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A Morfologia Urbana

Por:   •  27/9/2018  •  Resenha  •  800 Palavras (4 Páginas)  •  261 Visualizações

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ARQUITETURA E URBANISMO

PROJETO PARA EDIFÍCIO MULTIFUNCIONAL (COMPLEXOS)

                   RELATÓRIO DE MORFOLOGIA URBANA – VICENTE PIRES

Vicente Pires, até pouco tempo atrás fazia parte da cidade de Taguatinga, sendo desmembrada em 2008. Nela estão localizados os setores Habitacionais de Vicente Pires, Habitacional Samambaia e Setor Habitacional São José.

Sendo um setor de origem rural, Vicente Pires com a forte especulação imobiliária, que junto com as poucas áreas destinadas a moradias para classe média, culminou em tantos condomínios residenciais existentes.

“Kevin LYNCH (...) identificou, como principal conclusão, que os elementos que as pessoas utilizam para estruturar sua imagem da cidade podem ser agrupados em cinco grandes tipos: caminhos, limites, bairros, pontos nodais e marcos”. (SABOYA, 2008).

Por não haver um planejamento em sua construção, a cidade não possui uma identidade, e se fossemos coloca-la nos parâmetros dado por Kevin Lynch ou Jane Jacobs, a cidade não passaria em nenhum dos requisitos.

“A própria diversidade urbana permite e estimula mais diversidade”. (JACOBS, 2003, P. 159). Ou seja, a partir do momento que existe uma variedade de funções em um mesmo local, mais a atenção será atraída para esse espaço.

A grande problemática do local começa com destinação do uso do solo; não se consegue observar áreas destinadas a outros setores, toda a área foi construída para servir de residência e não se possui um plano diretor para o local, fazendo com que os moradores construam em áreas proibidas ou em boa parte com um numero excessivo de pavimentos.

As cidades devem ser “vivas, seguras, sustentáveis e saudáveis”. Isso significa que para ser viva deve ser projetada na escala humana com um convite natural para ocupar os espaços públicos, e segura quando existe a movimentação nas ruas em todos os horários. A cidade é sustentável quando a mobilidade utiliza principalmente os modais a pé, bicicleta e transporte público e por fim saudável, pois ao se movimentarem sem a dependência dos carros as pessoas saem do sedentarismo e poluem menos o ambiente. (GHEL, 2015).

O sistema viário é precário onde uma parte das vias é asfaltada, mais não possui calçadas, nem mesmo estacionamentos. As rotatórias não atendem o fluxo de carros, resultando no congestionamento em horários de pico. Não existe vegetação para bloqueio do sol aos pedestres, isso quando não se é necessário o desvio para a rua, pois a calçada possui container de lixo.

Já no transporte público, possui pontos de confluência por não haver terminais de ônibus dentro da cidade, os pontos de ônibus são distantes uns dos outros, fazendo com que cada usuário tenha que andar cerca de um quilômetro e meio para chegar ao ponto. Vale ressaltar que em alguns pontos não se tem um abrigo para o ônibus, muito menos um recuo da via para o embarque dos passageiros.

Os pontos estratégicos da cidade possuem alguns conflitos, pois não se pode entrar em qualquer área, e todo terreno é delimitado por portões ou grades, criando áreas isoladas para os moradores. A área não possui um limite definido, não sendo visto locais com bairros, quadras, a região é delimitada pelos condomínios existentes, causando dificuldade na localização.

“Uma cidade com imageabilidade (aparente, legível ou visível), nesse sentido, seria bem formada, distinta, memorável; convidaria os olhos e ouvidos a uma maior atenção e participação”. (LYNCH, 1960, p. 10)

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