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A IMAGEM E O SENTIMENTO DE PERTENCIMENTO DOS USUÁRIOS DO SETOR SUL

Por:   •  4/6/2017  •  Ensaio  •  4.021 Palavras (17 Páginas)  •  253 Visualizações

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Uni-ANHANGUERA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

A IMAGEM E O SENTIMENTO DE PERTENCIMENTO DOS USUÁRIOS DO SETOR SUL

FERNANDA REIS

HELOÁ VAZ

INGRIDY RODRIGUES

GOIÂNIA

Maio/ 2017

FERNANDA REIS, HELOÁ VAZ, INGRIDY RODRIGUES

A IMAGEM E O SENTIMENTO DE PERTENCIMENTO DOS USUÁRIOS DO SETOR SUL

Trabalho de Ensaio Crítico apresentado ao Uni-ANHANGUERA – Centro Universitário de Goiás, sob orientação das Professoras Prof. Me. Ana Isabel Oliveira, Prof. Esp. Daniele Severino , do curso de Arquitetura e Urbanismo.

Goiânia

Maio/ 2017

SUMÁRIO

1 TEMA 4

2 PROBLEMÁTICA 4

3 JUSTIFICATIVA 6

4 OBJETIVOS 8

4.1 OBJETIVO GERAL 8

4.2OBJETIVO ESPECÍFICO 8

5 METODOLOGIA 9

6 REFERENCIAL TEÓRICO 9

6.1 OS REFLEXOS DA IMAGEM E MEMÓRIA SOBRE A CIDADE 10

7 ESTUDO DE CASO 12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA 19

ANEXO 1 21

1 TEMA

O projeto marcante do Setor Sul de acordo com Daher (2009), foi feito por Atílio Correa Lima e reformulado por Armando de Godoy, que se baseou nas cidades jardins de Ebezer Howaed. As quadras seguem o modelo de Unwin: vias internas para os fundos das casas, e entrada social pelas áreas verdes. As ruas são curvas com vários “cul de sac” e vasta vegetação, lembrando o sistema utilizado nas cidades jardins ingleses. A ideia era de unir a natureza, com os equipamentos e serviços públicos da cidade.

“A expansão da cidade, a partir do plano piloto original, se deu predominantemente ao Sul. Esta tendência começou a tomar corpo e no período seguinte, de 1964 a 1975, se intensificou, para atingir sua expressão máxima no período de 1975 a 1985. ” (MORAES, 1991, p. 43).

Os primeiros loteamentos colocados à venda, foram locados no setor sul, tornando-o um bairro elite de casas de alto padrão. Com as práticas especulativas, a ideia original de cidades jardins foram excluídas. A principal característica do setor são os espaços públicos, e a ocupação destes se dá por diversos fatores de acordo com Cullen (1983) “um ambiente aprazível são as causas mais frequentes da apropriação do espaço, as condições que levam a ocupação de determinados locais”. Desse modo, os espaços são ocupados de acordo com seu nível de atratividade, não só a estética é influenciadora.

Os espaços públicos do Setor Sul, só receberam mobiliários trinta anos depois, com o programa CURA (Comunidade Urbana para Recuperação Acelerada). “Ao observador que se aventura a percorrer os miolos de quadra do Setor Sul, é perceptível a presença de sinais de interação e apropriação do espaço público, feitas por alguns moradores, trabalhadores ou passantes. ” (CARVALHO FARIAS; DULTRA BRITTO, 2017). Atualmente, os mobiliários estão depredados, fazendo com que os moradores daquela região não usufruam dos espaços destinados a elas.

2 PROBLEMÁTICA

O Setor Sul, cujo plano ficou marcado por um intricado sistema de áreas verdes que formavam um cinturão e uma malha intrabairro, através de um elaborado sistema viário que previa a hierarquização de vias, com um desenho orgânico repleto de cul-de-sacs. (GONÇALVES, 2002).

A principal característica do bairro são os jardins internos das quadras, que não são bem utilizados, estão degradados (Fig. 1). Quando utilizados são destinadas as outras atividades não apropriadas para aquele espaço. Nota-se que é mais utilizado por parte de usuários de passagem que usuários fixos.

Figura 1: Praça do Bacião, carente de infra-estrutura.

Foto: Ingridy Rodrigues

A grande problemática do Setor-Sul é uso pós-ocupacional, segundo Mota (1999) o Estado não conseguiu segurar a ocupação do setor, que acabou acontecendo uma década antes do determinado, assim os moradores não foram instruídos como utilizarem e ocuparem aquele espaço, as áreas verdes ainda não tinha sido finalizadas e nem recebido os equipamentos necessários, assim os Estado foi se acomodando, chegaram até vender esses espaços públicos verdes para alguns moradores. Hoje essas áreas verdes do Setor Sul estão em situações críticas, servindo de despejo de lixos e entulhos, não possuem segurança nem equipamentos e quem realmente faz uso desses espaços são os transeuntes, que também contribuem para a degradação dessas áreas.

A maioria dos moradores enxergam essas área inutilizadas do bairro como áreas abandonadas, a mercê da marginalidade do mal uso, e não contribuem para a melhora desses espaços, pelo contrário.

Os usuários de passagem enxergam potencialidades no espaço, utilizam como espaço recreativos e de descanso, contemplam a paisagem e tentam revitalizar esses espaços, por meio de intervenções artísticas, culturais e ocupacionais do espaço.

A maioria das pessoas que se

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