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VALORIZAÇÃO HUMANA E PROFISSIONAL: Como se Percebe Valorizado o Capital Humano da Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR) em Natal/RN.

Por:   •  25/12/2019  •  Artigo  •  6.284 Palavras (26 Páginas)  •  192 Visualizações

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VALORIZAÇÃO HUMANA E PROFISSIONAL: COMO SE PERCEBE VALORIZADO O CAPITAL HUMANO DA COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TURÍSTICO (CIPTUR) EM NATAL/RN

HUMAN AND PROFESSIONAL VALORIZATION: HOW IT SEEMS TO VALORIZE THE HUMAN CAPITAL OF THE INDEPENDENT TOURISM POLICY COMPANY (CIPTUR) IN NATAL / RN

Roberto Fernandes de Medeiros1

Prof. Dr. Jean Henrique Costa2

Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Departamento de Administração, Natal, RN, Brasil

_________________________

1 Cabo PM Roberto Fernandes de Medeiros: Discente – UERN – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. E-mail: robertofernandes1000@yahoo.com.br

2 Prof. Dr. Jean Henrique Costa: Docente – UERN – Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte. E-mail:
jeanhenrique@uern.br

RESUMO

Explorar a valorização humana e profissional dentro de uma unidade da Polícia Militar, na percepção do seu capital humano, é algo realmente inovador. Possui como objetivo, explicitar como se percebe valorizado esse capital diante das condições de trabalho que recebem. O presente artigo foi confeccionado com base na visita de campo realizada por dois dias consecutivos do ano de 2018, e que contou com a participação efetiva de 32 policiais militares que pertencem a Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR) em Natal/RN - Brasil. Para obtenção dos dados foram utilizados os métodos de observação no local e aplicação de um questionário com questões quali-quantitativas. Os resultados mostraram que as condições de trabalho na Companhia não dignificam seu capital humano, que mesmo a maioria não se sentindo valorizada humana e profissionalmente, mas por gostar do que faz e ser unida, ainda se considera satisfeita para executar bem os seus serviços. Este trabalho, portanto, se constituiu como uma ferramenta de grande valia para abordar um tema pouco explorado e publicizar a realidade vivida dentro de uma unidade operacional da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, que atua na área mais importante de emprego e renda para a Região Metropolitana de Natal.

PALAVRAS-CHAVE: Valorização Humana e Profissional. Capital Humano. Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR). Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte (PM-RN).

ABSTRACT

To explore the human and professional valuation within a military police unit, in the perception of its human capital, is something really innovative. Its purpose is to explain how if this capital is valued in the face of the working conditions they receive. This Article was made based on the field visit conducted for two consecutive days of the year 2018, and which counted on the effective participation of 32 military police officers belonging to the Company Independent of Tourist Policing (CIPTUR) in Natal/RN - Brazil. To obtain the data, methods of on-the-spot observation and application of a questionnaire qualitative-quantitative. The results showed that the working conditions in the Company did not dignify its human capital, that even the maiority do not feel valued humanly and professionally, but for like what you do and be United, still consider yourself satisfied to perform your services well. This work, therefore, was constituted as a valuable tool to approach an unexplored topic a theme and publicize the reality lived within an operational unit of the Military Police of the State of Rio Grande do Norte, which operates in the most important area of employment and income for the State.

KEY WORDS: Human and Professional Valuation. Human Capital. Company Independent of Touristing Policing (CIPTUR). Military Police of the State of Rio Grande do Norte (PM-RN).

1 INTRODUÇÃO

Partindo da síntese evolutiva do trabalho no mundo, o início se deu com os escravos, logo após os servos feudais, mais adiante o surgimento das Corporações de Ofícios, artesãos, até o acontecimento da Revolução Industrial.

A partir da Revolução Industrial, onde o surgimento de máquinas começou a substituir parte da força de trabalho e a exploração sobre o trabalhador se acentuou, houve a necessidade de se criar o Direito Trabalhista para que o trabalhador fosse mais respeitado.

Com o passar dos tempos, as organizações e seus processos produtivos foram crescendo, se desenvolvendo, cada vez mais apoiados na tecnologia e sempre deixando o trabalhador em segundo ou terceiro plano, como um simples executor de tarefas. Segundo Santos (2013), o que importava para os donos das indústrias era ter trabalhadores de mãos fortes, com muita obediência e saúde de ferro, cumpridores de rotinas diárias e tarefas determinadas.

Vale ressaltar que hoje ainda existem muitas organizações que permanecem com essa forma de trabalho e visão sobre o trabalhador, resistindo às mudanças e necessidades impostas pelo mercado atual.

Após passar pela Era da Informação e estar vivendo a Era do Conhecimento (onde é preciso ter a informação e o conhecimento para ser o diferencial em eficácia e eficiência), o mundo dinâmico, globalizado e competitivo, vive uma mudança radical na forma de ver, tratar e valorizar seus trabalhadores, passando a chamá-los de colaboradores, para destacar sua importância e parceria em todo o processo de desenvolvimento e crescimento organizacional. Conforme Lacerda, Bigolotti e Carleto (2014, p. 02), “Hoje os chefes são chamados de gestores, os empregados de colaboradores”.

Apesar de ainda existir a nomenclatura e o cargo de chefe, o empossado no cargo deve ser um líder, que consiga agregar e unir seus colaboradores (funcionários), para que possa proporcionar um clima organizacional bom, boa interação entre todos os envolvidos, manter a motivação entre seus comandados, dar feedbacks e obter bons resultados.

As organizações ou instituições, sejam de qualquer natureza, tendem a se preocuparem mais com seus colaboradores, que é seu capital humano, para que se mantenham vivas e competitivas no mercado.

Para Bento (2006), as empresas hoje precisam ser profissionalizadas, descentralizadas, modernas, humanas, motivar e treinar seu capital humano no desenvolvimento criativo e intelectual, para continuarem no mercado, se desenvolvendo e buscando eficácia.

Diante das exigentes cobranças que o mercado impõe as organizações públicas, privadas e mistas, para que se mantenham competitivas e prestando serviços de qualidade, agradando e valorizando tanto seus colaboradores (funcionários) como seus clientes (público ou usuários), é necessário ter um planejamento estratégico que agregue valores constantemente.

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