TccI GOVERNANÇA CORPORATIVA

FACULDADE MONTESSORIANO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

MODELO DE GESTÃO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA:

FRAGILIDADES E POTENCIALIDADES

Adriana Mendonça Reis

Maria …........................

Salvador-BA

 2015

MODELO DE GESTÃO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA E SUAS FRAGILIDADES E POTENCIALIDADES

Anteprojeto apresentado ao professor orientador do TCC1, elaborado como requisito obrigatório correspondente a avaliação da unidade II, da Faculdade Montessoriano, segundo semestre 2015.

Professor orientador: Jorge Hilton

Salvador-BA

2015

1. INTRODUÇÃO

Historicamente, é possível observar com certa facilidade que houve uma grande evolução na gestão empresarial em nosso País, e com essa evolução também vieram alguns desafios como: a falta de competência na comunicação interna, no planejamento estratégico e financeiro. Assim, entre os métodos que devem ser considerados para seguir o avanço da gestão empresarial e tentar sanar alguns dos desafios citados anteriormente, devemos destacar o uso da motivação no ambiente empresarial, o planejamento estratégico, e o Modelo de Gestão de Governança Corporativa, como ferramentas e plataformas de apoio, essenciais para o aperfeiçoamento da gestão empresarial da organização.

Segundo o IBGC-Instituto Brasileiro de Governança Corporativa-( 2009):

Governança Corporativa é o sistema que assegura aos sócios-proprietários, um governo estratégico da empresa e a efetiva monitoração da diretoria executiva. A relação entre propriedade e gestão se dá através do conselho de administração, da auditoria e do conselho fiscal, instrumentos fundamentais para o exercício do controle. A boa governança assegura transparência e responsabilidade pelos resultados e obediência às leis do país. (IBGC, p19, 2009.)

O Modelo de Gestão de Governança Corporativa surgiu em meados dos anos 80 nos Estados Unidos, após o aparecimento de escândalos financeiros envolvendo grandes empresas, como a Enron (Empresa Norte Americana de Energia)¹.

Onde sentiu-se a necessidade da utilização de um modelo de gestão em que existisse um maior nível de transparência em relação às empresas de capital aberto, um sistema de administração e de tomada de decisões que algumas empresas adotam, onde os principais órgãos e centro de poder das organizações como, acionistas, conselho de administração fiscal, conselho de administração

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¹ Enron – Enron Corporation foi uma grande empresa americana de energia elétrica localizada no Texas conhecida com umas das lideres mundiais no seu seguimento (distribuição e gás natural energia elétrica). Foi alvo de graves denúncias entre elas fraudes e fiscais e contábeis que acabou ocasionando sua falência. Antes do escando financeiro que a levou a falência, a Enron empregava certa de 21 mil trabalhadores e seu faturamento em 2000 foi superior a 101 bilhões de dólares.

e de tomada de decisões que algumas empresas adotam, onde os principais órgãos e centro de poder das organizações como, acionistas, conselho de administração fiscal, conselho de administração executiva, comunidade de investidores, governo, empregados, e fornecedores, trabalham em consenso com o objetivo de maximizar o valor da empresa tanto quantitativo, quanto qualitativo.

No Brasil o Modelo de Gestão de GC (Governança Corporativa) começou a ser conhecido e utilizado a partir na década de 90. Dessa forma, foi necessária a criação de um órgão especializado no tema, e assim surgiu o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa)², que tem o importante papel de definir e analisar a regras que devem ser adotadas dentro do modelo de gestão de GC, para que mesmo possa traze os resultados esperados, desafiando as organizações que adotarem este modelo de gestão a se tornarem mais transparentes, socialmente responsáveis e capazes de se reportar com eficácia aos seus gestores, sejam do setor público ou privado.

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² IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa é um órgão sem fins lucrativos criado em 27 de novembro de 1997 o instituto tem uma forte contribuição para o desempenho sustentável e influencia os agentes da sociedade no sentido de mais transparência, justiça e responsabilidade para aquelas empresas que adotarem o modelo de gestão corporativa, também é a principal referencia no Brasil na aplicação de boas praticas dentro deste modelo de gestão. O órgão ainda conta, com um Programa de Certificação para Conselheiros de Administração e Conselheiros Fiscais, o mesmo permite ao participante adquirir mais conhecimento sobre um conjunto de temas necessários para seu bom desempenho dentro das organizações. O IBGC também promove seminários, palestras, fóruns, conferências e treinamentos para os profissionais que desejam adotar o modelo de gestão de governança corporativa em suas organizações, além de produzir publicações e pesquisas sobre o assunto.  

2. JUSTIFICATIVA

A relevância desta análise consiste em observar o modelo de gestão de Governança Corporativa e sua crescente importância na atualidade, isso de deve ao fato de se acreditar que uma organização que e gerida por esse tipo de modelo ganha valor no mercado.

A questão é entender se existe uma estrutura de Governança Corporativa ideal a ser aplicada onde se possa explorar as potencialidades deste modelo de gestão e quais são elas, e quais ações devem ser evitadas dentro das organizações que utilizam este modelo de gestão para que o mesmo não se mostre frágil. Desta forma é de grande importância entendermos por que algumas organizações que optam pelo modelo de gestão de Governança Corporativa não conseguem obter os resultados esperados, enquanto em outras organizações o modelo de gestão de governança corporativa se mostra bastante eficaz.

 Para que o modelo de gestão de Governança Corporativa se mostre eficaz é necessário que, se se explore as potencialidades encontradas dentro de modelo de GC, são elas: práticas éticas, processos internos modernos, sistema de controle rígido, um sistema decisório racional e uma equipe que utilize meritocracia, essas potencialidades devem ser compreendidas e aplicadas de forma coerente para que o modelo de gestão GC possibilite maior nível de desenvolvimento da empresa a longo prazo. Ao mesmo tempo que se deve evitar algumas ações que o torne frágil como:  fraudes, desvio de objetivos, abuso de poder e falta de comunicação interna clara e objetiva

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