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ÉTICA E SUSTENTABILIDADE - ATIVIDADE INDIVIDUAL FGV

Por:   •  11/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.181 Palavras (9 Páginas)  •  5.751 Visualizações

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RELATÓRIO DE BOAS PRÁTICAS – ÉTICA, RESPONSABILIDADE SOCIAL E GOVERNANÇA

Ações empresariais para diminuir os abusos exercidos contra o indivíduo e a coletividade.

março/2019

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Elaborado por: Vítor Mamoru Haida

Disciplina: Ética e Sustentabilidade

Turma: MBA EAD Gestão Empresarial – 02/2018


Tópicos desenvolvidos

  • Ações e estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar sua integralidade;
  • Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidads básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos;
  • Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade;
  • Soluções que as empresas podem implantar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.

Apresentação e objetivo

        A polarização social, política e econômica vista nos dias atuais exacerba a necessidade de discussão da ética e responsabilidade social das empresas. No mundo capitalista, o lucro provocado pelo estímulo do consumo é o objetivo principal de todas as organizações. Entretanto, cada vez mais, pela eminência de escassez de recursos, por conscientização geral da necessidade de sustentabilidade e opinião pública cada vez mais crítica a necessidade de adoção de boas práticas empresariais no campo ético e de responsabilidade social e governança corporativa são imprescindíveis. O intangível que as empresas buscam hoje em dia é algo não tao fácil de conseguir. Não existem fórmulas mágicas para construção de uma imagem de empresa ética e socialmente responsável. A empresa é em sua essência composta por seres humanos que fazem parte de todas as partes da organização. Mostrar a necessidade de “seguir o norte “ do comportamento ético para todos os stekeholders exige uma grande quantidade de energia para educar, reciclar e propagar tal cultura organizacional.

        Com o objetivo de atingir este intangível perante seus stakeholders e a sociedade, a empresa de telecomunicações VBN solicitou a elaboração de um relatório de boas práticas que auxilie a mesma a garantir, efetivamente, os direitos individuais e coletivos sem comprometer as suas ações enquanto organismo empresarial.


Desenvolvimento

        Segundo Richard Sennett (SENNETT, 1999), a falta de respeito ou desrespeito a situação em que as pessoas não são ouvidas nem consideradas seres humanos plenos, sugerindo alternativas a muitas das relações sociais humanas adotadas em nosso século. No ambiente organizacional é muito comum o autoritarismo e, às vezes, até mesmo o abuso de poder vertical (chefe-subordinado) e horizontal (entre pares). O sucesso empresarial que em última análise é demonstrado no campo econômico-financeiro deve-se a uma harmonia no relacionamento de todos os stakeholders. Para ter um resultado positivo é necessário dedicação e satisfação nos campos social, ambiental e legal. Como dito anteriormente, toda organização é composta em sua última instância pos seres humanos que precisam relacionar-se entre sí. Para que este relacionamento seja efetivo e duradouro há influência do caráter de cada indivíduo.  Sennett define o caráter como “(...) o valor ético que atribuímos aos nossos próprios desejos e às nossas relações com o mundo (...)” (REZENDE, 2011 apud SENNETT, 1999). A construção dos valores éticos empresarial passa pela construção de caráter e ética individual dos stakeholders. E a manutenção de condutas éticas e morais, seguindo os preceitos de responsabilidade social, vai construindo paulatinamente a imagem desejada. Este processo infelizmente é lento, mas deve ser contínuo. Para nortear este objetivo proposto, apresentaremos a seguir o embasamento teórico para os tópicos anteriormente citados:

Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade:

        Os escândalos relacionados à corrupção e desvio de dinheiro pelo estado e por empresas privadas e do terceiro setor aumentaram a pressão para necessidade de implementação de ações que assegurem a integralidade das empresas. A formação de cartéis em procedimentos licitatórios, o pagamento de propinas para obtenção de licenças ou alvarás, a compra de medidas provisórias e leis com o escopo de obter privilégios fiscais, parcelamentos tributários e subsídios públicos, representam apenas algumas exemplificações dos frutos que provém desta relação contaminada do público com o privado (NASCIMENTO, 2018). Para assegurar a integralidade das empresas foi implementada em 2013 a lei nº 12.846/2013, também chamada de Lei anticorrupção ou lei da empresa limpa.

        A formação de uma comissão de compliance nas empresas é algo bastante efetivo. O compliance é responsável por organizar e oferecer diretrizes para processos e condutas. Comply, em inglês, significa “agir em sintonia com as regras”. Na prática, significa estar alinhado às normas, controles internos e externos. A atividade também assegura que a empresa está cumprindo à risca as imposições dos órgãos de regulamentação.

Auditorias internas e externas regulares também são de extrema importância para assegurar a integralidade da empresa.

        A criação de um canal de comunicação, via internet ou telefone, que assegure a confidencialidade das partes é uma estratégia interessante para diminuir a coação que pode existir entre subordinados ou entre pares.

        Realização de reuniões e palestras sobre o tema, com autoridades no assunto participando, seja ao vivo ou por videoconferências são interessantes para formação, reciclagem e aprendizado continuado dos colaboradores e direção.

        Saber que a sustentabilidade da empresa e a manutenção do emprego de cada stakeholder, depende em última instância, da integralidade da empresa. Para que ela possa permanecer-se viva no mercado e ter longevidade é necessário a colaboração de todos. Saber que o desvio de pequenos valores ou objetos, a aceitação de pequenos “favores”ou presentes, ou pequenos desvios de condutas são tão prejudiciais quanto os desvios mais vultuosos é dever de cada um.

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