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SUPPLY CHAIN – ENFOQUE SISTÊMICO

Por:   •  2/4/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.236 Palavras (9 Páginas)  •  887 Visualizações

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O que é Logística? Logística empresarial é um conceito recente. A logística, do ponto de vista da racionalização dos processos de movimentação, sempre esteve fechada à área fabril. A partir dos anos 80, começou um processo de reflexão sobre a amplitude da área de logística. e quem primeiro organizou o conceito de logística empresarial foi o CLM – Council of Logistics Management: “Logística empresarial é o processo de planejamento, implementação e controle eficientes de fluxo e armazenagem de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com objetivo de atender aos requisitos dos clientes com o menor custo possível e melhor nível de serviço”. Missão do profissional de logística: Colocar mercadorias e serviços certos, no lugar e no instante corretos, e na condição desejada, ao menor custo possível, com as informações correlatas de cada etapa do processo É imprescindível que a gestão logística seja pautada na visão analítica sistêmica. Para entender isso, temos que recorrer à teoria geral dos sistemas. Para Churman, SISTEMA é um conjunto de partes coordenadas para realizar um conjunto de finalidades. As PARTES possuem relação de causa e efeito entre as mesmas e entre os demais elementos que formam o sistema. No caso da logística e da gestão de negócios (empresas) tratamos o SISTEMA EMPRESA como um sistema aberto, pois ele se relaciona com o ambiente externo. Sete características importantes dos SISTEMAS  As partes interagem entre si e com o meio ambiente  Quando o sistema está otimizado, as partes também estão  Todo sistema tem pelo menos um objetivo  A avaliação de desempenho de um sistema exige medidas de rendimento  A manutenção do nível de desempenho requer controle permanente  Interação do sistema com o ambiente (restrições ambientais fictícias – “paradigmas”)  Sistema criados pelo homem requerem planejamento* O entendimento sistêmico dos relacionamentos ao longo da cadeia favorece o desenvolvimento analítico do gestor, no sentido de prever reações advindas de determinadas ações que porventura possam vir a ocorrer. Isso poderá resultar em ações preventivas, com o objetivo de antever problemas e soluções para atender aos objetivos propostos.

Os sistemas requerem planejamento. Trata-se de um processo “sistêmico” (parece redundância?), e conceitualmente apresenta etapas que devem ser estruturadas e seguidas para se alcançar o objetivo proposto. Etapas de Planejamento 1. Definição dos fins (metas e objetivos) 2. Determinação dos meios (como atingi-los) 3. Alocação de recursos (o quê, quanto?) 4. Concepção organizacional (gestão) 5. Implementação e controle (implementar decisões e controlá-las)

A etapa 1 prevê a definição de objetivos e metas. Objetivos é aquilo que desejamos atingir. No caso da meta, está sempre linkada a um componente numérico. Como exemplo, tenho o objetivo de ser o líder de mercado em 5 anos (objetivo), com um market share de 40% (meta = quantitativo). A etapa 2 é uma etapa difícil. “Como atingir o objetivo de liderança de mercado?” O COMO são as estratégias e planos de ação que derivam do objetivo. No exemplo acima, poderia elencar alguns planos: Aumento da capacidade da unidade fabril (aumento da escala), abertura de novas unidades de negócio, campanhas publicitárias, etc. A etapa 3 prevê os recursos necessários para desenvolvimento dos planos de ação para alcançar o objetivo. Quanto custará? (R$); Como será financiado? Com recursos próprios ou de terceiros? A etapa 4 trata-se da concepção organizacional. Como será o processo de gestão? As novas unidades de negócio serão próprias ou franqueadas? Outros sócios poderão entrar no negócio? A etapa 5 trata do processo de implementação efetivo (tirar do papel) e controle. Como estão sendo desenvolvidas as ações? Os prazos estão sendo cumpridos? Os resultados estão evoluindo de forma positiva? Os números caminham para o alcance da meta? É necessário medidas para ajuste de ações pouco eficientes?

CONCEITO DE SUPPLY CHAIN Fonte: Gustavo Rossa Camelo http://www.administradores.com.br/home/gustavocamelo/ Supply Chain Management, ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, não é apenas mais uma sigla da farta “sopa de letrinhas” dos mercados de Gestão Empresarial e de Tecnologia da Informação. Trata-se de um conceito cada vez mais integrado à vida das grandes corporações do mundo inteiro e que revoluciona as relações na produção de bens e serviços. O conceito, que motivou o desenvolvimento de diversas soluções tecnológicas, surgiu durante a Revolução Industrial, em 1880. Nessa época, o Arsenal de Veneza, de longa tradição na construção e provimento de navios, apresentou o primeiro sistema completo de controle de produção. A partir dos anos 70 do último século, novas forças geraram outras transformações no mundo dos negócios. Os consumidores se tornaram mais exigentes, obrigando as empresas a darem respostas rápidas a questões básicas, como reduzir o custo dos produtos ou oferecer atendimento rápido e com qualidade. A contínua evolução tecnológica, provocou mudanças drásticas nos padrões de mercado e lançou para as empresas o desafio de conter gastos e, ao mesmo tempo, acompanhar o desenvolvimento da TI. Sem contar os novos desafios econômicos e geopolíticos, além de mudanças na estrutura das indústrias. Nesse cenário, a gestão das cadeias de produção, ou redes de valor das corporações, passa a ser fator determinante na vida das organizações. Supply Chain é muito mais que um sinônimode Logística. O Council of Logistics Management-CLM, associação internacional com mais de 10 mil participantes das áreas de Logística e SCM, apresenta definições distintas para os dois termos. Gerenciamento da cadeia de suprimentos, segundo o CLM, engloba o planejamento e a gestão de todas as atividades envolvidas em identificar fornecedores, comprar, fabricar, e gerenciar as atividades logísticas. Inclui também a coordenação e a colaboração entre os parceiros do canal, que podem ser fornecedores, intermediários, provedores de serviços e clientes. “Em essência”, destaca o CLM, “Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos integra a gestão da demanda e do suprimento dentro e através das empresas”. Trata-se de uma tecnologia de administração orientada para a integração entre os principais processos de negócios existentes entre os elementos de uma cadeia logística, desde os fornecedores iniciais até os consumidores finais, em um modelo

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