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A PROBLEMÁTICA PRINCIPAL: MONOFUNCIONALIDADE

Por:   •  1/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  762 Palavras (4 Páginas)  •  221 Visualizações

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BAIRROS DORMITÓRIOS

  • Costumam estar ligados por meios de transportes de massa aos locais de trabalho da maioria de seus residentes.
  • As atividades existentes não são suficientes para empregar e fixar sua população ativa, o que leva a maioria dos moradores a se deslocarem diariamente para outros bairros próximos para exercer a sua profissão.

PROBLEMÁTICA PRINCIPAL: MONOFUNCIONALIDADE

MODALIDADE A

  • Bairros próximos a Zona Central (ZC1 e ZC2) de Uberlândia.
  • Padrão Socioeconômico: Classe Média/Classe Média Alta.
  • Tipo de Ocupação Territorial: Misto – Existem lotes que seguem regras de afastamentos e gabaritos, e outros não, devido a época em que foram construídos.
  • Morfologia Urbana (vias, limites, bairros, cruzamentos e ícones): Esses bairros possuem um traçado ortogonal, mas que segue a direção do histórico de expansão da cidade, com exceção do bairro Roosevelt e do bairro Tibery que possuem um traçado orgânico.
  • Paisagem Urbana: Orgânica – Existem várias tipologias no ambiente construído, que se diferenciam pelo gabarito, ou pela estética, técnica construtiva, etc.
  • PROBLEMÁTICA: Apesar de serem considerados numa primeira análise, como bairros dormitórios, é preciso ressaltar uma diferença importante dessa modalidade em comparação com as outras antes da problemática ser abordada. Esses bairros possuem um grau elevado de comércio, equipamentos e infraestrutura comparados as outras modalidades, mas ainda assim os moradores necessitam de sair dos bairros para exercerem qualquer atividade civil administrativa, ou até então, profissional. A principal problemática encontrada nesses bairros são: conflitos de uso, relacionados ao barulho, a poluição visual e ao grande fluxo viário devido às proximidades com o centro.  

MODALIDADE B

  • Condomínios fechados e bairros nas proximidades da UNITRI (ZR1, ZR2 e ZR3).
  • Padrão Socioeconômico: Classe Média e Classe Média Alta.
  • Tipo de Ocupação Territorial: Padronização – Forte padronização de recuos e afastamentos, de gabaritos, de estética, etc.
  • Morfologia Urbana: Traçado ortogonal ou radial, às vezes planejado, mas em algumas situações seguem o relevo.
  • Paisagem Urbana: Padronizada – Predominância forte de um gabarito padrão e de uma estética padrão.
  • PROBLEMÁTICA:

Barreiras – afirmação da diferenciação social deste espaço com relação à cidade;

Gentrificação + Especulação Imobiliária – modifica todo o entorno, seja por questões de relações sociais, seja por uma infraestrutura que abastece as necessidades das elites (vias de trânsito rápido, comércio, áreas verdes, nascentes de córregos, dentre outros).

(...) os membros das ‘elites alienadas’ se encastelam em ilhas da fantasia onde podem se inocular dos perigos e impurezas do caos urbano tido como incontrolável. A cidade que, de acordo com as utopias modernas, deveria ser o espaço do correto exercício da cidadania e do florescimento da civilidade, dá então lugar ao campo de batalha do qual, aqueles que podem, escolhem se retirar ou se servir de forma seletiva (CALDEIRA, 2000 e HOLSTON, 1999 apud MOURA, 2006, p. 6).

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MODALIDADE C

  • Residencial Pequis, Monte Hebron (e bairros com características semelhantes).
  • Padrão Socioeconômico: Classe Média Baixa.
  • Tipo de Ocupação Territorial: Existe uma padronização característica de loteamentos que são produtos de programas de habitação social – mesma tipologia, mesmo gabarito. A estética quebra essa padronização, por cada morador tratar disso individualmente.  
  • Morfologia Urbana: Linear – as vias e limites acompanham o relevo e as Áreas de Preservação Permanente.
  • Paisagem Urbana: Padronizada – Predominância de uma mesma tipologia e gabarito.
  • PROBLEMÁTICA: No histórico da urbanização brasileira, o processo de expansão urbana de várias cidades foi estimulado pela especulação imobiliária. Dentro desse processo os conjuntos habitacionais destinados aos indivíduos de classes sociais mais baixas foram situados nas áreas periféricas. Esse processo acaba contribuindo para a dispersão da cidade e dessa população, resultando em uma exclusão social. Como se não fosse o bastante, essas áreas são completamente desprovidas de infraestrutura urbana e equipamentos, resultado de um mal planejamento urbano.

EXEMPLO EXTERNO – CIDADE TIRADENTES

  • O bairro foi planejado como um grande conjunto periférico e monofuncional do tipo localidade dormitório, para deslocamento de populações atingidas pelas obras públicas.
  • Atualmente são 160mil habitantes que formam a “cidade formal” e 60mil que formam a “cidade informal” – o bairro virou “cidade/distrito”. Para esses 220mil habitantes existem 74 equipamentos no geral, que abrange saúde, educação e infraestrutura, sendo 71 deles localizados na “cidade formal” e 3 na “cidade informal”.
  • A região dispões de 25 linhas de ônibus, estações do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. O tempo estimado de viagem até o Centro de São Paulo é de aproximadamente 1h50, mas os moradores do bairro dizem que levam até 2h30min para fazer o percurso.

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