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FICHAMENTO Capítulo I. Um estilo ou uma causa? Ou a quem pertence o mundo?

Por:   •  6/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.187 Palavras (5 Páginas)  •  589 Visualizações

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[pic 1]Universidade Federal de Uberlândia

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design

Docente: Ana Paula Tavares

Disciplina: Teoria e História da Arquitetura e das Artes 2

Discente: Eluane Isabela Batista Santos       Matrícula: 11511DIT035

Fichamento do Texto:

Capítulo I. Um estilo ou uma causa? Ou a quem pertence o mundo?

Uberlândia, MG

2016

  1. O Livro foi escrito em 1985/1986, com o objetivo mostrar que o objetivos dos "modernos" não eram apenas impressionar e conseguir encomendas do poder do momento.
  2. A autora afirma que a arquitetura na "Belle Époque" das Escolas de Belas Artes, é um simples jogo de formas e volumes, sendo que a construção se limita a observação do exterior, tornando o interior um mistério.
  3. A arquitetura moderna não se restringe apenas as produções durante os anos 50/60 sob pressão, para melhor compreensão é preciso retomar os contexto históricos da época entre as duas guerras mundiais.
  4. Naquela época muitos arquitetos sofreu um grande regresso, e as favelas passaram a produção de uma arquitetura sem arquiteto, seguindo o conceito DIY, sendo a arquitetura considerada apenas um aspecto plástico, sem nenhuma referência  a qualquer programa funcional  e os valores de uso da construção.
  5. O moderno não era um estilo mas sim uma causa.
  6. A grande importância entre os arquitetos modernistas em diversas partes do mundo, não eram as datas de suas produções que importavam, mais a ideia e ser importantes pioneiros da nova arquitetura, e no diferencial que isso ocorreria na sociedade.
  7. A Sociedade maquinista chamada por Le Corbusier, passou a considerar importante a necessidade de massa, que era ignorada por muitos outros arquitetos, sendo essas necessidades respondidas também por uma arquitetura em massa.
  8. Quando aparece essa ideologia do moderno na arquitetura e no urbanismo, em todos os países da Europa atingidos pela guerra desenvolvem-se vastas campanhas reivindicando uma vida melhor, uma transformação das relações sociais. Grandes parcelas da população acreditam na iminência de transformações sociais e políticas fundamentais.
  9. A partir daí surge os funcionalistas e Novembergruppe na Alemanha, Le Corbusier e o movimento do L’Esprit Nouveau na França. É a revolução que proporciona aos futuristas russos um campo de ação política e social.
  10. As circunstâncias políticas e sociais do pós-guerra são determinantes nas tomadas de posições arquitetônicas e urbanísticas adotadas.
  11. Na época a França, possuía um nível baixo de urbanização e industrialização, tornando a consciência maior desses problemas. Sobre tudo a ideologia progressista da década de vinte diz que o mundo mudará radicalmente, e logo a sociedade  mais justa, fraterna  e igualitária, surgirá das ruínas das antigas.
  12. Os arquitetos de vanguarda das décadas de vinte e triste, tinham esperanças, em criar soluções para uma nova sociedade.
  13. Foi na arquitetura moderna que passou a criar espaços coletivos, autossuficientes. Sendo este não apenas com princípios de organização de uma outra vida cotidiana livre das convenções e aberta para o futuro.
  14. A arquitetura moderna tem como objetivo dar aos habitantes dos cortiços industriais alemães condições de vida decente, expressa tanto pela forma geral dos conjuntos quanto por suas formas propriamente arquitetônicas, tanto pela arborização e arranjos paisagísticos como pela pesquisa cromática de interiores e exteriores.
  15. Para resolver o problema da habitação em massa, começou-se a usar técnicas que na época eram novas, aumentando assim a produtividade e diminuindo os prazos e custos. Colocaram ao serviço da população equipamentos coletivos que substituíam certos utensílios domésticos, e trouxeram para o conjuntos elementos da natureza que tragicamente eram ausente nas habitações operárias.
  16. Os sindicatos operários edificaram a maior parte dos conjuntos modernos, sendo o progresso social e político sustento para uma arquitetura voltada para a satisfação da grande massa de usuários potenciais.
  17. Após a Revolução de Outubro de 1917, os arquitetos tinham com objetivo dar ao povo russo, grosseiro, inculto, em sua maioria camponês, uma cultura nova à altura da Revolução e do projeto de sociedade que ela implicara.
  18. O aspecto cultura vai muito além do conhecimento, mais está ligado a desenvolver a cultura do trabalho, a cultura da vida, a cultura do modo de vida.
  19. Para construir essa sociedade, fundada como tinham explicado todos os teóricos do socialismo, sobre novas relações de produção, resultantes da apropriação coletiva  das máquinas, indústrias, instrumentos de comércio e bancos, mas fundada também sobre novas relações entre os indivíduos, os grupos sociais e os sexos, eram indispensável transformar os hábitos e os comportamentos forjados pela sociedade antiga.
  20. Os arquitetos não interessavam inventar formas originais e inéditas, ou copiar o Ocidente.  As formas tornadas possíveis pela utilização das técnicas e materiais surgidos com a Revolução Industrial serão para eles instrumentos, ferramentas dessa reconstrução do modo de vida.
  21. Os arquitetos que se intitulam construtivistas, se organizavam militante por um novo modo de vida socialista e sua tradução arquitetônica.
  22. Russa e Alemanha foram os países que sofreram maior impacto da arquitetura moderna.
  23. Na França apenas Le Corvusier e André Lurçat que representação a arquitetura moderna.
  24. Em outros países da Europa pequenos grupos de arquitetos começaram a questionar o conceito tradicional da profissão, tentaram construir um projeto de sociedade.
  25. Em 1977, em Berlim-Oeste foi inaugurada uma grande exposição intitulada “Tendências dos Anos Vinte. Essa foi a última vez onde esse período tão difamado depois e frequentemente apresentado como a fonte primária dos processos arquitetônicos do pós Segunda Guerra Mundial foi considerado, sem reservas, positivo.
  26.  Uma questão central dos anos vintes era “A quem pertence o mundo?”. Os criadores artísticos da vanguarda dos anos vinte, entre eles os arquitetos, acreditavam que a arte, a arquitetura e a organização urbana deixariam de ser um reflexo da sociedade  existente para se tornarem um dos instrumentos privilegiados de sua reconstrução.
  27. Para os artistas produtivistas a arte não deve mais se limitar a descrever a vida, ela deve organizar a própria vida.
  28. Para alguns adeptos do marxismo ortodoxo, essa concepção de uma “arte-organização da vida”, essa arquitetura à imagem de uma sociedade que ainda não existe, parece ser contrária ao que é uma das teses centrais da estética marxista, a do “reflexo”, segundo a qual a obra de arte só poderia ser o reflexo da sociedade existente e não poderia, portanto, representar a do futuro menos ainda contribuir para sua instauração.
  29. Os construtivistas e funcionalistas dos anos vinte acreditavam que a história lhes reservara uma missão, para realiza-las eles aceitaram riscos que a imensa maioria de seus colegas não soube ou não quis aceitar.
  30. Para os arquitetos, a função da arquitetura não se limitava à satisfação das necessidade biológicas primárias, eles consideravam sua função exatamente como a de parteiros de uma sociedade nova na qual o que Le Corbusier chamava das “Alegrias Essenciais” não seria mais um privilégio, mais sim um direito.
  31. Não eram todos os arquitetos que poderiam ser classificados como “modernos”, entre as duas guerras mundiais foram também militantes políticos da “esquerda” de sua época.
  32. Para a autora, foram considerados arquitetos “modernos” aqueles que tinha preocupações formais e técnicas para alguns, formais e técnicas mais também sociais para outros.
  33. Os pioneiros da arquitetura moderna para eles o modernos não foi só um estilo, mas uma causa, embora para outros arquitetos constituísse em uma gratificação, e muitos não aderiram pois poderiam esperar do exercício tradicional da profissão: dinheiro e fama.

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