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A Carta de Atenas 1933

Por:   •  31/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  495 Palavras (2 Páginas)  •  481 Visualizações

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Cartas de Atena – Resumo:

No que diz respeito à Carta de Atenas, principalmente a de 1933, é a preocupação que se tem em relação a arquitetura em um período de grande crescimento urbano. Há ai dois seguimentos diferentes a serem levados em conta: os arquitetos voltados designadamente à ação de conservação do patrimônio arquitetônico e urbano e os domínios voltados as propostas de inovação do chamado Movimento Moderno (na arquitetura e também no urbanismo).

Foi esse Movimento Moderno, ocorrido no período entre as duas Guerras Mundiais, que potencializou o determinismo e confiança dos arquitetos da época, fazendo com que estes buscassem e procurassem novas tecnologias além de confrontar as necessidades da população em geral. Diane Ghirardo observa que, em meados da década de 1930, a doutrina do Movimento Moderno é reinterpretada como classicismo monumental, especialmente com o patrocínio dos regimes totalitários, percebendo assim a importância dada aos monumentos na Carta.

O principal objetivo da carta de 1931 é trazer para pauta as principais preocupações encaradas naquele período: os aspectos legais, os técnico-construtivos e os princípios norteadores da ação de conservação. O documento alega a necessidade de concepção e fortalecimento de organizações nacionais e internacionais, de modo operativo e consultivo, voltadas à preservação e restauro do patrimônio. Vale ressaltar a importância dada a preocupação com a legislação de cada país e com a necessidade de se constituir princípios habituais entre os signatários, mesmo que integrados às condições locais, principalmente para assegurar o predomínio do direito coletivo sobre o individual.

A Carta de 1933 resume a visão do “Urbanismo Racionalista”, tendo como principais aspectos debatidos a necessidade de planejamento regional e infra-urbano, a implantação do zoneamento, através da separação de usos em zonas distintas, de modo a evitar o conflito de usos incompatíveis, a submissão da propriedade privada do solo urbano aos interesses coletivos, a verticalização dos edifícios situados em amplas áreas verdes, a industrialização dos componentes e a padronização das construções.

Segundo o documento o Estado e a administração pública são mecanismos imparciais que, percebendo o bem comum, ajustariam sua ação pela julgada “racionalidade inerente ao conhecimento técnico e científico”. Para o CIAM, a preservação do legado do passado é um tipo de consentimento que se faz à história, tendo uma avaliação altamente seletiva, onde analisa o bem monumental afastado do contexto urbano em que está inserido.

A principal diferença entre as duas Cartas de Atenas acredito ser os objetivos específicos que cada documento trás. A Carta de 1931 foi criada por profissionais da restauração com o intuito de estabelecer uma orientação. Já a Carta de 1933 trata-se das resoluções de um congresso reunido para debater e impulsionar os novos rumos para a cidade moderna.

Em relação à Carta de Atenas de 1933, seu foco principal é a preocupação que se tem em relação a arquitetura em um período de desenvolvimento da cidade. Existem duas vertentes a considerar: os arquitetos dedicam-se à proteção da arquitetura e do património urbano, e a área que pretende apresentar propostas inovadoras para o chamado movimento moderno.

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