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AS VIVÊNCIAS DOS IDOSOS NA CIDADE DE PELOTAS E A RELAÇÃO COM O BAIRRO ONDE VIVEM

Por:   •  13/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.431 Palavras (6 Páginas)  •  252 Visualizações

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AS VIVENCIAS DOS IDOSOS NA CIDADE DE PELOTAS E A RELAÇÃO COM O BAIRRO ONDE VIVEM

TULIO MATHEUS SOUZA ; NOME E SOBRENOME DO(S) 
CO-AUTOR(ES)2; GISELE SILVA PEREIRA

Universidade federal de Pelotas – tulio.sid@gmailcom

2Nome da Instituição do(s) Co-Autor(es) – e-mail do autor 2 (se houver)

Oxford Brookes University - UFPEL – gisele_pereira@hotmail.com

1. APRESENTAÇÃO

Diante do aumento da presença de pessoas maiores de 60 anos, no Brasil e no Reino Unido, surgem os questionamentos sobre como projetar uma cidade que esteja apta a receber essa população envelhecida. Esse é o desafio que o projeto “Projetando lugares com idosos: Rumo a comunidades amigas do envelhecimento” Topou.  .

Projetando lugares com idosos: Rumo a comunidades amigas do envelhecimento é um projeto de parceria internacional liderado pela Universidade Heriot-Watt em Edimburgo, no Reino Unido, e pela Universidade Federal de Pelotas, em Pelotas, no Brasil.

Esta pesquisa reconhece que simplesmente mudar a forma construída não é suficiente para criar um ambiente mais inclusivo para o envelhecimento, pois os lugares são mais do que espaços físicos. Ambientes viáveis ​​são articulados através de um forte sentido de lugar, definido como os vínculos sociais, psicológicos e emocionais que as pessoas têm com seu ambiente. Um forte senso de lugar resulta do acesso a apoios para participação ativa, oportunidades para construir e sustentar redes sociais e assumir um papel significativo na comunidade. Em contraste, um sentimento de deslocamento ou "falta de espaço" está associado à alienação, ao isolamento e à solidão, muitas vezes resultando em problemas adversos de saúde e bem-estar, particularmente entre os idosos vulneráveis. Socialmente, a criação de ambientes urbanos amigáveis ​​à idade que apoiam o sentido de lugar é parte integrante do envelhecimento bem-sucedido, garantindo que os idosos possam continuar a contribuir positivamente na velhice, atrasando a necessidade de cuidados institucionais e reduzindo os custos de saúde e assistência social. (place Age. 2016)

A pesquisa organizou-se da mesma forma em Pelotas, Belo Horizonte e Brasília, no Brasil. E Edimburgo, Glasgow e Manchester, no Reino unido.  

Na cidade de Pelotas, o projeto está vinculado à pró-reitoria de extensão e cultura, da Universidade federal de Pelotas, como um projeto de extensão.

Atuando assim, de maneira interdisciplinar em todos os seus trabalhos. A Equipe de pesquisadores é composta por professores do curso de arquitetura e urbanismo, e também do curso de turismo, da UFPEL. Contando também, com alunos de graduação e pós-graduação dos cursos de geografia e Arquitetura da UFPEL.

         Estando vinculado à extensão, o projeto busca uma maior proximidade da comunidade em geral com os assuntos acadêmicos, discutidos através da pesquisa. Como a comunidade idosa será a maior beneficiada e atingida pelos resultados do projeto, nada mais justo que ela esteja presente em todos os métodos adotados para o desenvolvimento do mesmo.

Muitos relatos apontam que o ambiente preferido pelos idosos, é a comunidade, onde eles podem permanecer ativos, socialmente conectados e independentes. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é analisar as vivências que os idosos têm com a sua vizinhança, para assim, entender a relação que os maiores 60 anos sentem com o seu bairro.

2. DESENVOLVIMENTO

Apoiando- se a ideia de obtermos diferentes níveis de classes sociais, escolaridades e diferentes vivências, em cada País, foram escolhidos, em cada cidade, três bairros distintos. Em Pelotas, os bairros participantes da pesquisa são: Fragata, Navegantes e Centro. Assim dentre todas as metodologias desenvolvidas pela pesquisa, foi realizada uma entrevista face a face, semiestruturada, com os idosos de cada bairro.

No bairro Navegantes foram realizadas 10 entrevistas, no bairro fragata foram realizadas 12, e no Centro, também foram feitas 10 entrevistas. As entrevistas foram realizadas durante os meses de Janeiro e Fevereiro, por uma equipe de pesquisadores composta por seis alunos, de graduação, e pós-graduação. Todas as entrevistas foram realizadas seguindo um roteiro padrão, que foi organizado pelos lideres do projeto, em escala nacional e internacional.  As perguntas do roteiro de entrevistas, são de certa forma, muito esclarecedoras para entender como é a vida dos idosos em suas comunidades, começando com perguntas relacionadas a vizinhança, como por exemplo o que o idoso gosta em sua comunidade? Como é viver na vizinhança? Quais são as vantagens e desvantagens de viver no bairro?

No segundo momento, as perguntas são relacionadas aos espaços públicos e apoios comunitários, contendo perguntas relacionadas à acessibilidade, ao transporte, a manutenção das ruas, etc.

Depois de realizadas, todas as entrevistas foram transcritas e impressas a fim de serem analisadas pela equipe de pesquisadores participantes da pesquisa. Para uma melhor organização dos dados analisados, obtidos, os mesmos foram agrupados em categorias encontradas nas entrevistas transcritas.

3. RESULTADOS

         

Como a pesquisa teve início em maio de 2016, o projeto ainda é muito recente, sendo assim não foi possível a obtenção de todos os resultados. Vale salientar, então, que todos os resultados apresentados a seguir são prévios e estão sujeitos a mudanças de acordo com o avanço da pesquisa.

As categorias que emergiram das entrevistas foram as seguintes:

 

Sentimento em relação ao lugar (residência e bairro); Vizinhança e relação entre vizinhos; Sentir-se respeitado ou importante; Melhor lugar para envelhecer; Participação (grupos de idosos, trabalho voluntário, etc.); Engajamento político; Aquisição de informação; Contato com jovens; Contanto com familiares; Condições de saúde; Se é ativo; Segurança/Violência.

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