.

É solicitada ao grupo uma lista de qualidades de caráter de alguma pessoa que exerceu autoridade sobre seus integrantes.  A lista ficou assim composta:

  • Honestidade, confiabilidade,
  • Bom exemplo,
  • Cuidado,
  • Compromisso,
  • Bom ouvinte,
  • Conquistava a confiança das pessoas,
  • Tratava as pessoas com respeito,
  • Encorajava as pessoas,
  • Atitude positiva e entusiástica,
  • Gostava das pessoas.

Todas as qualidades listadas são COMPORTAMENTOS. E comportamento é ESCOLHA.  O desafio para o líder é escolher os traços de caráter que precisam ser trabalhados e lutar para mudar seus hábitos, seu caráter, sua natureza. Isto requer uma escolha e muito esforço.

Entretanto, o líder que só se preocupar com o comportamento pode não realizar a TAREFA. Desta forma, não terá sua LIDERANÇA assegurada.

Portanto, a chave da liderança é EXECUTAR TAREFAS ENQUANTO SE CONSTROEM OS RELACIONAMENTOS. Isto vale para todas as tarefas, sejam profissionais ou não. Relacionamentos saudáveis com os clientes, empregados, donos e fornecedores asseguram um negócio saudável.  Assim, qual seria o ingrediente mais importante num relacionamento bem-sucedido? Ele é CONFIANÇA.

Capítulo 2 – O VELHO PARADIGMA

Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu. – Velho provérbio chinês.

Quando você interrompe alguém no meio de uma frase envia mensagens negativas.  1) você não estava prestando atenção ao que eu dizia. 2) você se recusa a me ouvir porque não está valorizando minha opinião e 3) o que você tem a dizer é muito mais importante do que eu tenho a dizer.

Os princípios colocados até aqui mostram ao grupo que há grande dicotomia entre o que foi dito e o que a vida, no seu dia-a-dia, nos leva a fazer. Isto nos leva a uma posição de desafio com relação a certos paradigmas que mantemos.  Mas o que        é PARADIGMA? Paradigmas são padrões psicológicos, modelos ou mapas que usamos para navegar na vida.  Eles podem ser valiosos e até salvar vidas quando usados adequadamente. Mas podem ser tornar perigosos se os tomarmos como verdades absolutas, sem aceitarmos qualquer possibilidade de mudança e deixarmos que eles filtrem as novas informações e as mudanças que acontecem no correr da vida.  O mundo exterior entra em nossa consciência através dos filtros de nossos paradigmas.  Por outro lado, a mudança nos desinstala, nos tira de nossa zona de conforto e nos força a fazer as coisas de modo diferente.

Exemplos de velhos e novos paradigmas:

VELHO PARADIGMA

NOVO PARADIGMA

Administração centralizada

Administração descentralizada

Gerenciamento

Liderança

Apego a um modelo

Melhoria contínua

Lucro em curto prazo

Lucro em curto e longo prazo

Evitar e temer mudanças

A mudança é uma constante

Está razoável

Defeito zero

Eu penso

Causa e efeito

Quais seriam os paradigmas predominantes na administração de uma organização hoje? Estilo piramidal, com o vértice para baixo, onde os cargos que detêm mais poder estão em cima. Todavia, o que está mais próximo do cliente é o que tem menos poder, conforme podemos observar abaixo:

Presidente

Vice-presidente

Gerentes intermediários

Supervisores

Empregados

No novo paradigma passamos a ter o seguinte esquema:

Cliente

Empregados

Supervisores

Gerentes intermediários

Vice-presidente

Presidente

Líderes devem identificar e satisfazer as necessidades de seus liderados, sem, todavia, tornar-se escravos de suas vontades.  Há uma diferença entre vontades e necessidades.  Mas como diferenciar umas da outras?  Vontade é anseio que não considera as conseqüências físicas ou psicológicas daquilo que se deseja.  Uma necessidade é uma legítima exigência física ou psicológica para o bem estar do ser humano.  Portanto, é função do líder perguntar-se constantemente sobre quais são as necessidades das pessoas que ele lidera.  Conforme Maslow, a hierarquia das necessidades humanas tem a seguinte configuração:

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