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ANALISE DA CASA VILA MATILDE - 5º EIXO

Por:   •  7/3/2017  •  Seminário  •  1.316 Palavras (6 Páginas)  •  797 Visualizações

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ANÁLISE DA CASA DA VILA MATILDE ATRAVÉS DO ESTUDO SOBRE O 5º EIXO ORGANIZADOR NO SENTIDO DO ESPAÇO.

POLIDORO, Ana Paula.

GRAHL, Duéllyn Alberton.

KRÜGER, Gabriela Carneiro.

GIMENEZ, Luriá Coneglian.

SIMONI, Tainã Lopes.

RESUMO

O seguinte artigo apresenta o estudo da Casa da Vila Matilde, seu contexto histórico e como se transformou. A partir disso, obteve-se uma análise através do 5º Eixo Organizador no sentido do espaço, que fala sobre Espaço Amplo x Espaço Restrito, segundo o Livro A Construção no sentido da Arquitetura, escrito por J. Teixeira Coelho Neto. Após a análise, foi possível associar e compreender melhor o sentido do 5º Eixo.

PALAVRAS-CHAVE: 5º Eixo, Casa da Vila Matilde, Espaço Amplo, Espaço Restrito, Interior, Exterior.

1. INTRODUÇÃO

Este artigo foi composto através de pesquisas bibliográficas, cujo tema aborda uma análise da Casa da Vila Matilde relacionando-a com o espaço amplo e espaço restrito, segundo o Livro A Construção no Sentido da Arquitetura de J. Coelho Neto. Abrangendo também a definição do que é espaço amplo e espaço restrito, e um breve histórico sobre a casa.

A problemática da pesquisa foi relacionar a obra com o 5º Eixo Organizador no sentido do espaço.

O artigo tem como objetivo geral compreender melhor o sentido do 5º Eixo fazendo essa análise com a Casa. Para o entendimento do objetivo geral, foram formulados os seguintes objetivos específicos: Apresentação do 5º Eixo sobre Espaço Amplo x Espaço Restrito; Compreensão do contexto histórico da obra; Análise da obra segundo Espaço Amplo X Espaço restrito.

2. REFEERNCIAL TEÓRICO OU FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 5° EIXO: ESPAÇO AMPLO X ESPAÇO RESTRITO

A principio, quando se fala de espaço amplo e espaço restrito, a primeira idéia que se tem é que o espaço o espaço amplo está estreitamente ligado com o espaço exterior (o espaço amplo dirige-se para o exterior) e o espaço restrito familiariza-se de maneira exclusiva com o espaço interior. (NETO, 2002).

Há toda uma crença do estreito, do fechado, do escuro que se conduz ao grupo dos íntimos, do mistério e do secreto, onde teoricamente é bem mais vasta do que uma crença do amplo, do extenso, da imensidão. É bem provável que essa crença do restrito, de qualquer maneira, seja bem mais utilizada ao padrão do realismo do que a da imensidão. Bachelard caracteriza que a imensidão é uma ordem filosófica do exercício onírica. Almeja-se a imensidão, porem realiza-se o restrito. E quase nunca por inviabilidade materiais e econômicas. É um ser humano e particularmente o ser humano ocidental que teme a imensidão e se esconde no pequeno: a superioridade aparenta estar dirigida a ser somente contemplada e não vivida. Fato que pudesse verificar em toda a trajetória da arquitetura (NETO, 2002).

Encontra-se por verdadeiras diversidades entre o fascínio/ temor efetuado pela vastidão e aquele instigado pelo restrito - a precedente das quais representa precisamente que o restrito é de qualquer tipo, e provavelmente, explicito, já a tontura ocasionada pela vastidão é absoluta, categórica e nada apreensível. O que dirigi-se ao pleno acabamento da possibilidade da crença do restrito (onde os sinais dos mais diversos moldes de seu pronunciamento: residência, canto, baú, cacifo, envelope – alem disso os caixotes mágicos, a de Pandora, e as cartolas mágicas – e não obstante suas varias aparições no controle do sexual, etc.) Comparativamente com a da amplidão, formadora de idéias gerais vastas, brevemente deixadas ou revestidas de esclarecimento que o ser humano aprova facilmente – para que assim possa se livrar não tão rapidamente (NETO, 2002).

Como impor e calcular na realidade as medidas reais e físicas, do ambiente humano o qual distingue antes com o meio pequeno do que com o vasto – posto que não possa descer inferiormente de certos limites sob pena de semelhante tornar-se inumano? (DIAS, 2008).

Para os japoneses o tatame sempre foi um padrão de determinação da área, de modo que uma dependência é um oficio de explícitos números de tatames. Le Corbusier sugeriu com igualdade seu criticado e discutido padrão. Qualquer que seja o critério que se empregue a colocação das áreas e volumes de um ambiente só pode obedecer às intenções do ser humano se for realizado em torno de uma dialética contínua entre Amplo e Restrito (DIAS, 2008).

2.2 CASA VILA MATILDE

A residência esta inserida em um lote com 25m de profundidade por 4,8 metros de largura. O projeto possui uma casa térrea, com lavabo, sala, área de serviço, cozinha e suíte no térreo com o propósito de acatar a demanda da moradora. Existe um vinculo entre cozinha, lavabo, área de serviço e um jardim interno que se conectam com a sala, posicionada na parte frontal da casa, e os quartos ficaram na parte posterior. No centro da casa, o pátio segue a missão primordial de iluminar e a ventilar. Alem disso, essa área também serve de extensões da cozinha e da área de serviço. No pavimento a cima foi projetada uma suíte para receber visitas, que contem uma área aproximada de 95m².

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