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Estudo do Tema: Luz Natural e Arquitetura: Estratégias de Captação e Sombreamento

Por:   •  22/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.764 Palavras (12 Páginas)  •  164 Visualizações

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Departamento de Arquitetura e urbanismo  (DAU)

Atividade 3: Estudo do Tema: Luz natural e arquitetura: Estratégias de captação e sombreamento.

Matéria: Conforto Ambiental

Turma: 2

Docente: Italo César Montalvão Guedes e Pedro Vítor Souza Ribeiro

Discentes: Felipe Mendonça Carvalho, João Victor dos Reis Almeida e Pedro Herã Santos Leite.

             Campus/Laranjeiras 2020.2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        1

DESENVOLVIMENTO        2

ESTUDO DE CASO 1        2.1

ESTUDO DE CASO 2        2.2

CONCLUSÃO        3

REFERÊNCIAS        4

1 – Introdução

Este estudo tem como tema “a luz natural e arquitetura: estratégias de captação e sombreamento”. A luz solar é muito importante para muitos seres vivos, para os seres humanos, além de servir para reduzir o consumo de energia elétrica nos edifícios, a luz natural também serve para melhorar a sensação dos indivíduos que frequentarão aquele local, para o conforto ambiental, visto que a luz do dia também pode melhorar a saúde das pessoas.

2 – Desenvolvimento

De acordo com o artigo “A iluminação natural no projeto de arquitetura: revisão sistemática da literatura”, realizado por Jéssica Cristine da Silva Fonseca Matos e Paulo Sergio Scarazzato, da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil, afirmam que a descoberta dos fotorreceptores demonstrou uma dupla função para os olhos humanos quando expostos à luz: possibilitar a visão pela geração de imagens e manter a saúde através dos efeitos não visuais. Portanto é de grande importância incluir os requisitos desses efeitos não visuais em recomendações e padrões de projeto de iluminação. Ainda mais, como citado anteriormente, é uma grande estratégia para a redução do consumo energético, pois no século XX, a iluminação natural foi posta de lado, pois a luz elétrica foi popularizada, porém, com a crise do petróleo na década de 70, houve um retorno à valorização da luz natural. A seguir, discutiremos sobre dois estudos de casos.

2.1 – Estudo de Caso 1

Tendo como base o artigo “Estratégias passivas visando maior eficiência energética no projeto de edifício de escritórios”, realizado pela instituição de ensino superior IMED, LIMA, Marcos Vinícius; SILVA, Thaísa Leal; Ribeiro, Lauro André.

Parte-se para uma análise específica de estudo de caso que tem como tema motivador a otimização da eficiência energética no projeto de edifício de escritórios, o tema se torna pertinente ao intuito de promover estudos a respeito da luz natural na arquitetura uma vez que, para a obtenção de uma maior eficiência energética e correções de conforto térmico, foram utilizadas técnicas que têm por base as estratégias de captação da luz solar e sombreamento, tratadas aqui como estratégias passivas, que por definição dizem respeito aos métodos que se utilizam da edificação sem a implementação de aparatos que requerem energia elétrica para seu funcionamento.

Todo projeto arquitetônico dele levar em consideração aspectos bioclimáticos e espaciais que, inevitavelmente, interagem com a estrutura, neste sentido é imprescindível a devida atenção aos usos da luz solar, sua correta utilização é capaz de promover os ajustes térmicos e de iluminação necessários, requerendo contudo devido cuidado, uma vez que a luz solar incidente em um espaço em determinada época do ano, pode tornar o ambiente impróprio em épocas diferentes, se fazendo necessário os devidos estudos e escolha correta e personalizada das técnicas e materiais empregados.

O estudo de caso desenvolvido com a concepção de um projeto modelo de 292,56 metros quadrados distribuídos em dois pavimentos, considerando entre 10 e 20 usuários diários fixos, onde o período de utilização dos escritórios ocorre das 9 às 18 horas. O prédio se localiza na cidade de Arvorezinha, situada no nordeste do Rio Grande do Sul inserida na Zona Bioclimática Dois (ZB2), a uma latitude -28° 52' 20'', e longitude -52° 10' 31''. Adotou-se o sistema solar passivo onde as áreas de trabalho estão orientadas à nascente e norte, com a intenção de conseguir um período maior de iluminação solar e consequente redução do uso de energia elétrica.

Como é possível observar por meio da figura 1, edificação modelo foi alongada no eixo leste-oeste, deixando a área de maior fachada para Norte, com o objetivo de obter a redução de ganhos térmicos indesejados no período do verão e melhor aproveitamento da radiação norte no inverno.

O plano envidraçado na orientação norte com elementos vazados permite controle da radiação no período de verão e permeabilidade no período do inverno, aquecendo o eixo central da edificação, composto por maior massa térmica. Considera-se que o correto isolamento das esquadrias e as baixas taxas de infiltração acarretem em maior controle térmico, gerando maior eficiência energética.

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(Figura 1. Fonte: LIMA, Marcos Vinícius; SILVA, Thaísa Leal; Ribeiro, Lauro André. Estratégias passivas visando maior eficiência energética no projeto de edifício de escritórios).

Utilizando os dados da carta solar, produzida por meio do software Analysis SOL-AR, (LAMBERTS, MACIEL, 2007) foi possível o cálculo das inclinações referentes aos brises adotados como estratégia de controle da iluminação natural de verão, pôde ainda ser realizada a transposição de todas as fachadas para a modelagem aberturas e sistemas de brises distintos, desta maneira cada fachada contribuirá de maneira controlada para a melhor utilização da iluminação natural e adequação da radiação solar, objetificando a melhora do desempenho energético.

Nessa linha de trabalho, cada setor foi distribuído no edifício de forma a se obter as melhores adequações térmicas, acústicas e de iluminação, para isto a sala multiuso e a sala de reuniões são hierarquizadas e possuem acesso independente, o que permite o controle de acessos e barreira acústica entre os diferentes usos da edificação.

Com pé direito duplo, a recepção se localiza a oeste, sua altura e volumetria têm por objetivo o aproveitamento da geometria solar na iluminação indireta, desta maneira, no verão o superaquecimento pode ser evitado, isso através de brises verticais e inclinados. Adicionalmente, com o objetivo de impedir que a insolação oeste se torne excessiva no entorno da porta de acesso, local onde usualmente se adota o fechamento translúcido, foi feito um rasgo no canto da edificação

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