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Edificações de Carater publico em Roma e Grecia

Por:   •  16/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.934 Palavras (16 Páginas)  •  305 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

CENTRO DE ARTES E ARQUITETURA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Edificações de Caráter Públicas em Roma e Grécia

       

  Acadêmicas: Bianca Mattana

Elaine Cristine Bayer

Lízia de Zorzi

Marina Zamboni

    Disciplina: Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I

       

                          Professora: Jaqueline Viel Caberlon Pedone

Caxias do Sul, Outubro de 2006

Sumário

1. Introdução  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  3

2. Edificações Públicas na Grécia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .4  

3. Edificações Públicas em Roma .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 15  

4. Conclusão .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  23

Bibliografia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  24

Introdução

Cada obre de caráter público tem sua história, tipologia e função própria. Através da função é possível ter uma idéia do que seriam os ginásios, termopólios, palestras hoje, alguns até mantiveram o nome semelhante ou até mesmo igual.

Novas técnicas de construção foram utilizadas nas cidades, Fóruns, Stoas, aquedutos, muralhas com o auxílio das colunas, arcos e suas repetições.

2. As Edificações Públicas na Grécia

Os gregos são responsáveis por levar a arquitetura ao seu apogeu. Eles construíram belíssimas cidades, amplas praças, teatros e templos magníficos. Os edifícios públicos das cidades gregas tiveram a sua quantidade, bem como variedade, aumentada, principalmente, a partir do final da época arcaica.

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Os centros da vida pública das cidades eram as Agoras, que correspondem, atualmente, às praças. Elas serviam para a indústria, para o comércio, para as atividades sociais e, também, para as atividades políticas.

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Na Atenas Clássica a Agora caracterizava-se como um vazio constante em meio ao compacto casario típico da cidade. Ela, de norte a sul tinha um desnível de, aproximadamente, dez metros. Em sua face oeste era limitada por uma seqüência de edifícios públicos, cada um representando um papel diferente na vida política da cidade. Em sua face leste era limitada por mercados e feiras livres.  Diagonalmente, de noroeste a sudeste, ela era atravessada pela via Panatenaica, parte da via Sagrada que ligava Eleusis à Acrópole. Com o passar dos séculos a Agora ficou rodeada por edifícios, tomando uma forma trapezoidal, com lados de 110-170 metros de longitude. Como em Atenas a Agora se localizava em um dos pontos mais baixos era possível, dali, vislumbrar a acrópole, o Areópago e a Pnyx, importantes espaços da cidade.

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Os edifícios reservados às instalações oficiais constituem o grupo mais importante dos edifícios públicos. Dentre eles merecem destaques as Stoas, longas e estreitas galerias abertas numa das suas laterais maiores, sustentadas por colunas com ritmo constante e com simetria bilateral que ficava ao redor da Agora. A aparência das Stoas não corresponde a um projeto preconcebido. Ela foi mudando com o desenvolvimento da cidade. No século V as Stoas funcionavam como ponto de encontro de pessoas, locais para debates e manifestações públicas, galerias de exposições, como a Stoa Poikite em Atenas, por exemplo, e sede de instituições, como é o caso, por exemplo, da Stoa de Zeus em Atenas. No fim da época clássica as Stoas se elevam como edifícios extensos de tamanho mediano ao longo das praças. No período helenístico elas passam a ser grandes edifícios com várias naves e duas plantas, com as longas linhas de colunas regulares. Os traçados retilíneos das Stoas dão às suas praças um caráter monumental.

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A Stoa de Atalo de Atenas, erguida pelo rei Atalo II de Pérgamo, é um bom exemplo desse tipo de construção. Ela se situava a cerca de 116,5 metros a leste da Agora. Nas laterais menores a Stoa possuía escadas que ligavam os dois andares da construção. Na parte posterior essa Stoa possuía 21 tendas em cada andar. A fachada ela era aberta e sustentada por uma linha de colunas com ritmo constante. No seu interior também havia uma linha de coluna com ritmo constante. A distancia entre as colunas situadas do lado de fora da construção era igual à metade da distância que existia entre as colunas internas. Observando essa Stoa podemos perceber, claramente, que ela é toda formada por retângulos e que ela tem uma perfeita simetria bilateral. 

                   

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Com o crescimento das populações e das cidades foram construídos aquedutos e fontes como, por exemplo, a Fonte dos Nove Canos, em Atenas.

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Para o comércio, a navegação e a indústria foram construídas instalações portuárias. Elas eram grandes galerias com cais, para o embarque e desembarque, locais de armazenamento de produtos, locais para reparo das embarcações e aduanas. Um exemplo dessas obras é o Farol de Alexandria, considerada uma das Sete Maravilhas do mundo, construído na época Ptoloméica e que serviu de modelo para muitos outros faróis antigos. Esta assombrosa construção de, aproximadamente, 120 metros de altura contava com uma complexa máquina hidráulica, e trezentos alojamentos para os mecânicos e operadores que a mantinham em funcionamento.

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